O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) concluiu as investigações da Operação Leite Adulterado III, que resultou na prisão de 16 pessoas, sendo que 11 ainda estão detidas. Além das onze empresas investigadas que já tinham sido divulgadas, a promotoria divulgou as marcas para as quais as empresas suspeitas de adulterar o leite enviavam o produto. Entre as marcas compradoras estão a Danone, Shefa, Szura, Bel, G.O.P. Alimentos do Brasil/Abralat e Terra Viva/Cooperoeste. No entanto, elas não tem responsabilidade criminal, segundo o Ministério Público.
O promotor da Comarca de Quilombo, um dos coordenadores da investigação, Carlos Alberto Galdino, disse que apesar de que as empresas que compraram o leite também podem ser vítimas, o nome foi divulgado pelo interesse do consumidor.
- O consumidor tem o direito de saber que elas receberam leite de empresas suspeitas de fraude para que eles possam decidir se continuam consumindo ou não - declarou o promotor.
A partir da divulgação dos lotes com adulteração, eles também podem solicitar a troca do produto. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está rastreando os produtos adulterados e deve divulgar os lotes em breve.
Outro motivo para a divulgação dos nomes, segundo o promotor, é que foi comprovado que as seis empresas recebiam leite dos laticínios investigados. Galdino disse que cabe ao Mapa apurar o recebimento deste produto.
Ele esclareceu que a adição de produtos químicos nos laticínios envolvidos na Operação Leite Adulterado III tinha como objetivo burlar os testes de qualidade realizado pelas empresas compradoras. Mesmo assim algumas cargas foram recusadas. Galdino disse que na próxima segunda-feira deve ser encaminhada a denúncia do MPSC para a Justiça. Ele não confirmou se todos os presos serão denunciados, mas disse que mais pessoas podem ser incluídas na denúncia.
Esclarecimento
O Diário Catarinense tentou entrar em contato com todas as empresas citadas pelo Ministério Públio, algumas encaminharam seus posicionamentos mas nem todas responderam.
1- Danone: A Danone Brasil não recebeu qualquer notificação do Ministério Publico referente à operação leite adulterado III e destaca que já adota de forma sistemática medidas preventivas para possíveis fraudes do leite, para garantir a qualidade e a segurança alimentar de seus produtos. A Danone não está comprando leite das empresas agora citadas e reitera seu compromisso em oferecer aos consumidores produtos de qualidade, por meio da manutenção de rigorosos parâmetros de segurança alimentar e qualidade em toda sua cadeia produtiva; colocando-se à disposição para contribuir com as autoridades competentes nas investigações para coibir tais práticas.
2- Cooperoeste/Terra Viva: A Cooperoeste/Laticínios Terra Viva divultou nota no site da cooperativa onde esclarece que todo o leite adquirido passa por rigorosos exames laboratoriais e, o produto que não está em conformidade, é descartado, com o objetivo de garantir a qualidade para o consumidor. O Laticínio não foi notificado e lembrou que não é alvo de investigação do Ministério Público. A Cooperoeste finalizou informando que apóia as iniciativas para contra fraudes para garantir a qualidade do leite.
3- G.O.P. Alimentos do Brasil Ltda/Arbralat- A empresa encaminhou uma nota onde informa que não foi notificada e que não é alvo de denúncia e nem de investigação, conforme nota do próprio Ministério Público.
A empresa garante em nota que todos os produtos passam por rigoroso controle de qualidade e fiscalização do Ministério da Agricultura, que não apontaram nenhuma adulteração.
Também informou que a quantidade de produto adquirida de empresa suspeita é pequena e que não há prova de que recebeu leite adulterado. Além disso houve a suspensão de compra de leite de empresa suspeita.
A empresa garantiu aos consumidores que seus produtos estão aptos para o consumo.
4- Bel: Não havia ninguém para atender a imprensa, somente amanhã em horário comercial
5- Shefa: A reportagem tentou contato com o telefone da assessora responsável, mas ninguém atendeu
6-Szura- A empresa ficou de dar um posicionamento mas não retornou até o fechamento desta matéria. Tentamos ligar novamente mas ninguém atendeu.
Fonte: Diário Catarinense
O promotor da Comarca de Quilombo, um dos coordenadores da investigação, Carlos Alberto Galdino, disse que apesar de que as empresas que compraram o leite também podem ser vítimas, o nome foi divulgado pelo interesse do consumidor.
- O consumidor tem o direito de saber que elas receberam leite de empresas suspeitas de fraude para que eles possam decidir se continuam consumindo ou não - declarou o promotor.
A partir da divulgação dos lotes com adulteração, eles também podem solicitar a troca do produto. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está rastreando os produtos adulterados e deve divulgar os lotes em breve.
Outro motivo para a divulgação dos nomes, segundo o promotor, é que foi comprovado que as seis empresas recebiam leite dos laticínios investigados. Galdino disse que cabe ao Mapa apurar o recebimento deste produto.
Ele esclareceu que a adição de produtos químicos nos laticínios envolvidos na Operação Leite Adulterado III tinha como objetivo burlar os testes de qualidade realizado pelas empresas compradoras. Mesmo assim algumas cargas foram recusadas. Galdino disse que na próxima segunda-feira deve ser encaminhada a denúncia do MPSC para a Justiça. Ele não confirmou se todos os presos serão denunciados, mas disse que mais pessoas podem ser incluídas na denúncia.
Esclarecimento
O Diário Catarinense tentou entrar em contato com todas as empresas citadas pelo Ministério Públio, algumas encaminharam seus posicionamentos mas nem todas responderam.
1- Danone: A Danone Brasil não recebeu qualquer notificação do Ministério Publico referente à operação leite adulterado III e destaca que já adota de forma sistemática medidas preventivas para possíveis fraudes do leite, para garantir a qualidade e a segurança alimentar de seus produtos. A Danone não está comprando leite das empresas agora citadas e reitera seu compromisso em oferecer aos consumidores produtos de qualidade, por meio da manutenção de rigorosos parâmetros de segurança alimentar e qualidade em toda sua cadeia produtiva; colocando-se à disposição para contribuir com as autoridades competentes nas investigações para coibir tais práticas.
2- Cooperoeste/Terra Viva: A Cooperoeste/Laticínios Terra Viva divultou nota no site da cooperativa onde esclarece que todo o leite adquirido passa por rigorosos exames laboratoriais e, o produto que não está em conformidade, é descartado, com o objetivo de garantir a qualidade para o consumidor. O Laticínio não foi notificado e lembrou que não é alvo de investigação do Ministério Público. A Cooperoeste finalizou informando que apóia as iniciativas para contra fraudes para garantir a qualidade do leite.
3- G.O.P. Alimentos do Brasil Ltda/Arbralat- A empresa encaminhou uma nota onde informa que não foi notificada e que não é alvo de denúncia e nem de investigação, conforme nota do próprio Ministério Público.
A empresa garante em nota que todos os produtos passam por rigoroso controle de qualidade e fiscalização do Ministério da Agricultura, que não apontaram nenhuma adulteração.
Também informou que a quantidade de produto adquirida de empresa suspeita é pequena e que não há prova de que recebeu leite adulterado. Além disso houve a suspensão de compra de leite de empresa suspeita.
A empresa garantiu aos consumidores que seus produtos estão aptos para o consumo.
4- Bel: Não havia ninguém para atender a imprensa, somente amanhã em horário comercial
5- Shefa: A reportagem tentou contato com o telefone da assessora responsável, mas ninguém atendeu
6-Szura- A empresa ficou de dar um posicionamento mas não retornou até o fechamento desta matéria. Tentamos ligar novamente mas ninguém atendeu.
Fonte: Diário Catarinense