Em um ano marcado por bons resultados e evolução surpreendente, a atleta cadeirante Aline Rocha, patrocinada pelo Laboratório Pasteur, participou pela primeira vez em uma prova de 42 quilômetros. As dificuldades do percurso, como asfalto de baixa qualidade, as diversas subidas ao longo do percurso e principalmente a participação de atletas estrangeiros, fizeram da Maratona Internacional de São Paulo, um evento carregado de desafios.
Por muito tempo, correr uma Maratona (42.195m) parecia algo muito distante, principalmente para uma atleta cadeirante que morava no interior de Santa Catarina. Em sua primeira corrida de rua, em 2011, o percurso de 8,4km já era um grande desafio para ela que conseguiu fazer a distância em 51 minutos. Em 2012, o mesmo percurso foi feito em apenas 38min e a energia proporcionada pelo público que prestigia as provas de rua, motivou Aline Rocha a correr sua primeira São Silvestre que foi marcada pelo atraso (largou 4 minutos depois dos demais cadeirantes), perdeu uma de suas luvas no percurso, e com dores no pescoço, mal conseguia levantar a cabeça nos últimos quilômetros de uma prova que concluiu em 1h21min. Em 2013, participou de uma Meia-Maratona no estado da Flórida/EUA e com 1h40min de prova em um percurso totalmente plano, teve sua dificuldade. Mas, na São Silvestre de 2013 onde passou a utilizar um equipamento mais adequado, fazendo os 15km em 1h01min alimentou uma esperança, a de dedicar-se inteiramente as corridas em cadeira de rodas. Em 2014 teve que fazer escolhas, passou a morar em São Caetano do Sul para fins de treinamento, o que lhe rendeu recorde brasileiro nas provas de 800m, 1.500m e 5.000m. No final de agosto sua participação na Meia-Maratona Internacional do Rio de Janeiro (21.095m) foi marcada por forte dores no ombro direito, porém completou a prova em 1h05min. Mesmo com desafios cada vez mais crescentes, participar da Maratona Internacional de São Paulo seria uma experiência com o intuito de melhorar sua preparação para competir no Japão (09/nov), onde completar o percurso (42.195m) era apenas um desejo, um pouco distante.
A garra, o empenho e dedicação fazem os atletas surpreenderem suas próprias expectativas. Com a participação de atletas estrangeiro, haja vista que a parceria do Comitê Paralímpico Brasileiro e Comitê Paralímpico Internacional com empresa organizadora da Maratona Internacional de São Paulo, estaria fazendo com que as marcas dessa prova fossem homologadas para o Ranking Nacional e Internacional. Com esse diferencial, os atletas Alfonso Zaragoza (Mexico), Fernando Sanchez (Mexico), Bayron Lopes (Equador) e Alicia Ibarra (Mexico) vieram ao Brasil e engrandecer a disputa. O desafio tornava-se ainda maior para os atletas brasileiros.
A dupla brasileira que mais surpreendeu foram Heitor Mariano dos Santos (4º lugar e melhor brasileiro) e Aline dos Santos Rocha (2º lugar e melhor brasileira). Aline conta que devido a problemas com o hotel, ambos competiram sem comer café da manhã. Uma xícara de café e uma maçã foi tudo que os atletas conseguiram comer, pois não havia tempo hábil para uma refeição mais adequada, pois o próprio hotel não cumpriu com a organização de um café da manhã coerente para atletas. Mesmo debilitados, em uma prova extremamente difícil, Heitor Mariano concluiu o percurso em 2h06min e Aline Rocha fez em 2h18min.
O próximo desafio para Aline Rocha está no outro lado do mundo. No dia 09 de novembro estará competindo a prova de 21km na Oita Internacional Wheelchair Marathon, o mais tradicional e importante evento da categoria cadeirante no mundo.
Fonte: Assessoria de Comunicação
Por muito tempo, correr uma Maratona (42.195m) parecia algo muito distante, principalmente para uma atleta cadeirante que morava no interior de Santa Catarina. Em sua primeira corrida de rua, em 2011, o percurso de 8,4km já era um grande desafio para ela que conseguiu fazer a distância em 51 minutos. Em 2012, o mesmo percurso foi feito em apenas 38min e a energia proporcionada pelo público que prestigia as provas de rua, motivou Aline Rocha a correr sua primeira São Silvestre que foi marcada pelo atraso (largou 4 minutos depois dos demais cadeirantes), perdeu uma de suas luvas no percurso, e com dores no pescoço, mal conseguia levantar a cabeça nos últimos quilômetros de uma prova que concluiu em 1h21min. Em 2013, participou de uma Meia-Maratona no estado da Flórida/EUA e com 1h40min de prova em um percurso totalmente plano, teve sua dificuldade. Mas, na São Silvestre de 2013 onde passou a utilizar um equipamento mais adequado, fazendo os 15km em 1h01min alimentou uma esperança, a de dedicar-se inteiramente as corridas em cadeira de rodas. Em 2014 teve que fazer escolhas, passou a morar em São Caetano do Sul para fins de treinamento, o que lhe rendeu recorde brasileiro nas provas de 800m, 1.500m e 5.000m. No final de agosto sua participação na Meia-Maratona Internacional do Rio de Janeiro (21.095m) foi marcada por forte dores no ombro direito, porém completou a prova em 1h05min. Mesmo com desafios cada vez mais crescentes, participar da Maratona Internacional de São Paulo seria uma experiência com o intuito de melhorar sua preparação para competir no Japão (09/nov), onde completar o percurso (42.195m) era apenas um desejo, um pouco distante.
A garra, o empenho e dedicação fazem os atletas surpreenderem suas próprias expectativas. Com a participação de atletas estrangeiro, haja vista que a parceria do Comitê Paralímpico Brasileiro e Comitê Paralímpico Internacional com empresa organizadora da Maratona Internacional de São Paulo, estaria fazendo com que as marcas dessa prova fossem homologadas para o Ranking Nacional e Internacional. Com esse diferencial, os atletas Alfonso Zaragoza (Mexico), Fernando Sanchez (Mexico), Bayron Lopes (Equador) e Alicia Ibarra (Mexico) vieram ao Brasil e engrandecer a disputa. O desafio tornava-se ainda maior para os atletas brasileiros.
A dupla brasileira que mais surpreendeu foram Heitor Mariano dos Santos (4º lugar e melhor brasileiro) e Aline dos Santos Rocha (2º lugar e melhor brasileira). Aline conta que devido a problemas com o hotel, ambos competiram sem comer café da manhã. Uma xícara de café e uma maçã foi tudo que os atletas conseguiram comer, pois não havia tempo hábil para uma refeição mais adequada, pois o próprio hotel não cumpriu com a organização de um café da manhã coerente para atletas. Mesmo debilitados, em uma prova extremamente difícil, Heitor Mariano concluiu o percurso em 2h06min e Aline Rocha fez em 2h18min.
O próximo desafio para Aline Rocha está no outro lado do mundo. No dia 09 de novembro estará competindo a prova de 21km na Oita Internacional Wheelchair Marathon, o mais tradicional e importante evento da categoria cadeirante no mundo.
Fonte: Assessoria de Comunicação