Santa Catarina que tem a menor concentração de renda do Brasil também é responsável pela maior desigualdade entre homens e mulheres, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além disso, o levantamento mostra uma piora no Índice de Gini (indicador desigualdade) do Brasil em 2013 em relação ao ano anterior. É a primeira piora do país desde 2001, quando o IBGE começou a disponibilizar os números do Pnad. Santa Catarina também teve números piores no índice geral.
Com rendimento médio por mês de R$ 1.447 em 2013, último ano avaliado pela pesquisa, as mulheres catarinenses ganharam 64,1% (R$ 2.259) do que recebem os homens. Um ano antes, esse percentual era um pouco maior: 65,7%. Na comparação com as mulheres de outros Estados, as catarinenses também amargaram uma piora, passando da sétima para a nona colocação entre 2012 e 2013. Enquanto os homens do Estado estão na terceira colocação.
Para o governo de Santa Catarina, os dados ruins são isolados. Rafael Palmares, secretário Adjunto de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, explica que a única saída para diminuir a diferença de renda entre homens e mulheres é apostar na qualificação da população.
- Esse problema da discrepância na renda de homens e mulheres é histórico e não se resolve de uma hora para outra. O governo está investindo em programas de qualificação profissional, principalmente para o sexo feminino. No entanto, é preciso olhar Santa Catarina de maneira mais ampla do que os dados do Pnad. Por exemplo, temos uns dos menores índices de desemprego do mundo - disse o secretário.
De acordo com o economista e professor de gestão de política pública da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Eduardo Guerini, os números ruins do Pnad mostram uma tendência negativa, o que representaria uma saturação das políticas sociais dos setores públicos Estadual e Federal.
- Não existe política de redistribuição de renda no país. Se não houver investimento sério em educação, as bolsas criadas nos últimos governos apenas aumentam a concentração de renda, pois o cidadão de baixa renda não tem como crescer socialmente - contou Guerini.
Fonte: Diário Catarinense
Além disso, o levantamento mostra uma piora no Índice de Gini (indicador desigualdade) do Brasil em 2013 em relação ao ano anterior. É a primeira piora do país desde 2001, quando o IBGE começou a disponibilizar os números do Pnad. Santa Catarina também teve números piores no índice geral.
Com rendimento médio por mês de R$ 1.447 em 2013, último ano avaliado pela pesquisa, as mulheres catarinenses ganharam 64,1% (R$ 2.259) do que recebem os homens. Um ano antes, esse percentual era um pouco maior: 65,7%. Na comparação com as mulheres de outros Estados, as catarinenses também amargaram uma piora, passando da sétima para a nona colocação entre 2012 e 2013. Enquanto os homens do Estado estão na terceira colocação.
Para o governo de Santa Catarina, os dados ruins são isolados. Rafael Palmares, secretário Adjunto de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, explica que a única saída para diminuir a diferença de renda entre homens e mulheres é apostar na qualificação da população.
- Esse problema da discrepância na renda de homens e mulheres é histórico e não se resolve de uma hora para outra. O governo está investindo em programas de qualificação profissional, principalmente para o sexo feminino. No entanto, é preciso olhar Santa Catarina de maneira mais ampla do que os dados do Pnad. Por exemplo, temos uns dos menores índices de desemprego do mundo - disse o secretário.
De acordo com o economista e professor de gestão de política pública da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Eduardo Guerini, os números ruins do Pnad mostram uma tendência negativa, o que representaria uma saturação das políticas sociais dos setores públicos Estadual e Federal.
- Não existe política de redistribuição de renda no país. Se não houver investimento sério em educação, as bolsas criadas nos últimos governos apenas aumentam a concentração de renda, pois o cidadão de baixa renda não tem como crescer socialmente - contou Guerini.
Fonte: Diário Catarinense