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Santa Catarina tem a menor desigualdade do país, de acordo com IBGE

Santa Catarina é o Estado com a menor concentração de renda no país. É o que revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE. Na contra-mão do bom resultado, a diferença salarial entre homens e mulheres concentra a maior diferença no Brasil: elas receberam 64,1% do rendimento de trabalho masculino. A pesquisa leva em conta dados coletados em 2013.

A desigualdade é calculada pelo Índice de Gini que considera a distribuição do rendimento médio mensal real de todos os trabalhos. No Brasil, a pesquisa indicou que houve uma elevação na concentração desse rendimento (de 0,496 em 2012 para 0,498 em 2013). A Região Nordeste apresentou o maior nível de desigualdade na distribuição desse rendimento (0,523), onde o Piauí (0,566) foi o destaque nacional. O menor grau de concentração de renda entre as pessoas ocupadas foi encontrado na Região Sul (0,457), onde Santa Catarina registrou o menor coeficiente do país (0,436).

- Não afirmaria que há uma melhora ou uma piora na concentração de renda. Diria que a gente está na mesma condição de 2011 - afirmou Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad.

De acordo com a Pnad 2013, o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos dos homens no Brasil foi de R$ 1 890 e o das mulheres, R$ 1 392. Em termos proporcionais, as mulheres receberam em média 73,7% do rendimento de trabalho dos homens. Em 2012, essa proporção era de 72,8%. O menor diferencial do rendimento médio por sexo foi verificado no Amapá, onde as mulheres receberam 98,2% do rendimento de trabalho dos homens, ao passo que o maior diferencial foi verificado em Santa Catarina, onde as mulheres receberam 64,1% do rendimento de trabalho dos homens.

Santa Catarina também apresenta a menor taxa de desocupação das pessoas de 15 anos ou mais: 3,1%. Seguida por Mato Grosso do Sul (3,5%) e Rio Grande do Sul (4,3%). Nos dados divulgados ano passado, referente a 2012, o Estado também apresentava a menor taxa de desocupação, com indíce de 3%.

Fonte: Diário Catarinense