Investimentos no setor produtivo também foram tratos em reunião. A produção anual da forrageira no município chega a 400 toneladas.
Membros da Associação dos Produtores de Alfafa e produtores de alfafa, participaram de reunião nesta semana com o prefeito de Herval d’ Oeste, Nelson Guindani, o vereador Gilmar Dri, o coordenador de eventos do Núcleo Catarinense do Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador, Natalício Vanbommel, e diretor de Marketing da Santur, Armindo Haro Neto, para tratar da divulgação e comercialização do produto, além de discutir investimentos no setor produtivo.
Herval d’ Oeste é conhecida como a capital catarinense da alfafa. A cultura de plantar alfafa existe há mais de 70 anos no município. A planta é considerada a rainha das forrageiras e já faz parte da cultura dos produtores, além de ser uma das bases da economia da cidade.
“A planta é renda permanente para agricultura familiar. E ainda é pouco difundida, tanto para comercialização aos animais e o uso para a alimentação humana. Por isso recebemos os investidores do setor, do ramo de criação de cavalo e produtores do município para discutir ações pontuais”, disse Guindani. “Discutirmos a ampliação de investimento no setor produtivo da região, que possui Cambissolo - rico em minerais. Para que seja feito investimentos, precisamos da garantia da comercialização, e que os criadores de cavalos consumam a produção interna e gerem movimento econômico ao município”, destacou o prefeito que é produtor da planta, e discutiu a inclusão de mecanização, a fim de aumento da produção e até a exportação do produto.
A planta é rica em proteínas e utilizada como alimentos para cavalos. O broto, já é utilizado como complemento na merenda escolar, sendo utilizada em sucos, saladas, bolos e outras receitas.
Natalício Vanbommel, coordenador de eventos do Núcleo Catarinense do Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador, disse que em evento Nacional do setor de Nutrição Animal, realizado em Belo Horizonte, fez contato com o diretor de Marketing da Santur, Armindo Haro Neto, que comentou sobre a produção de alfafa e a qualidade do produto de Herval d’ Oeste. “Não conhecia essa potencialidade de Herval d’ Oeste, sequer tinha visitado o município, sabia da qualidade do produto, reconhecida nacionalmente pelos criadores de cavalos”, disse. “O consumo diário da forrageira chega a 5kg. Hoje cada criador chega usa até 4 mil kg ao mês. E buscam nos estados do Rio Grande do Sul e até do Paraná, o intuito deste contato é que Herval d’ Oeste forneça a alfafa aos criadores do estado e despertar o interesse de outros”.
O diretor de Marketing da Santur, Armindo Haro Neto, articulou a reunião em Herval d’ Oeste, e destacou que o intuito é abrir a possibilidade de venda para os criadores de cavalos de Santa Catarina e que o dinheiro permaneça no estado, ampliando a produção para o país. “O prefeito Nelson Guindani, apresentou dados técnicos, como produtor da cultura e abriu um diálogo muito importante.
O diretor de Marketing, também convidou o setor produtivo para participar de um evento Nacional que acontece em Novembro evento em Florianópolis.
Saiba mais - Herval d’ Oeste possui 783 propriedades rurais, compreendendo cerca de 650 famílias, destas, em torno de 200 famílias trabalham com a cultura da alfafa sendo esta complemento e fonte de renda das propriedades.
Hoje somadas, a produção ocupa uma área total de 500 hectares de plantação.
A cultura da alfafa, segundo contam os produtores mais velhos, começou no início da década de 30 através do advento da linha férrea, meio de transporte para o Estado de São Paulo.
“Os perfis das propriedades produtoras de alfafa têm em média 12 hectares, caracterizando minifúndios. O cultivo se dá em áreas de eclividade acima de 20%, ocupando uma área onde não são utilizadas para plantio de culturas anuais, como exemplo o feijão e o milho”, explica o prefeito.
Estima-se que com a tecnologia utilizada, o agricultor poderá obter produtividade de 10 a 13 ton/ha/ano de feno, sendo salutar o fato de o solo de Herval d’Oeste possuir fertilidade natural para esta cultura, o que torna o plantio de baixo custo. A produção anual da forrageira no município chega a 400 toneladas.
“A alfafa é considerada como perene e conforme o manejo, são realizados de sete a oito cortes por ano, tendo como duração média de até sete anos produzindo feno, sem necessitar de muita correção do solo”, pontua Guindani.
Quanto ao mercado, ele vê como garantido, pois existe hoje cerca de cinco compradores de feno, que comercializam a produção para os estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, bem como para todo o Estado de Santa Catarina.
“Esta cultura torna-se viável dentro das propriedades rurais, sendo uma excelente alternativa de renda para os pequenos produtores, pois proporciona retorno rápido em um prazo de 35 dias, o que provoca um equilíbrio financeiro na propriedade, utiliza mão-de-obra familiar, o que reduz custos, aproveitando o potencial humano da propriedade”, explica o prefeito.
A produção de alfafa de Herval d’ Oeste se dá de forma artesanal, com a utilização de poucos insumos modernos, uma vez que não agridem o solo, preservando assim o meio ambiente.
A tradição do cultivo da alfafa é reconhecida pela Lei Nº. 12.594 de 04 de julho de 2003, como “Capital Catarinense da Alfafa”.
Foto: Paula Patussi/ASCOM – Prefeitura de Herval d’ Oeste
Fonte: Da Assessoria de Imprensa
Membros da Associação dos Produtores de Alfafa e produtores de alfafa, participaram de reunião nesta semana com o prefeito de Herval d’ Oeste, Nelson Guindani, o vereador Gilmar Dri, o coordenador de eventos do Núcleo Catarinense do Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador, Natalício Vanbommel, e diretor de Marketing da Santur, Armindo Haro Neto, para tratar da divulgação e comercialização do produto, além de discutir investimentos no setor produtivo.
Herval d’ Oeste é conhecida como a capital catarinense da alfafa. A cultura de plantar alfafa existe há mais de 70 anos no município. A planta é considerada a rainha das forrageiras e já faz parte da cultura dos produtores, além de ser uma das bases da economia da cidade.
“A planta é renda permanente para agricultura familiar. E ainda é pouco difundida, tanto para comercialização aos animais e o uso para a alimentação humana. Por isso recebemos os investidores do setor, do ramo de criação de cavalo e produtores do município para discutir ações pontuais”, disse Guindani. “Discutirmos a ampliação de investimento no setor produtivo da região, que possui Cambissolo - rico em minerais. Para que seja feito investimentos, precisamos da garantia da comercialização, e que os criadores de cavalos consumam a produção interna e gerem movimento econômico ao município”, destacou o prefeito que é produtor da planta, e discutiu a inclusão de mecanização, a fim de aumento da produção e até a exportação do produto.
A planta é rica em proteínas e utilizada como alimentos para cavalos. O broto, já é utilizado como complemento na merenda escolar, sendo utilizada em sucos, saladas, bolos e outras receitas.
Natalício Vanbommel, coordenador de eventos do Núcleo Catarinense do Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador, disse que em evento Nacional do setor de Nutrição Animal, realizado em Belo Horizonte, fez contato com o diretor de Marketing da Santur, Armindo Haro Neto, que comentou sobre a produção de alfafa e a qualidade do produto de Herval d’ Oeste. “Não conhecia essa potencialidade de Herval d’ Oeste, sequer tinha visitado o município, sabia da qualidade do produto, reconhecida nacionalmente pelos criadores de cavalos”, disse. “O consumo diário da forrageira chega a 5kg. Hoje cada criador chega usa até 4 mil kg ao mês. E buscam nos estados do Rio Grande do Sul e até do Paraná, o intuito deste contato é que Herval d’ Oeste forneça a alfafa aos criadores do estado e despertar o interesse de outros”.
O diretor de Marketing da Santur, Armindo Haro Neto, articulou a reunião em Herval d’ Oeste, e destacou que o intuito é abrir a possibilidade de venda para os criadores de cavalos de Santa Catarina e que o dinheiro permaneça no estado, ampliando a produção para o país. “O prefeito Nelson Guindani, apresentou dados técnicos, como produtor da cultura e abriu um diálogo muito importante.
O diretor de Marketing, também convidou o setor produtivo para participar de um evento Nacional que acontece em Novembro evento em Florianópolis.
Saiba mais - Herval d’ Oeste possui 783 propriedades rurais, compreendendo cerca de 650 famílias, destas, em torno de 200 famílias trabalham com a cultura da alfafa sendo esta complemento e fonte de renda das propriedades.
Hoje somadas, a produção ocupa uma área total de 500 hectares de plantação.
A cultura da alfafa, segundo contam os produtores mais velhos, começou no início da década de 30 através do advento da linha férrea, meio de transporte para o Estado de São Paulo.
“Os perfis das propriedades produtoras de alfafa têm em média 12 hectares, caracterizando minifúndios. O cultivo se dá em áreas de eclividade acima de 20%, ocupando uma área onde não são utilizadas para plantio de culturas anuais, como exemplo o feijão e o milho”, explica o prefeito.
Estima-se que com a tecnologia utilizada, o agricultor poderá obter produtividade de 10 a 13 ton/ha/ano de feno, sendo salutar o fato de o solo de Herval d’Oeste possuir fertilidade natural para esta cultura, o que torna o plantio de baixo custo. A produção anual da forrageira no município chega a 400 toneladas.
“A alfafa é considerada como perene e conforme o manejo, são realizados de sete a oito cortes por ano, tendo como duração média de até sete anos produzindo feno, sem necessitar de muita correção do solo”, pontua Guindani.
Quanto ao mercado, ele vê como garantido, pois existe hoje cerca de cinco compradores de feno, que comercializam a produção para os estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, bem como para todo o Estado de Santa Catarina.
“Esta cultura torna-se viável dentro das propriedades rurais, sendo uma excelente alternativa de renda para os pequenos produtores, pois proporciona retorno rápido em um prazo de 35 dias, o que provoca um equilíbrio financeiro na propriedade, utiliza mão-de-obra familiar, o que reduz custos, aproveitando o potencial humano da propriedade”, explica o prefeito.
A produção de alfafa de Herval d’ Oeste se dá de forma artesanal, com a utilização de poucos insumos modernos, uma vez que não agridem o solo, preservando assim o meio ambiente.
A tradição do cultivo da alfafa é reconhecida pela Lei Nº. 12.594 de 04 de julho de 2003, como “Capital Catarinense da Alfafa”.
Foto: Paula Patussi/ASCOM – Prefeitura de Herval d’ Oeste
Fonte: Da Assessoria de Imprensa