Uma parceria entre as empresas catarinenses Brasil Clean Energy de Balneário Camboriú e Eco Conceitos de Pomerode, susbsidiária no Brasil da empresa alemã de tecnologia em biogás Archea, deu origem ao projeto da primeira usina de biometano do Estado. A unidade, instalada próxima em uma granja de suínos de médio porte, aproveitará os gases resultantes da biodigestão de dejetos dos animais através de tecnologia de origem alemã. Após coletado, o gás passará por um processo de beneficiamento para adequação de sua composição química ao padrão do biometano, similar ao gás natural de origem fóssil atualmente distribuído em Santa Catarina.
A cerimônia de inauguração, marcada para as 16h esta segunda-feira na sede da biorrefinaria, contará com cerca de 150 convidados. Entre autoridades políticas, representantes de outras distribuidoras de gás brasileiras, como a Compagás, do Paraná, a Cebgás, do Destrito Federal e a Cegás, do Ceará e lideranças de diversas empresas privadas interessadas na aplicação da tecnologia ou compra do gás renovável, como BRF, Aurora, Tetrapak e Scania.
A comercialização dos cerca de 2.500 m³/dia de gás renovável esperados será intermediada pela SCGÁS (Companhia de Gás de Santa Catarina), que deve iniciar a venda do insumo comprimido em cilindros. “A parceria entre a SCGÁS e a biorrefinaria é uma importante conquista, pois garante que este valioso insumo extraído e purificado em Santa Catarina seja utilizado aqui”, diz o Presidente da SCGÁS, Cósme Polêse. “O desenvolvimento de projetos como este demonstra que sabemos enxergar oportunidades. Ele resolve tanto o passivo ambiental resultante da destinação dos dejetos da suinocultura quanto o problema de baixa oferta de insumo de gás que atravessamos hoje”, avalia.
O Gerente de Tecnologia de Gás da SCGÁS, Ricardo Konishi, explica que o biometano já possui consumidores potenciais. “Clientes do setor industrial cerâmico e postos de GNV já sinalizaram interesse em consumir, mas a venda do insumo será iniciada somente a partir da publicação do Marco Regulatório do Biogás no Brasil pela ANP”. Esperado para meados de dezembro, a lei definirá normas e procedimentos para produção, transporte, comercialização e utilização dos gases renováveis.
TECNOLOGIA INTELIGENTE
A tecnologia utilizada no empreendimento garante uma alta eficiência no aproveitamento dos gases de decomposição de matéria orgânica, com desempenho semelhante aos utilizados na Alemanha, país referência em aproveitamento de biogás. O gás gerado pelas fezes suínas passam por filtragem para retirada de moléculas de enxofre, evitando o mal cheiro, e por um processo de hidrólise antes de entrar nos reatores de biodigestão 100% isolados, dotados de um movimentador de substrato e com temperatura e acidez controladas. Na sequência, o gás extraído passa pela purificação, que retira os elementos químicos indesejados e eleva o poder calorífico do gás.
O biometano pode ser aproveitado na geração de energia elétrica ou térmica, com diversas aplicações em processos industriais, como combustível para automóveis (GNV), e em residências e comércios na cocção, aquecimento de água e aquecimento de ambientes.
Fonte: Assessoria de Comunicação da SCGÁS
A cerimônia de inauguração, marcada para as 16h esta segunda-feira na sede da biorrefinaria, contará com cerca de 150 convidados. Entre autoridades políticas, representantes de outras distribuidoras de gás brasileiras, como a Compagás, do Paraná, a Cebgás, do Destrito Federal e a Cegás, do Ceará e lideranças de diversas empresas privadas interessadas na aplicação da tecnologia ou compra do gás renovável, como BRF, Aurora, Tetrapak e Scania.
A comercialização dos cerca de 2.500 m³/dia de gás renovável esperados será intermediada pela SCGÁS (Companhia de Gás de Santa Catarina), que deve iniciar a venda do insumo comprimido em cilindros. “A parceria entre a SCGÁS e a biorrefinaria é uma importante conquista, pois garante que este valioso insumo extraído e purificado em Santa Catarina seja utilizado aqui”, diz o Presidente da SCGÁS, Cósme Polêse. “O desenvolvimento de projetos como este demonstra que sabemos enxergar oportunidades. Ele resolve tanto o passivo ambiental resultante da destinação dos dejetos da suinocultura quanto o problema de baixa oferta de insumo de gás que atravessamos hoje”, avalia.
O Gerente de Tecnologia de Gás da SCGÁS, Ricardo Konishi, explica que o biometano já possui consumidores potenciais. “Clientes do setor industrial cerâmico e postos de GNV já sinalizaram interesse em consumir, mas a venda do insumo será iniciada somente a partir da publicação do Marco Regulatório do Biogás no Brasil pela ANP”. Esperado para meados de dezembro, a lei definirá normas e procedimentos para produção, transporte, comercialização e utilização dos gases renováveis.
TECNOLOGIA INTELIGENTE
A tecnologia utilizada no empreendimento garante uma alta eficiência no aproveitamento dos gases de decomposição de matéria orgânica, com desempenho semelhante aos utilizados na Alemanha, país referência em aproveitamento de biogás. O gás gerado pelas fezes suínas passam por filtragem para retirada de moléculas de enxofre, evitando o mal cheiro, e por um processo de hidrólise antes de entrar nos reatores de biodigestão 100% isolados, dotados de um movimentador de substrato e com temperatura e acidez controladas. Na sequência, o gás extraído passa pela purificação, que retira os elementos químicos indesejados e eleva o poder calorífico do gás.
O biometano pode ser aproveitado na geração de energia elétrica ou térmica, com diversas aplicações em processos industriais, como combustível para automóveis (GNV), e em residências e comércios na cocção, aquecimento de água e aquecimento de ambientes.
Fonte: Assessoria de Comunicação da SCGÁS