Ela e a filha de 11 anos teriam
sido ofendidas no atendimento
Uma mãe registrou boletim de ocorrência na polícia e entrará na Justiça contra um suposto mal atendimento de uma médica em posto de saúde de Joaçaba. O fato teria ocorrido no último dia 19. A mãe, que pediu para não ser identificada, relata que levou a filha de 11 anos para consultar com a médica no ESF. De acordo com ela, há cerca de um mês o avô da menina teria levado a neta ao mesmo posto já que a mãe não estava na cidade. A criança apresentava dor na bexiga e teria recebido antibiótico sem a necessidade de exames. A paciente teria ingerido o medicamento, mas continuado com dores, retornando ao posto no dia 19 com a mãe.
Conforme a mãe, a menina foi atendida primeiramente por uma estagiária que a examinou. “A qual nos atendeu muito bem, então questionei a estagiaria tirando uma dúvida a qual tenho direito como mãe ou até como paciente, se não era necessário pedir exames, sendo que o remédio não fez efeito e se podia medicar com antibiótico sem exames”, ressalta. A estagiária teria dito que sim, porém, reiterado que seria melhor conversar com a médica sobre isso.
A estagiaria teria deixado o consultório e repassado o prontuário para a médica. Ela voltou com a médica que, por sua vez, já teria entrado no consultório batendo a porta e gritando para que a menina deitasse na maca. A mãe afirma que a médica teria agido rispidamente e apertado a barriga da criança, depois disso olhado para a mãe e dito que ela não “era burra” (sic) e que não teria estudado seis anos para “um tipo de gente como eu [mãe] ir lá questioná-lá” (sic).
A mãe comenta que teria levado um susto com a atitude da médica, mas preferido ficar em silêncio. “Ela continuou a falar grosserias, que ela detestava que viesse ali para questioná-la, se eu queria trocar de lugar com ela, e veio perto de mim e deu de dedo na minha cara”, continua.
Nesse momento a mãe teria se alterado e dito que também tinha seus direitos e que entre eles também estaria o de questionar a médica. “Então ela disse que não ia mais atender minha filha, que ela não era obrigada a atender essa gentinha [sic]”. A médica teria saído do consultório e chamado uma enfermeira para acompanhar a situação. “Recusava -se a atender minha filha, eu disse que não sairia de lá sem o atendimento, ela saiu novamente da sala para pegar o telefone para ligar para a responsável dela que trabalha no posto central, e quando saiu da sala, passou na sala de espera dos pacientes onde meu pai e minha mãe me aguardavam gritando e berrando para todos ouvirem que ela não ia me atender”.
A médica ainda teria dito palavras de baixo calão para a mãe da criança como “megera” e “tipo de gente”. Ainda teria chamado a criança de “gorda”, sendo que a menina teria ouvido a expressão e entrado em desespero começando a chorar. “Falou com a chefe dela e por diversas vezes dizia no telefone que não ia atender esse tipo de gente. Então a chefe pediu pra passar o telefone pra mim, eu calmamente expliquei a situação e disse que não sairia de lá sem o atendimento, que a médica estava alterada e falava que era eu, mas eu não estava entendendo o por quê de tudo aquilo sendo que só tirei uma dúvida”, completa a mãe.
A chefe da médica teria dito que a mãe estava com razão e que a filha dela seria atendida. A médica teria, então, atendido a menina, mas, conforme a mãe, proferindo palavras ásperas. “Ela examinou grosseiramente minha filha e eu disse que achava aquela situação ridícula. Ela novamente começou a gritar e a falar palavras que eu leiga na medicina não entendo, dizendo que eu era “burra” (sic) e ela não admitia esse “tipo de gente” lá”.
A mãe foi à secretária da Saúde, registrou o fato e assinou. Ela teria sido informada que providências seriam tomadas. A mãe, então, foi aconselhada a fazer um boletim de ocorrência na delegacia de polícia por injúria e garante que irá representar judicialmente. “Quero que isso não se repita com mais ninguém, pois muitos pacientes reclamam do péssimo atendimento dela. Minha filha está doente e ainda é uma criança, não tem necessidade de passar por isso, pois tenho meus direitos de saber o que será feito com minha filha, finaliza.
Atualização: 31/08.
Desde a sexta-feira, tão logo a reportagem foi publicada, estamos em contato com familiares e amigos da médica para tentar ouvir a versão dela sobre os fatos. No último contato por telefone obtivemos a informação que uma nota será enviada com o posicionamento da profissional. Estamos aguardando e tão logo recebamos ela será publicada.
Fonte: http://www.ederluiz.com.vc
sido ofendidas no atendimento
Uma mãe registrou boletim de ocorrência na polícia e entrará na Justiça contra um suposto mal atendimento de uma médica em posto de saúde de Joaçaba. O fato teria ocorrido no último dia 19. A mãe, que pediu para não ser identificada, relata que levou a filha de 11 anos para consultar com a médica no ESF. De acordo com ela, há cerca de um mês o avô da menina teria levado a neta ao mesmo posto já que a mãe não estava na cidade. A criança apresentava dor na bexiga e teria recebido antibiótico sem a necessidade de exames. A paciente teria ingerido o medicamento, mas continuado com dores, retornando ao posto no dia 19 com a mãe.
Conforme a mãe, a menina foi atendida primeiramente por uma estagiária que a examinou. “A qual nos atendeu muito bem, então questionei a estagiaria tirando uma dúvida a qual tenho direito como mãe ou até como paciente, se não era necessário pedir exames, sendo que o remédio não fez efeito e se podia medicar com antibiótico sem exames”, ressalta. A estagiária teria dito que sim, porém, reiterado que seria melhor conversar com a médica sobre isso.
A estagiaria teria deixado o consultório e repassado o prontuário para a médica. Ela voltou com a médica que, por sua vez, já teria entrado no consultório batendo a porta e gritando para que a menina deitasse na maca. A mãe afirma que a médica teria agido rispidamente e apertado a barriga da criança, depois disso olhado para a mãe e dito que ela não “era burra” (sic) e que não teria estudado seis anos para “um tipo de gente como eu [mãe] ir lá questioná-lá” (sic).
A mãe comenta que teria levado um susto com a atitude da médica, mas preferido ficar em silêncio. “Ela continuou a falar grosserias, que ela detestava que viesse ali para questioná-la, se eu queria trocar de lugar com ela, e veio perto de mim e deu de dedo na minha cara”, continua.
Nesse momento a mãe teria se alterado e dito que também tinha seus direitos e que entre eles também estaria o de questionar a médica. “Então ela disse que não ia mais atender minha filha, que ela não era obrigada a atender essa gentinha [sic]”. A médica teria saído do consultório e chamado uma enfermeira para acompanhar a situação. “Recusava -se a atender minha filha, eu disse que não sairia de lá sem o atendimento, ela saiu novamente da sala para pegar o telefone para ligar para a responsável dela que trabalha no posto central, e quando saiu da sala, passou na sala de espera dos pacientes onde meu pai e minha mãe me aguardavam gritando e berrando para todos ouvirem que ela não ia me atender”.
A médica ainda teria dito palavras de baixo calão para a mãe da criança como “megera” e “tipo de gente”. Ainda teria chamado a criança de “gorda”, sendo que a menina teria ouvido a expressão e entrado em desespero começando a chorar. “Falou com a chefe dela e por diversas vezes dizia no telefone que não ia atender esse tipo de gente. Então a chefe pediu pra passar o telefone pra mim, eu calmamente expliquei a situação e disse que não sairia de lá sem o atendimento, que a médica estava alterada e falava que era eu, mas eu não estava entendendo o por quê de tudo aquilo sendo que só tirei uma dúvida”, completa a mãe.
A chefe da médica teria dito que a mãe estava com razão e que a filha dela seria atendida. A médica teria, então, atendido a menina, mas, conforme a mãe, proferindo palavras ásperas. “Ela examinou grosseiramente minha filha e eu disse que achava aquela situação ridícula. Ela novamente começou a gritar e a falar palavras que eu leiga na medicina não entendo, dizendo que eu era “burra” (sic) e ela não admitia esse “tipo de gente” lá”.
A mãe foi à secretária da Saúde, registrou o fato e assinou. Ela teria sido informada que providências seriam tomadas. A mãe, então, foi aconselhada a fazer um boletim de ocorrência na delegacia de polícia por injúria e garante que irá representar judicialmente. “Quero que isso não se repita com mais ninguém, pois muitos pacientes reclamam do péssimo atendimento dela. Minha filha está doente e ainda é uma criança, não tem necessidade de passar por isso, pois tenho meus direitos de saber o que será feito com minha filha, finaliza.
Atualização: 31/08.
Desde a sexta-feira, tão logo a reportagem foi publicada, estamos em contato com familiares e amigos da médica para tentar ouvir a versão dela sobre os fatos. No último contato por telefone obtivemos a informação que uma nota será enviada com o posicionamento da profissional. Estamos aguardando e tão logo recebamos ela será publicada.
Fonte: http://www.ederluiz.com.vc