Transplantes de córneas já passaram dos 150
A data de 27 de setembro é denominada como Dia Nacional do Doador de Órgãos. De cada oito potenciais doadores de órgãos, apenas um é notificado. Ainda assim o Brasil é o segundo país do mundo em número de transplantes realizados por ano, sendo mais de 90% pelo sistema público de Saúde. O resultado positivo é devido, principalmente, a três fatores:
1. O Programa Nacional de Transplantes tem organização exemplar. Cada Estado tem uma Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos que coordena a captação e a alocação dos órgãos, baseada na fila única, estadual ou regional.
2. Para realizar transplante é necessário credenciamento de equipe no Ministério da Saúde. A maioria destas equipes é liderada por médico com especialização no exterior, obtido graças ao investimento público na formação de profissionais em terapia de alta complexidade.
3. Hoje mais de 80% dos transplantes são realizados com sucesso, reintegrando o paciente à sociedade produtiva.
Quando da realização do programa “Vivendo com Saúde” na Rádio Catarinense AM/FM, o apresentador Amarildo Monteiro recebeu no estúdio as enfermeiras do Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) de Joaçaba, Leandra Canciã e Jucimare de Gregori que falaram sobre a doação de órgãos na casa de saúde. Na oportunidade, elas ressaltaram que desde 2001 o HUST realiza a captação de múltiplos órgãos e a partir de 2006 acontece a captação e transplantes de córneas.
Para ser doador após a morte não é necessário portar nenhuma documentação, mas é fundamental comunicar à própria família o desejo da doação posto que, após o diagnóstico de morte encefálica, a doação só se concretiza após a autorização dos familiares, por escrito, o que, na dependência do órgão a ser transplantado, exige, por vezes, rapidez. Coração, pulmões, fígado e pâncreas só podem ser transplantados se removidos após a morte encefálica e antes da parada cardíaca; a retirada de córneas e ossos pode ser feita até 6 horas após a parada cardíaca; e, no caso dos rins, o limite é de um máximo de 30 minutos após a parada cardíaca.
As enfermeiras que integram a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do HUST fizeram questão de ressaltar que um único doador pode ajudar 25 pessoas. “Hoje a fila de espera para córneas e rins é superior a 400 pessoas para cada um dos órgãos”, disse Jucimare. Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado e controlada pelo Ministério Público (MP).
Finalizando a participação no programa, as enfermeiras Leandra e Jucimare confirmaram que já ocorreu nas dependências do Hospital Universitário Santa Terezinha de Joaçaba 20 processos de captação de múltiplos órgãos, enquanto que de córneas já foram realizados 151 processos de transplante, “fora as córneas que são captadas aqui no HUST e encaminhadas para a região de acordo com a solicitação que a central da SC Transplantes do Estado nos faz”. Dúvidas poderão ser esclarecidas no telefone: 0800-643-7474 do SC Transplantes do Estado.
Por Julnei Bruno
Fonte: Rádio Catarinense
A data de 27 de setembro é denominada como Dia Nacional do Doador de Órgãos. De cada oito potenciais doadores de órgãos, apenas um é notificado. Ainda assim o Brasil é o segundo país do mundo em número de transplantes realizados por ano, sendo mais de 90% pelo sistema público de Saúde. O resultado positivo é devido, principalmente, a três fatores:
1. O Programa Nacional de Transplantes tem organização exemplar. Cada Estado tem uma Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos que coordena a captação e a alocação dos órgãos, baseada na fila única, estadual ou regional.
2. Para realizar transplante é necessário credenciamento de equipe no Ministério da Saúde. A maioria destas equipes é liderada por médico com especialização no exterior, obtido graças ao investimento público na formação de profissionais em terapia de alta complexidade.
3. Hoje mais de 80% dos transplantes são realizados com sucesso, reintegrando o paciente à sociedade produtiva.
Quando da realização do programa “Vivendo com Saúde” na Rádio Catarinense AM/FM, o apresentador Amarildo Monteiro recebeu no estúdio as enfermeiras do Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) de Joaçaba, Leandra Canciã e Jucimare de Gregori que falaram sobre a doação de órgãos na casa de saúde. Na oportunidade, elas ressaltaram que desde 2001 o HUST realiza a captação de múltiplos órgãos e a partir de 2006 acontece a captação e transplantes de córneas.
Para ser doador após a morte não é necessário portar nenhuma documentação, mas é fundamental comunicar à própria família o desejo da doação posto que, após o diagnóstico de morte encefálica, a doação só se concretiza após a autorização dos familiares, por escrito, o que, na dependência do órgão a ser transplantado, exige, por vezes, rapidez. Coração, pulmões, fígado e pâncreas só podem ser transplantados se removidos após a morte encefálica e antes da parada cardíaca; a retirada de córneas e ossos pode ser feita até 6 horas após a parada cardíaca; e, no caso dos rins, o limite é de um máximo de 30 minutos após a parada cardíaca.
As enfermeiras que integram a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do HUST fizeram questão de ressaltar que um único doador pode ajudar 25 pessoas. “Hoje a fila de espera para córneas e rins é superior a 400 pessoas para cada um dos órgãos”, disse Jucimare. Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado e controlada pelo Ministério Público (MP).
Finalizando a participação no programa, as enfermeiras Leandra e Jucimare confirmaram que já ocorreu nas dependências do Hospital Universitário Santa Terezinha de Joaçaba 20 processos de captação de múltiplos órgãos, enquanto que de córneas já foram realizados 151 processos de transplante, “fora as córneas que são captadas aqui no HUST e encaminhadas para a região de acordo com a solicitação que a central da SC Transplantes do Estado nos faz”. Dúvidas poderão ser esclarecidas no telefone: 0800-643-7474 do SC Transplantes do Estado.
Por Julnei Bruno
Fonte: Rádio Catarinense