Diretor da clínica questiona
posição da direção do hospital
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Uma questão judicial envolvendo a direção do Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) de Joaçaba e representantes da clínica Hemoser Joaçaba Ltda que realizada atendimento a pacientes que necessitam de hemodiálise, foi concluída nesta semana. O questionamento entre as partes, é quanto o espaço ocupado pela clínica localizada na travessa Domingos Floriano Bonato, nº 37 no centro de Joaçaba. Este imóvel é de propriedade do HUST que judicialmente conseguiu que a clínica Hemoser Joaçaba Ltda, depois de 12 anos, desocupe o local até o final deste mês.
O proprietário da clínica, Dr. Otone Dallacosta disse que durante todo este período nunca enfrentou problemas na renovação do contrato do imóvel, até porque, além do pagamento a clínica realiza um trabalho de atendimento aos pacientes internados no HUST. “A clínica é a única aqui na região, credenciada junto ao Estado para o atendimento aos pacientes que necessitam de hemodiálise. Hoje estamos atendendo 54 pacientes de toda a região”, argumenta Dr. Otone.
A briga judicial que já dura aproximadamente um ano e que já teve ganho de causa à nível local e estadual por parte da clínica, que também recebeu parecer favorável do reitor da Unoesc, não foi suficiente para que deixasse de receber uma notificação extrajudicial, dando prazo até o final deste mês de setembro, para que a clínica desocupe o imóvel. “Não temos para onde ir e muito menos condições de prestar atendimentos aos pacientes que necessitam de hemodiálise sem estar neste ambiente”, frisa o médico.
Do outro lado, representando o Hospital Universitário Santa Terezinha está o diretor-geral, Dr. Adgar Bittencourt que reafirma a necessidade do imóvel para ampliação do HUST. “Não houve acordo amigável com o Dr. Otone, sendo assim, utilizamos uma cláusula do contrato que temos com a empresa, e pedimos judicialmente o espaço novamente para o hospital”, disse Adgar.
O diretor do HUST frisou que o serviço de hemodiálise ambulatorial não precisa ser realizado necessariamente no hospital. “Ele pode ser feito em qualquer clínica habilitada e credenciada para isso, como ocorre na maioria dos serviços de hemodiálise da nossa região e do Estado. Não temos interesse de fazer hemodiálise ambulatorial”. A direção do HUST se comprometeu em juízo, de fazer neste local que está sendo ocupado pela clínica Hemoser, mais 10 leitos de UTI adulto e 6 leitos de neonatal e pediátrico. “Vamos fazer instalações definitivas para que os nossos pacientes de UTI e internados, possam fazer a hemodiálise diretamente na UTI sem precisar se deslocar a máquina ou o paciente”, concluiu Adgar.
Por Julnei Bruno
Fonte: Rádio Catarinense
posição da direção do hospital
O proprietário da clínica, Dr. Otone Dallacosta disse que durante todo este período nunca enfrentou problemas na renovação do contrato do imóvel, até porque, além do pagamento a clínica realiza um trabalho de atendimento aos pacientes internados no HUST. “A clínica é a única aqui na região, credenciada junto ao Estado para o atendimento aos pacientes que necessitam de hemodiálise. Hoje estamos atendendo 54 pacientes de toda a região”, argumenta Dr. Otone.
A briga judicial que já dura aproximadamente um ano e que já teve ganho de causa à nível local e estadual por parte da clínica, que também recebeu parecer favorável do reitor da Unoesc, não foi suficiente para que deixasse de receber uma notificação extrajudicial, dando prazo até o final deste mês de setembro, para que a clínica desocupe o imóvel. “Não temos para onde ir e muito menos condições de prestar atendimentos aos pacientes que necessitam de hemodiálise sem estar neste ambiente”, frisa o médico.
Do outro lado, representando o Hospital Universitário Santa Terezinha está o diretor-geral, Dr. Adgar Bittencourt que reafirma a necessidade do imóvel para ampliação do HUST. “Não houve acordo amigável com o Dr. Otone, sendo assim, utilizamos uma cláusula do contrato que temos com a empresa, e pedimos judicialmente o espaço novamente para o hospital”, disse Adgar.
O diretor do HUST frisou que o serviço de hemodiálise ambulatorial não precisa ser realizado necessariamente no hospital. “Ele pode ser feito em qualquer clínica habilitada e credenciada para isso, como ocorre na maioria dos serviços de hemodiálise da nossa região e do Estado. Não temos interesse de fazer hemodiálise ambulatorial”. A direção do HUST se comprometeu em juízo, de fazer neste local que está sendo ocupado pela clínica Hemoser, mais 10 leitos de UTI adulto e 6 leitos de neonatal e pediátrico. “Vamos fazer instalações definitivas para que os nossos pacientes de UTI e internados, possam fazer a hemodiálise diretamente na UTI sem precisar se deslocar a máquina ou o paciente”, concluiu Adgar.
Por Julnei Bruno
Fonte: Rádio Catarinense