O setor florestal de Santa Catarina contará agora com uma entidade voltada para o desenvolvimento sustentável dos recursos florestais no estado. A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca oficializou nesta quinta-feira (14), em Lages, a criação do Comitê Estadual de Gestão Sustentável Florestal (CGFlorestal), com a assinatura da Portaria SAR nº 20/2014. O CGFlorestal tem por objetivo assessorar tecnicamente o Governo do Estado na elaboração de políticas públicas para o setor florestal.
O Comitê Florestal terá a participação de órgãos dos setores público e privado, com representantes de entidades do Governo do Estado, Governo Federal, instituições de ensino e da iniciativa privada. Para o setor, a criação do CGFlorestal representa um avanço para a gestão das florestas catarinenses, sendo um espaço para discussão e formulação de políticas para a cadeia produtiva florestal do estado com equilíbrio entre os interesses social, econômico e ambiental.
O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, afirmou que a criação do Comitê representa um salto para o futuro. "O Comitê representa a união de propostas e ações. Quando temos o Governo do Estado ouvindo o setor produtivo, as chances de acertar são muito maiores e esse diálogo fará com que Santa Catarina continue se destacando na produção florestal", ressaltou.
O Comitê será presidido pelo secretário da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, e terá foco em ações voltadas para o apoio da gestão e formulação de políticas públicas para o uso sustentável das florestas e o cultivo de florestas com fins econômicos no estado. "Nós precisamos das florestas e não precisamos desmatar para produzir mais. Temos que compensar com inteligência a pressão que a densidade populacional exerce nos recursos naturais, devemos combinar produção com preservação", destacou Spies.
Santa Catarina é o maior produtor nacional de móveis de madeira e de papel Kraft, ambos feitos de pinus, além do segundo maior produtor de madeira serrada de pinus. Hoje, cerca de 9% do PIB catarinense é constituído por riquezas geradas a partir da madeira. Segundo Airton Spies, o estado tem o relevo acidentado como como marca registrada, o que implica em zonas muito diversificadas. "Transformar essa vantagem comparativa em vantagem competitiva requer planejamento. Para preservar nós precisamos usar os recursos naturais com inteligência".
Entre as demandas do setor estão estudos e ações para proteção, recuperação e uso sustentável das florestas nativas remanescentes. Em Santa Catarina cerca de 30% do território ainda é coberto por mata nativa. De acordo com o secretário Spies, com base no Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina, concluído em 2013, ficou evidente a diversidade florestal do estado, tanto em espécies nativas como em espécies exóticas cultivadas. "A convivência entre espécies nativas e exóticas é possível e nós podemos utilizar as espécies nativas de forma econômica sem risco de extinção. Para gerar riquezas não precisamos destruir".
Por fim, o secretário lembrou que a criação do Comitê é uma atitude responsável dos setores público e privado. "Nosso dever é repassar às próximas gerações o mesmo recurso natural que herdamos de nossos antecessores, isso é sustentabilidade".
O Comitê Estadual de Gestão Sustentável Florestal será constituído pelas seguintes instituições: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca; Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável; Secretaria de Estado da Educação; Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc); Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri); Fundação do Meio Ambiente (Fatma); Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina (BPMA); Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc); Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc); Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar no Estado de Santa Catarina (Fetaesc); Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul); Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc); Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR); Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc); Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc); Universidade Federal do Estado de Santa Catarina (UFSC) e Universidade Regional de Blumenau (FURB).
Fonte: Ana Ceron - Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca
O Comitê Florestal terá a participação de órgãos dos setores público e privado, com representantes de entidades do Governo do Estado, Governo Federal, instituições de ensino e da iniciativa privada. Para o setor, a criação do CGFlorestal representa um avanço para a gestão das florestas catarinenses, sendo um espaço para discussão e formulação de políticas para a cadeia produtiva florestal do estado com equilíbrio entre os interesses social, econômico e ambiental.
O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, afirmou que a criação do Comitê representa um salto para o futuro. "O Comitê representa a união de propostas e ações. Quando temos o Governo do Estado ouvindo o setor produtivo, as chances de acertar são muito maiores e esse diálogo fará com que Santa Catarina continue se destacando na produção florestal", ressaltou.
O Comitê será presidido pelo secretário da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, e terá foco em ações voltadas para o apoio da gestão e formulação de políticas públicas para o uso sustentável das florestas e o cultivo de florestas com fins econômicos no estado. "Nós precisamos das florestas e não precisamos desmatar para produzir mais. Temos que compensar com inteligência a pressão que a densidade populacional exerce nos recursos naturais, devemos combinar produção com preservação", destacou Spies.
Santa Catarina é o maior produtor nacional de móveis de madeira e de papel Kraft, ambos feitos de pinus, além do segundo maior produtor de madeira serrada de pinus. Hoje, cerca de 9% do PIB catarinense é constituído por riquezas geradas a partir da madeira. Segundo Airton Spies, o estado tem o relevo acidentado como como marca registrada, o que implica em zonas muito diversificadas. "Transformar essa vantagem comparativa em vantagem competitiva requer planejamento. Para preservar nós precisamos usar os recursos naturais com inteligência".
Entre as demandas do setor estão estudos e ações para proteção, recuperação e uso sustentável das florestas nativas remanescentes. Em Santa Catarina cerca de 30% do território ainda é coberto por mata nativa. De acordo com o secretário Spies, com base no Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina, concluído em 2013, ficou evidente a diversidade florestal do estado, tanto em espécies nativas como em espécies exóticas cultivadas. "A convivência entre espécies nativas e exóticas é possível e nós podemos utilizar as espécies nativas de forma econômica sem risco de extinção. Para gerar riquezas não precisamos destruir".
Por fim, o secretário lembrou que a criação do Comitê é uma atitude responsável dos setores público e privado. "Nosso dever é repassar às próximas gerações o mesmo recurso natural que herdamos de nossos antecessores, isso é sustentabilidade".
O Comitê Estadual de Gestão Sustentável Florestal será constituído pelas seguintes instituições: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca; Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável; Secretaria de Estado da Educação; Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc); Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri); Fundação do Meio Ambiente (Fatma); Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina (BPMA); Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc); Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc); Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar no Estado de Santa Catarina (Fetaesc); Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul); Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc); Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR); Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc); Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc); Universidade Federal do Estado de Santa Catarina (UFSC) e Universidade Regional de Blumenau (FURB).
Fonte: Ana Ceron - Assessoria de Imprensa
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