A Polícia Civil de Sombrio, no sul do Estado, investiga o caso de uma mãe que teria congelado a própria filha ainda viva em um freezer minutos após o parto.
As primeiras informações da polícia apontam que a mulher, de aproximadamente 30 anos e moradora de uma comunidade do interior de Sombrio, deu entrada no Hospital Regional de Araranguá no último domingo (03) com sangramento intenso. A equipe médica que a atendeu encontrou indícios de gravidez, mas a mulher negou que tivesse dado à luz.
A Polícia Civil foi acionada e começou a investigar o caso. Foram realizadas buscas a um eventual corpo de bebê com o auxílio de mergulhadores do Corpo de Bombeiros e cães farejadores. Paralelamente, os policiais tentavam convencer a mulher a colaborar, até que ela confessou que o corpo da filha recém-nascida estava congelado no freezer de casa.
O cadáver foi localizado na tarde de quarta-feira (06) pelos policiais, mas o caso foi mantido em sigilo até a manhã desta sexta-feira (08) para preservar a identidade, a privacidade e a segurança da mulher.
Exames para apurar as condições psiquiátricas da mulher já foram solicitados, e os policiais aguardam os laudos para saber se ela era capaz de saber o que estava fazendo e de discernir sobre certo e errado. Só assim poderão definir se ela será indiciada por homicídio qualificado ou infanticídio.
A mulher não está presa, pois os policiais entendem que, pelo menos neste momento, ela não representa ameaças à sociedade e a eventuais testemunhas. Os policiais civis de Sombrio aguardarão o laudo do exame psíquico providenciado pela Secretaria Municipal de Saúde para analisar as providências a serem tomadas. O resultado deve sair na próxima semana.
O objetivo, segundo o delegado Luís Otávio Pohlmann, é atestar se ela estava ou não sob influência do chamado estado puerperal, quando a mãe mata o próprio bebê por conta de uma brusca mudança de comportamento ocasionada pela alteração do seu estado psíquico.
Se essa condição ficar comprovada, a mulher responderá pelos crimes de infanticídio (morte de criança em decorrência do estado puerperal da mãe), com pena de dois a seis anos de reclusão, e ocultação de cadáver, com pena de um a três anos. Mas caso fique claro que a suspeita agiu com consciência e matou a filha propositalmente, ela será indiciada por homicídio qualificado, com pena de 12 a 30 anos de reclusão, além da ocultação de cadáver.
O delegado afirma ainda que a mulher disse ter congelado a filha com poucos minutos de vida num ato de desespero. Sobre o pai do bebê, ela silenciou. Porém, segundo o delegado, do ponto de vista criminal, a paternidade não interfere em nada nesse caso. Também não há, conforme Luís Otávio, indícios de que a mulher tenha engravidado após sofrer estupro.
Fonte: Rádio Transamérica
As primeiras informações da polícia apontam que a mulher, de aproximadamente 30 anos e moradora de uma comunidade do interior de Sombrio, deu entrada no Hospital Regional de Araranguá no último domingo (03) com sangramento intenso. A equipe médica que a atendeu encontrou indícios de gravidez, mas a mulher negou que tivesse dado à luz.
A Polícia Civil foi acionada e começou a investigar o caso. Foram realizadas buscas a um eventual corpo de bebê com o auxílio de mergulhadores do Corpo de Bombeiros e cães farejadores. Paralelamente, os policiais tentavam convencer a mulher a colaborar, até que ela confessou que o corpo da filha recém-nascida estava congelado no freezer de casa.
O cadáver foi localizado na tarde de quarta-feira (06) pelos policiais, mas o caso foi mantido em sigilo até a manhã desta sexta-feira (08) para preservar a identidade, a privacidade e a segurança da mulher.
Exames para apurar as condições psiquiátricas da mulher já foram solicitados, e os policiais aguardam os laudos para saber se ela era capaz de saber o que estava fazendo e de discernir sobre certo e errado. Só assim poderão definir se ela será indiciada por homicídio qualificado ou infanticídio.
A mulher não está presa, pois os policiais entendem que, pelo menos neste momento, ela não representa ameaças à sociedade e a eventuais testemunhas. Os policiais civis de Sombrio aguardarão o laudo do exame psíquico providenciado pela Secretaria Municipal de Saúde para analisar as providências a serem tomadas. O resultado deve sair na próxima semana.
O objetivo, segundo o delegado Luís Otávio Pohlmann, é atestar se ela estava ou não sob influência do chamado estado puerperal, quando a mãe mata o próprio bebê por conta de uma brusca mudança de comportamento ocasionada pela alteração do seu estado psíquico.
Se essa condição ficar comprovada, a mulher responderá pelos crimes de infanticídio (morte de criança em decorrência do estado puerperal da mãe), com pena de dois a seis anos de reclusão, e ocultação de cadáver, com pena de um a três anos. Mas caso fique claro que a suspeita agiu com consciência e matou a filha propositalmente, ela será indiciada por homicídio qualificado, com pena de 12 a 30 anos de reclusão, além da ocultação de cadáver.
O delegado afirma ainda que a mulher disse ter congelado a filha com poucos minutos de vida num ato de desespero. Sobre o pai do bebê, ela silenciou. Porém, segundo o delegado, do ponto de vista criminal, a paternidade não interfere em nada nesse caso. Também não há, conforme Luís Otávio, indícios de que a mulher tenha engravidado após sofrer estupro.
Fonte: Rádio Transamérica