Recentemente depósito de supermercado que estava em processo de regularização do documento pegou fogo em Joaçaba.
Uma das atribuições de grande importância dentro do Corpo de Bombeiros está a de realizar serviços de prevenção de sinistros e de analisar, previamente, os projetos de segurança contra incêndio em edificações para emissão de alvará de funcionamento (ou alvará de uso, documentação obrigatória, prevista por lei, a todas as plantas comerciais e residenciais. O documento autoriza o uso do imóvel de acordo com os parâmetros técnicos da Legislação Urbanística em vigor.
Conforme dados do SAT (Seção de Atividade Técnica) da 2ª Companhia do Corpo de Bombeiros de Herval d’ Oeste, que realiza as vistorias e expede a documentação e com base em seis municípios atendidos até agosto deste ano, foram expedidos mais 870 alvarás, para Joaçaba, Herval d'Oeste, Ibicaré, Lacerdópolis, Treze Tílias, Luzerna e Erval Velho. Destes 79 eram projetos, 61 e Habite-se e 730 de funcionamento.
O documento emitido pelo Corpo de Bombeiros certifica que, durante a vistoria, a edificação apresentou as condições de segurança contra incêndio, exigidas pela lei. "As condições de segurança contra incêndio devem ser diuturnamente mantidas, mesmo nas edificações antigas, pois, em caso de incêndio, além dos danos materiais e humanos que podem ocorrer, existe a possibilidade de não haver o ressarcimento por parte da seguradora", afirmou o aspirante a oficial, do BM Guilherme Mueller Cesario Pereira, salientando que o estado é referência no serviço de atividade técnica.
O valor pago pelo alvará vai direto para o Fundo Estadual do Corpo de Bombeiros e depende da área e tamanho da edificação.
No dia 21 de julho, um incêndio destruiu parte do depósito do Supermercado Colméia Center. Os bombeiros informam que o estabelecimento estava em processo de regularização e não possuía o alvará de funcionamento do Corpo de Bombeiros Militar, que fez uma vistoria poucas horas antes do fogo começar e não aprovou a segurança apresentada.
Um fenômeno termoelétrico de causa acidental foi o que conclui a investigação realizada pelos bombeiros. O aspirante Cesário, que participou junto com o tenente Diego Sommer da elaboração do informe pericial, disse que foi identificado onde o fogo teve início, mas não o equipamento que originou o fenômeno termoelétrico. “Conseguimos concluir onde teve início o fogo, qual região do galpão, e a sub causa, no caso um fenômeno termoelétrico. O que não conseguimos identificar foi o agente causador, exatamente qual equipamento eletrônico ou fiação que iniciou", disse o aspirante. O rescaldo realizado após o combate ao incêndio fez com que a causa não possa ser precisamente determinada.
Para identificar o início do fogo os bombeiros levaram em conta o rebaixamento do teto na região próxima à Pizzaria Destaque, na extrema da Rua Getúlio Vargas. O aspirante destaca ainda que a estrutura metálica neste local ficou deformada e as prateleiras que estavam fixas carbonizaram.
Através de depoimentos de funcionários, vizinhos e proprietário, os bombeiros identificaram alguns equipamentos que estavam no local o que podem ter ocasionado o incêndio. "Um freezer e uma luminária de emergência podem ter sofrido curto circuito. Não podemos descartar a fiação elétrica que passa por todo o galpão. Essas podem ter sido causas, mas não temos como afirmar com certeza".
O informe pericial é o que encerra a atuação dos bombeiros neste caso e está a disposição da seguradora e ainda de autoridades policiais. Cesário enfatiza que o documento é de extrema importância não só para elucidar as causas desse incêndio, mas para retroalimentar o trabalho dos bombeiros. "Através dos dados estatísticos desse informe de como se dá o incêndio, podemos melhorar cada vez mais o nosso serviço. Se identificarmos, por exemplo, que os incêndios estão ocorrendo com equipamentos eletrônicos, iniciaremos nas vistorias dando mais atenção aos equipamentos eletrônicos. É importante para saber como agir em situações semelhantes", finaliza.
RELEMBRE
Na noite do dia 21 de julho, o Corpo de Bombeiros Militar de Joaçaba atendeu um dos maiores incêndios já registrados. O depósito do Supermercado Colmeia Center foi totalmente consumido pelas chamas. O sistema de alarme contra incêndio foi acionado na empresa que presta o serviço, quando imediatamente o Corpo de Bombeiros se dirigiu para o local.
Foram 20 homens, quatro caminhões Auto Bomba Tanque envolvidos na operação. Em quase duas horas de trabalho no combate às chamas foram utilizados 30 mil litros de água. Os bombeiros tiveram trabalho para acessar o local que é cercado de edificações. Diversas frentes de ataque trabalharam mas acabou sendo mais eficaz pela Rua Getúlio Vargas, onde foi quebrada a parede de trás do galpão para conseguir acessar a base do incêndio.
Ninguém se feriu e o fogo não atingiu nem a área de vendas do supermercado, nem os prédios próximos. O Colméia precisou ficar um dia fechado para realizar a contagem do estoque e reestruturar o local para receber os clientes.
Foto: Paula Patussi - Diário do Vale
Uma das atribuições de grande importância dentro do Corpo de Bombeiros está a de realizar serviços de prevenção de sinistros e de analisar, previamente, os projetos de segurança contra incêndio em edificações para emissão de alvará de funcionamento (ou alvará de uso, documentação obrigatória, prevista por lei, a todas as plantas comerciais e residenciais. O documento autoriza o uso do imóvel de acordo com os parâmetros técnicos da Legislação Urbanística em vigor.
Conforme dados do SAT (Seção de Atividade Técnica) da 2ª Companhia do Corpo de Bombeiros de Herval d’ Oeste, que realiza as vistorias e expede a documentação e com base em seis municípios atendidos até agosto deste ano, foram expedidos mais 870 alvarás, para Joaçaba, Herval d'Oeste, Ibicaré, Lacerdópolis, Treze Tílias, Luzerna e Erval Velho. Destes 79 eram projetos, 61 e Habite-se e 730 de funcionamento.
O documento emitido pelo Corpo de Bombeiros certifica que, durante a vistoria, a edificação apresentou as condições de segurança contra incêndio, exigidas pela lei. "As condições de segurança contra incêndio devem ser diuturnamente mantidas, mesmo nas edificações antigas, pois, em caso de incêndio, além dos danos materiais e humanos que podem ocorrer, existe a possibilidade de não haver o ressarcimento por parte da seguradora", afirmou o aspirante a oficial, do BM Guilherme Mueller Cesario Pereira, salientando que o estado é referência no serviço de atividade técnica.
O valor pago pelo alvará vai direto para o Fundo Estadual do Corpo de Bombeiros e depende da área e tamanho da edificação.
No dia 21 de julho, um incêndio destruiu parte do depósito do Supermercado Colméia Center. Os bombeiros informam que o estabelecimento estava em processo de regularização e não possuía o alvará de funcionamento do Corpo de Bombeiros Militar, que fez uma vistoria poucas horas antes do fogo começar e não aprovou a segurança apresentada.
Um fenômeno termoelétrico de causa acidental foi o que conclui a investigação realizada pelos bombeiros. O aspirante Cesário, que participou junto com o tenente Diego Sommer da elaboração do informe pericial, disse que foi identificado onde o fogo teve início, mas não o equipamento que originou o fenômeno termoelétrico. “Conseguimos concluir onde teve início o fogo, qual região do galpão, e a sub causa, no caso um fenômeno termoelétrico. O que não conseguimos identificar foi o agente causador, exatamente qual equipamento eletrônico ou fiação que iniciou", disse o aspirante. O rescaldo realizado após o combate ao incêndio fez com que a causa não possa ser precisamente determinada.
Para identificar o início do fogo os bombeiros levaram em conta o rebaixamento do teto na região próxima à Pizzaria Destaque, na extrema da Rua Getúlio Vargas. O aspirante destaca ainda que a estrutura metálica neste local ficou deformada e as prateleiras que estavam fixas carbonizaram.
Através de depoimentos de funcionários, vizinhos e proprietário, os bombeiros identificaram alguns equipamentos que estavam no local o que podem ter ocasionado o incêndio. "Um freezer e uma luminária de emergência podem ter sofrido curto circuito. Não podemos descartar a fiação elétrica que passa por todo o galpão. Essas podem ter sido causas, mas não temos como afirmar com certeza".
O informe pericial é o que encerra a atuação dos bombeiros neste caso e está a disposição da seguradora e ainda de autoridades policiais. Cesário enfatiza que o documento é de extrema importância não só para elucidar as causas desse incêndio, mas para retroalimentar o trabalho dos bombeiros. "Através dos dados estatísticos desse informe de como se dá o incêndio, podemos melhorar cada vez mais o nosso serviço. Se identificarmos, por exemplo, que os incêndios estão ocorrendo com equipamentos eletrônicos, iniciaremos nas vistorias dando mais atenção aos equipamentos eletrônicos. É importante para saber como agir em situações semelhantes", finaliza.
RELEMBRE
Na noite do dia 21 de julho, o Corpo de Bombeiros Militar de Joaçaba atendeu um dos maiores incêndios já registrados. O depósito do Supermercado Colmeia Center foi totalmente consumido pelas chamas. O sistema de alarme contra incêndio foi acionado na empresa que presta o serviço, quando imediatamente o Corpo de Bombeiros se dirigiu para o local.
Foram 20 homens, quatro caminhões Auto Bomba Tanque envolvidos na operação. Em quase duas horas de trabalho no combate às chamas foram utilizados 30 mil litros de água. Os bombeiros tiveram trabalho para acessar o local que é cercado de edificações. Diversas frentes de ataque trabalharam mas acabou sendo mais eficaz pela Rua Getúlio Vargas, onde foi quebrada a parede de trás do galpão para conseguir acessar a base do incêndio.
Ninguém se feriu e o fogo não atingiu nem a área de vendas do supermercado, nem os prédios próximos. O Colméia precisou ficar um dia fechado para realizar a contagem do estoque e reestruturar o local para receber os clientes.
Foto: Paula Patussi - Diário do Vale