.jpg)
O estudo avaliou 1.717 pacientes com câncer de próstata já com doença avançada (com metástases) que receberam a enzalutamida ou placebo - comprimido sem nenhum princípio ativo, mas que simula o remédio. Foram avaliados vários desfechos, incluindo tempo para progressão do câncer de próstata nos ossos e sobrevida global dos pacientes.
Após 12 meses, 65% dos pacientes que tinham usado o medicamento não tiveram piora do câncer nos exames radiológicos dos ossos, enquanto somente 14% dos pacientes que usaram placebo tiveram mesma evolução. Um total de 626 pacientes (72%) no grupo que usou enzalutamida, comparado a 532 (63%) no grupo placebo, estava vivo (quase 30% na redução na mortalidade).
Outros resultados positivos foram descritos, como tempo para ocorrência de problemas ósseos como fratura e dor, assim como tempo para necessidade de iniciar quimioterapia, também favoreceram os pacientes que utilizaram o remédio.
Entenda
O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (fica atrás de câncer de pulmão). O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima 68,8 mil novos casos no Brasil neste ano. A região sul tem a pior estatística, com aproximadamente 90 casos novos para cada 100 mil homens.
Fonte: Rádio Transamérica