Suspeita é que fogo tenha iniciado
por pane em freezer ou luminária
Um freezer ou uma luminária de emergência podem ter provocado o incêndio de grandes proporções que destruiu o depósito do Supermercado Colméia na noite do último dia 27 de junho. A suspeita é apontada num laudo pericial feito pelo Corpo de Bombeiros e que a Rádio Catarinense teve acesso de forma exclusiva na tarde desta terça-feira (05). O relatório final com 11 páginas, ilustradas inclusive com fotos e com depoimentos de várias pessoas, concluiu que o estabelecimento foi alvo de um fenômeno termoelétrico de causa acidental. De acordo com o aspirante Guilherme Mueller Cesário Pereira, Inspetor de Incêndio do Corpo de Bombeiros, que assina o informe pericial, não foi possível detectar com precisão o que teria iniciado o incêndio. Os indícios apontam para os dois equipamentos elétricos que estavam no depósito.
ZONA DE ORIGEM
De acordo com o relatório, a zona de origem do incêndio foi identificada como sendo o depósito localizado nos fundos do supermercado, em direção a rua Getúlio Vargas. Esse local possuía freezer, luminárias de emergência, mezanino de madeira e materiais de combustão. A identificação deste local se deu pelo maior grau de queima do ambiente e de seu mobiliário em relação aos demais, demonstrando maior tempo de exposição às chamas; pelo caminho realizado pelo fogo através da propagação do incêndio demonstrado pelo grau dos sinais de carbonização e fuligem das prateleiras e também peela identificação de deformação mais evidente da estrutura metálica do teto.
FOCO INICIAL
O possível foco inicial do incêndio não foi identificado, fiz o laudo. Como havia muito material queimado em profundidade, o rescaldo realizado deslocou os equipamentos eletrônicos da localidade original, segundo os peritos. Desta forma pelas filmagens e testemunhos, sabe-se que na localidade da zona de origem havia a presença de um freezer e de uma luminária de emergência. Por serem os únicos equipamentos eletrônicos naquela área, eles podem ter atuado como foco inicial, suspeita o relatório.
A FORMA DE SURGIMENTO DO INCÊNDIO
O laudo diz que pelas imagens da câmera de segurança, por volta das 22h, observou-se um clarão nos fundos do depósito. Na região onde está o clarão ficavam o freezer e a luminária de emergência. Uma possibilidade é que essa luminosidade seja da luminária que pode ter sido acionada por uma queda de energia ou um curto, fatores estes suficientes para gerar o acionamento das lâmpadas. Outra possibilidade é que essa luminosidade tenha surgido oriunda de uma pequena explosão de algum produto do depósito, indicando que o incêndio já vinha se propagando na região mais ao fundo do depósito.
Os bombeiros não encontraram no local materiais sujeitos a combustão espontânea, descargas atmosféricas e pontos de consumo de GLP ou qualquer outra possível fonte de ignição prévia.
O laudo conclui que o incêndio teve como possibilidade causa acidental de sub causa fenômeno termoelétrico.
Por Marcelo Santos
Fonte: Rádio Catarinense
por pane em freezer ou luminária
Um freezer ou uma luminária de emergência podem ter provocado o incêndio de grandes proporções que destruiu o depósito do Supermercado Colméia na noite do último dia 27 de junho. A suspeita é apontada num laudo pericial feito pelo Corpo de Bombeiros e que a Rádio Catarinense teve acesso de forma exclusiva na tarde desta terça-feira (05). O relatório final com 11 páginas, ilustradas inclusive com fotos e com depoimentos de várias pessoas, concluiu que o estabelecimento foi alvo de um fenômeno termoelétrico de causa acidental. De acordo com o aspirante Guilherme Mueller Cesário Pereira, Inspetor de Incêndio do Corpo de Bombeiros, que assina o informe pericial, não foi possível detectar com precisão o que teria iniciado o incêndio. Os indícios apontam para os dois equipamentos elétricos que estavam no depósito.
ZONA DE ORIGEM
De acordo com o relatório, a zona de origem do incêndio foi identificada como sendo o depósito localizado nos fundos do supermercado, em direção a rua Getúlio Vargas. Esse local possuía freezer, luminárias de emergência, mezanino de madeira e materiais de combustão. A identificação deste local se deu pelo maior grau de queima do ambiente e de seu mobiliário em relação aos demais, demonstrando maior tempo de exposição às chamas; pelo caminho realizado pelo fogo através da propagação do incêndio demonstrado pelo grau dos sinais de carbonização e fuligem das prateleiras e também peela identificação de deformação mais evidente da estrutura metálica do teto.
FOCO INICIAL
O possível foco inicial do incêndio não foi identificado, fiz o laudo. Como havia muito material queimado em profundidade, o rescaldo realizado deslocou os equipamentos eletrônicos da localidade original, segundo os peritos. Desta forma pelas filmagens e testemunhos, sabe-se que na localidade da zona de origem havia a presença de um freezer e de uma luminária de emergência. Por serem os únicos equipamentos eletrônicos naquela área, eles podem ter atuado como foco inicial, suspeita o relatório.
A FORMA DE SURGIMENTO DO INCÊNDIO
O laudo diz que pelas imagens da câmera de segurança, por volta das 22h, observou-se um clarão nos fundos do depósito. Na região onde está o clarão ficavam o freezer e a luminária de emergência. Uma possibilidade é que essa luminosidade seja da luminária que pode ter sido acionada por uma queda de energia ou um curto, fatores estes suficientes para gerar o acionamento das lâmpadas. Outra possibilidade é que essa luminosidade tenha surgido oriunda de uma pequena explosão de algum produto do depósito, indicando que o incêndio já vinha se propagando na região mais ao fundo do depósito.
Os bombeiros não encontraram no local materiais sujeitos a combustão espontânea, descargas atmosféricas e pontos de consumo de GLP ou qualquer outra possível fonte de ignição prévia.
O laudo conclui que o incêndio teve como possibilidade causa acidental de sub causa fenômeno termoelétrico.
Por Marcelo Santos
Fonte: Rádio Catarinense