No início do século XIX, as descobertas científicas na área de ótica e química convergiram para a produção de uma nova forma de arte: a fotografia. A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando, juntas ou em paralelo, ao longo de muitos anos.
A fotografia na região de Joaçaba, chegou em 1961 com a instalação do estúdio fotográfico "Foto Amador", trazida pela Família Peruzzo oriundos da cidade de Veranópolis (RS), mais precisamente pelos irmãos Arthur e Cláudio Peruzzo, que se encontra morando no município de Joaçaba até os dias de hoje. De uma família de 10 pessoas, sendo 8 irmãos, Cláudio é um dos precursores da profissão que nos anos de 60 quando se instalou em Joaçaba, só reproduzia as fotografias em preto e branco. Inclusive neste período, uma nevasca foi registrada no município pelos irmãos Peruzzo.
No ano de 1969, agora como Joaçaba Collor, Cláudio adquiriu em sua empresa, máquinas (ampliadores) que registravam fotografias coloridas. Já nos anos 70, sua empresa começava a atender nos três Estados do Sul por malotes que eram enviados por pessoas que coletavam nos municípios de abrangência, além de atender também aos órgãos do Governo do Estado até meados de 1984.
Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia. Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia. No final dos anos 80, Cláudio Peruzzo adquiriu a primeira máquina digital, dando adeus a era analógica. "Os custos destes equipamentos digitais são caros, e a partir daí, tivemos que nos reorganizar e deixarmos somente as duas lojas de Blumenau e esta de Joaçaba", disse Cláudio.
A Zás Color localizada na XV de novembro, defronte a Prefeitura Municipal, tem hoje para oferecer aos seus clientes aproximadamente 150 produtos fotográficos, ou seja, impressão em camisetas, chaveiros, travesseiros, almofadas, banners, copos, canecas, entre outros, sendo que o último lançamento na loja é o álbum encadernado com a capa em acrílico, que fez com que cinco máquinas fossem importados da China para que o trabalho pudesse ser realizado.
"Temos sempre que estarmos em sintonia com os lançamentos, para que possamos oferecer os produtos aos nossos clientes com qualidade, daí a importância de participarmos de feiras, das quais algumas são no exterior, para sabermos das novidades", acrescentou Cláudio. Devido ao grande número de fotografias que Cláudio Peruzzo tem em sua residência, ele deverá fazer uma seleção e realizar uma exposição em data e local a serem confirmados.
A Zás Color que nos anos 70 na era analógica tinha mais de 40 funcionários, hoje, na era digital tem 12. "Apesar deste número reduzido de funcionários, eles estão dando conta do recado", argumento Cláudio. A incorporação da câmara fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo, acelerando cada vez mais este ramo, o do registro fotográfico.
Concluindo, ao ser indagado sobre onde irá parar a era da fotografia, o experiente Cláudio Peruzzo frisa que "vai ter muita velocidade ainda a ser explorada no ramo fotográfico, mas acredito que em breve, a pessoa de casa poderá enviar via internet as suas fotos aos laboratórios e no mesmo dia passar para pegar o serviço que deverá estar pronto, ou seja, não precisará mais levar para revelar e sim, somente para pegar as fotos e pagar". Peruzzo por outro lado demonstra preocupação e não descarta a possibilidade de que se isso realmente acontecer, demissões também podem ocorrer.
Por Julnei Bruno
Fonte: Rádio Catarinense
A fotografia na região de Joaçaba, chegou em 1961 com a instalação do estúdio fotográfico "Foto Amador", trazida pela Família Peruzzo oriundos da cidade de Veranópolis (RS), mais precisamente pelos irmãos Arthur e Cláudio Peruzzo, que se encontra morando no município de Joaçaba até os dias de hoje. De uma família de 10 pessoas, sendo 8 irmãos, Cláudio é um dos precursores da profissão que nos anos de 60 quando se instalou em Joaçaba, só reproduzia as fotografias em preto e branco. Inclusive neste período, uma nevasca foi registrada no município pelos irmãos Peruzzo.
No ano de 1969, agora como Joaçaba Collor, Cláudio adquiriu em sua empresa, máquinas (ampliadores) que registravam fotografias coloridas. Já nos anos 70, sua empresa começava a atender nos três Estados do Sul por malotes que eram enviados por pessoas que coletavam nos municípios de abrangência, além de atender também aos órgãos do Governo do Estado até meados de 1984.
Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia. Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia. No final dos anos 80, Cláudio Peruzzo adquiriu a primeira máquina digital, dando adeus a era analógica. "Os custos destes equipamentos digitais são caros, e a partir daí, tivemos que nos reorganizar e deixarmos somente as duas lojas de Blumenau e esta de Joaçaba", disse Cláudio.
A Zás Color localizada na XV de novembro, defronte a Prefeitura Municipal, tem hoje para oferecer aos seus clientes aproximadamente 150 produtos fotográficos, ou seja, impressão em camisetas, chaveiros, travesseiros, almofadas, banners, copos, canecas, entre outros, sendo que o último lançamento na loja é o álbum encadernado com a capa em acrílico, que fez com que cinco máquinas fossem importados da China para que o trabalho pudesse ser realizado.
"Temos sempre que estarmos em sintonia com os lançamentos, para que possamos oferecer os produtos aos nossos clientes com qualidade, daí a importância de participarmos de feiras, das quais algumas são no exterior, para sabermos das novidades", acrescentou Cláudio. Devido ao grande número de fotografias que Cláudio Peruzzo tem em sua residência, ele deverá fazer uma seleção e realizar uma exposição em data e local a serem confirmados.
A Zás Color que nos anos 70 na era analógica tinha mais de 40 funcionários, hoje, na era digital tem 12. "Apesar deste número reduzido de funcionários, eles estão dando conta do recado", argumento Cláudio. A incorporação da câmara fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo, acelerando cada vez mais este ramo, o do registro fotográfico.
Concluindo, ao ser indagado sobre onde irá parar a era da fotografia, o experiente Cláudio Peruzzo frisa que "vai ter muita velocidade ainda a ser explorada no ramo fotográfico, mas acredito que em breve, a pessoa de casa poderá enviar via internet as suas fotos aos laboratórios e no mesmo dia passar para pegar o serviço que deverá estar pronto, ou seja, não precisará mais levar para revelar e sim, somente para pegar as fotos e pagar". Peruzzo por outro lado demonstra preocupação e não descarta a possibilidade de que se isso realmente acontecer, demissões também podem ocorrer.
Por Julnei Bruno
Fonte: Rádio Catarinense