Quase 40 dias após as chuvas que afetaram 152 municípios paranaenses, a água baixou completamente em União da Vitória (Sul do PR), possibilitando o retorno da maioria dos desabrigados e desalojados para suas casas. Na tarde de ontem terça-feira (15), o sistema de monitoramento do Rio Iguaçu apontava 2,8 metros de altura, quando o normal é pouco mais de 2,5 metros. Durante a enchente, o rio chegou a 8,13 metros.
Com cerca de 40% da área do município atingida pela água, mais de 12 mil habitantes de União da Vitória foram obrigados a deixar suas residências. Até a manhã de ontem, segundo o último boletim da Defesa Civil, 5,2 mil continuavam alojados em casas de parentes ou abrigados. O chefe de operações da Defesa Civil de União da Vitória, Marco Antonio Coradin, explica que, desde a última quarta-feira (9), a água baixou em todos os bairros. Desde então, moradores trabalham na limpeza e no reparo das casas.
Segundo Coradin, 15 residências foram avariadas de maneira irreversível pela enchente. Três dessas famílias permanecem em um abrigo e as demais estão alojadas. "Estamos estudando um aluguel social ou a realocação dessas famílias para unidades do Minha Casa Minha Vida". Uma força-tarefa com 14 caminhões do Exército e da secretaria municipal de Obras está entregando os donativos que restam no ginásio utilizado pela Defesa Civil.
Doações
Quem quiser ajudar ao atingidos pela chuva em União da Vitória ainda pode doar alimentos, colchões, cobertores e produtos de limpeza. "Roupas não estamos recebendo mais, porque as doações superaram a necessidade", afirma Coradin.
Prejuízos
Passada a fase de resposta, quando o foco é atender os atingidos pela tragédia, o próximo passo será reconstruir os municípios. Para solicitar recursos federais, a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Paraná está finalizando um relatório de prejuízos, que, segundo estimativas, pode ultrapassar R$ 1 bilhão.
"Os planos de trabalhos de algumas rodovias ainda estão sendo feitos, assim como o de alguns municípios", explica o capitão Eduardo Gomes Pinheiro, da coordenadoria. Com os planos de trabalho em mãos, o governo do estado solicitará auxílio financeiro à União. O pedido, no entanto, não significa que o governo federal liberará a totalidade do valor necessário.
Balanço
O último boletim da Defesa Civil, divulgado na manhã de ontem terça-feira, apontava 837.153 afetados pelas três grandes chuvas registradas no estado (entre os dias 5 e 12, nos dias 13 e 14 e no dia 27). Até a manhã de ontem, 8,3 mil paranaenses continuavam em abrigos ou alojados com parentes ou amigos. Segundo o levantamento, 360 casas foram destruídas nos eventos climáticos de junho.
Rodovias do Paraná ainda possuem 44 pontos de interdição
Dos 145 trechos de rodovias estaduais do Paraná que apresentaram restrições de tráfego por causa das chuvas que atingiram o estado no mês passado, 44 deles continuavam com bloqueios parciais ou totais até ontem terça-feira (15). Levantamento do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) aponta que a maioria dos transtornos continua concentrada na região dos Campos Gerais.
Fonte: Rádio Transamérica
Com cerca de 40% da área do município atingida pela água, mais de 12 mil habitantes de União da Vitória foram obrigados a deixar suas residências. Até a manhã de ontem, segundo o último boletim da Defesa Civil, 5,2 mil continuavam alojados em casas de parentes ou abrigados. O chefe de operações da Defesa Civil de União da Vitória, Marco Antonio Coradin, explica que, desde a última quarta-feira (9), a água baixou em todos os bairros. Desde então, moradores trabalham na limpeza e no reparo das casas.
Segundo Coradin, 15 residências foram avariadas de maneira irreversível pela enchente. Três dessas famílias permanecem em um abrigo e as demais estão alojadas. "Estamos estudando um aluguel social ou a realocação dessas famílias para unidades do Minha Casa Minha Vida". Uma força-tarefa com 14 caminhões do Exército e da secretaria municipal de Obras está entregando os donativos que restam no ginásio utilizado pela Defesa Civil.
Doações
Quem quiser ajudar ao atingidos pela chuva em União da Vitória ainda pode doar alimentos, colchões, cobertores e produtos de limpeza. "Roupas não estamos recebendo mais, porque as doações superaram a necessidade", afirma Coradin.
Prejuízos
Passada a fase de resposta, quando o foco é atender os atingidos pela tragédia, o próximo passo será reconstruir os municípios. Para solicitar recursos federais, a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Paraná está finalizando um relatório de prejuízos, que, segundo estimativas, pode ultrapassar R$ 1 bilhão.
"Os planos de trabalhos de algumas rodovias ainda estão sendo feitos, assim como o de alguns municípios", explica o capitão Eduardo Gomes Pinheiro, da coordenadoria. Com os planos de trabalho em mãos, o governo do estado solicitará auxílio financeiro à União. O pedido, no entanto, não significa que o governo federal liberará a totalidade do valor necessário.
Balanço
O último boletim da Defesa Civil, divulgado na manhã de ontem terça-feira, apontava 837.153 afetados pelas três grandes chuvas registradas no estado (entre os dias 5 e 12, nos dias 13 e 14 e no dia 27). Até a manhã de ontem, 8,3 mil paranaenses continuavam em abrigos ou alojados com parentes ou amigos. Segundo o levantamento, 360 casas foram destruídas nos eventos climáticos de junho.
Rodovias do Paraná ainda possuem 44 pontos de interdição
Dos 145 trechos de rodovias estaduais do Paraná que apresentaram restrições de tráfego por causa das chuvas que atingiram o estado no mês passado, 44 deles continuavam com bloqueios parciais ou totais até ontem terça-feira (15). Levantamento do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) aponta que a maioria dos transtornos continua concentrada na região dos Campos Gerais.
Fonte: Rádio Transamérica