Grupo Capoeira Brasil de Herval d’ Oeste realiza apresentações em escolas e na região para difundir
a modalidade e a cultura brasileira.
O Grupo Capoeira Brasil (GCB) de Herval d’ Oeste composto por crianças e adolescentes, vem se apresentando rotineiramente no município e fará diversas apresentações em escolas e cidades da região. Neste domingo (06), o grupo fará uma apresentação no Distrito de Nova Petrópolis em Joaçaba, e já tem outras apresentações agendadas em escolas públicas: EBB Governador Celso Ramos de Joaçaba e EBB Eugênio Marchetti, Odilon Fernandez e Grupo Escolas Municipal Cruz e Souza em Herval d’ Oeste.
O CGB difunde a cultura da capoeira, e o instrutor e atleta Adriano Mattos, que há 16 anos realiza desde o ano passado um projeto social no bairro Jardim José Rupp, com cerca de 45 alunos, 30 deles integrantes da Pastoral da Criança. E que participam de treinos que acontecem três vezes na semana, segundas, quartas e sextas-feiras, das 19h30 às 21h.
Conforme Adriano a ideia é apresentar difundir a técnica e a cultura da capoeira como uma forma de integração social e familiar. “Apresentamos ritmo, técnicas e a nossa cultura, proporcionando desenvolvimento social através da prática esportiva, promovendo a cidadania e o esporte como um recurso social de convivência e saúde”, destaca o instrutor. “Estabelecemos ainda conceitos éticos e morais, agrupando crianças, adolescentes e adultos em uma atividade que supra o ócio, oferecendo um lazer para a prática corporal e estimulando a convivência e a cidadania nas comunidades”, explica.
O principal objetivo do grupo é incentivar crianças e jovens a seguirem o caminho do bem e através do esporte, afastá-los da criminalidade e das drogas. “Há muito tempo a capoeira deixou de ser somente uma roda de luta, dança e música. Em todo o Brasil, grupos se reúnem para discutir, pensar e planejar a atividade como instrumento pedagógico, fonte de pesquisa, história e cultura e é isso que estamos proporcionando para Herval d’ Oeste e região”, enfatiza Adriano salientando que a capoeira tem se popularizado e também chegou ao interior.
O movimento que defende a cultura afrodescendente quer difundir essas práticas como objeto de pesquisa, possibilidades de inclusão, socialização e de fortalecimento de uma cultura. “Não focamos somente no jogo, temos estudado sobre a cultura". Para repassar este conhecimento para professores e estudantes, eles utilizam-se dos próprios elementos da capoeira: música, jogo, dança, vestuário, gastronomia.
A responsabilidade pelos trabalhos em Joaçaba e Herval d'Oeste, fica a cargo do professor Sérgio Baiano. A nível estadual, o professor Joel Caetano do município de Caçador é o coordenador do Capoeira Brasil.
Ginga que dá resultado
O Grupo Capoeira Brasil é o segundo maior grupo de capoeira do mundo e possui unidades em diversos países, atualmente possui mais de 60 mil pessoas. E o instrutor e Atleta de Herval d’ Oeste, Adriano Mattos representou o município em um campeonato internacional realizado na Alemanha. Entre 63 participantes de diversos países, Adriano ficou em 20º colocado, ele integrava um a equipe com oito atletas de Santa Catarina, sendo apenas dois da região meio oeste.
Agora ele participará do 1º Encontro Nacional de CGB de 1000 graus, que acontece em Balneário Camboriú. Ele estará representando o município, entre os dias 19 e 20 de julho. Participará de workshops e trará técnicas atualizadas para os alunos.
E assim como diz o ditado: “Filho de peixe, peixinho é”, Adryel de Mattos, de 9 anos, conhecido pelo apelido de “Naruto” filho do instrutor hervalense, participará do Campeonato Paranaense nos dias 26 e 27, defendendo o título de campeão. Em 2013 o garoto obteve boas colocações nos Campeonatos Paranaense, Expovale e Internacional de Caçador.
Conforme o instrutor Adriano, o projeto só existe em Herval d’ Oeste graças à parceria com a Associação do bairro Jardim José Rupp que cedeu o pavilhão da comunidade para que as atividades possam ser realizadas. “Se não fosse o projeto essas crianças estariam pelas ruas, ociosas, aqui elas realizam atividades físicas, aprendem sobre a cultura brasileira e sua produtividade na escola são acompanhadas. Só faz parte das atividades quem está estudando e possui boas notas. Tanto que uma vez ao mês realizamos reunião com os pais para repassar as informações e evolução de seus filhos”, destaca. O projeto é gratuito mas precisa de doações e maior incentivo por parte do poder público e empresas privadas para que possa continuar sendo realizado. Para maiores informações: (49)3554 -0332 ou 9807-4800.
Saiba mais - A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas e uma delas era a capoeira.
A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.
Fonte: Diário do Vale
a modalidade e a cultura brasileira.
CGB difunde a técnica e a cultura da capoeira como uma forma de integração social. Foto: Paula Patus |
O CGB difunde a cultura da capoeira, e o instrutor e atleta Adriano Mattos, que há 16 anos realiza desde o ano passado um projeto social no bairro Jardim José Rupp, com cerca de 45 alunos, 30 deles integrantes da Pastoral da Criança. E que participam de treinos que acontecem três vezes na semana, segundas, quartas e sextas-feiras, das 19h30 às 21h.
Conforme Adriano a ideia é apresentar difundir a técnica e a cultura da capoeira como uma forma de integração social e familiar. “Apresentamos ritmo, técnicas e a nossa cultura, proporcionando desenvolvimento social através da prática esportiva, promovendo a cidadania e o esporte como um recurso social de convivência e saúde”, destaca o instrutor. “Estabelecemos ainda conceitos éticos e morais, agrupando crianças, adolescentes e adultos em uma atividade que supra o ócio, oferecendo um lazer para a prática corporal e estimulando a convivência e a cidadania nas comunidades”, explica.
O principal objetivo do grupo é incentivar crianças e jovens a seguirem o caminho do bem e através do esporte, afastá-los da criminalidade e das drogas. “Há muito tempo a capoeira deixou de ser somente uma roda de luta, dança e música. Em todo o Brasil, grupos se reúnem para discutir, pensar e planejar a atividade como instrumento pedagógico, fonte de pesquisa, história e cultura e é isso que estamos proporcionando para Herval d’ Oeste e região”, enfatiza Adriano salientando que a capoeira tem se popularizado e também chegou ao interior.
O movimento que defende a cultura afrodescendente quer difundir essas práticas como objeto de pesquisa, possibilidades de inclusão, socialização e de fortalecimento de uma cultura. “Não focamos somente no jogo, temos estudado sobre a cultura". Para repassar este conhecimento para professores e estudantes, eles utilizam-se dos próprios elementos da capoeira: música, jogo, dança, vestuário, gastronomia.
A responsabilidade pelos trabalhos em Joaçaba e Herval d'Oeste, fica a cargo do professor Sérgio Baiano. A nível estadual, o professor Joel Caetano do município de Caçador é o coordenador do Capoeira Brasil.
Ginga que dá resultado
O Grupo Capoeira Brasil é o segundo maior grupo de capoeira do mundo e possui unidades em diversos países, atualmente possui mais de 60 mil pessoas. E o instrutor e Atleta de Herval d’ Oeste, Adriano Mattos representou o município em um campeonato internacional realizado na Alemanha. Entre 63 participantes de diversos países, Adriano ficou em 20º colocado, ele integrava um a equipe com oito atletas de Santa Catarina, sendo apenas dois da região meio oeste.
Agora ele participará do 1º Encontro Nacional de CGB de 1000 graus, que acontece em Balneário Camboriú. Ele estará representando o município, entre os dias 19 e 20 de julho. Participará de workshops e trará técnicas atualizadas para os alunos.
E assim como diz o ditado: “Filho de peixe, peixinho é”, Adryel de Mattos, de 9 anos, conhecido pelo apelido de “Naruto” filho do instrutor hervalense, participará do Campeonato Paranaense nos dias 26 e 27, defendendo o título de campeão. Em 2013 o garoto obteve boas colocações nos Campeonatos Paranaense, Expovale e Internacional de Caçador.
Conforme o instrutor Adriano, o projeto só existe em Herval d’ Oeste graças à parceria com a Associação do bairro Jardim José Rupp que cedeu o pavilhão da comunidade para que as atividades possam ser realizadas. “Se não fosse o projeto essas crianças estariam pelas ruas, ociosas, aqui elas realizam atividades físicas, aprendem sobre a cultura brasileira e sua produtividade na escola são acompanhadas. Só faz parte das atividades quem está estudando e possui boas notas. Tanto que uma vez ao mês realizamos reunião com os pais para repassar as informações e evolução de seus filhos”, destaca. O projeto é gratuito mas precisa de doações e maior incentivo por parte do poder público e empresas privadas para que possa continuar sendo realizado. Para maiores informações: (49)3554 -0332 ou 9807-4800.
Saiba mais - A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. A mão-de-obra escrava africana foi muito utilizada no Brasil, principalmente nos engenhos (fazendas produtoras de açúcar) do nordeste brasileiro. Muitos destes escravos vinham da região de Angola, também colônia portuguesa. Os angolanos, na África, faziam muitas danças ao som de músicas e uma delas era a capoeira.
A prática da capoeira ocorria em terreiros próximos às senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) e tinha como funções principais à manutenção da cultura, o alívio do estresse do trabalho e a manutenção da saúde física. Muitas vezes, as lutas ocorriam em campos com pequenos arbustos, chamados na época de capoeira ou capoeirão. Do nome deste lugar surgiu o nome desta luta.
Fonte: Diário do Vale