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Polêmica: Eleição de Associação de Moradores de Joaçaba vira caso de Polícia

Dois votos que deram a vitória a chapa 
da oposição, não apareceram em ata

A eleição para escolha da nova diretoria da Associação de Moradores da Vila Cachoeirinha em Joaçaba se transformou numa grande polêmica e em caso de polícia. A eleição foi realizada ainda no mês de maio e desde então surgiram inúmeras denúncias, troca de acusações, suspeita de fraude e até ameaças. 

   A equipe de reportagem da Rádio Catarinense manteve contato nesta quinta-feira (10) com os protagonistas desta história. De um lado o morador Orestes Rodrigues que alega ter vencido a eleição. Do outro, Lurdes Rotem, que ainda não deixou o cargo de presidente por entender que a eleição foi ilegal por falta de assinaturas na ata.

  O morador Orestes Rodrigues disse que venceu a eleição por uma diferença de dois votos, mas que ele não sabe explicar como estes votos não apareceram no livro ata. Ou seja, quem votou poderia ter esquecido de assinar ou surgiram duas cédulas a mais no processo.  Ele reclama que foi impedido de assumir e que agora vai buscar seus direitos na Justiça.

   De acordo com Lurdes Rotem, que encerrou seu segundo mandato, mas que mesmo assim ainda responde pela Associação, os votos teriam que ter batido com o que foi assinado em ata.  Foram 109 votos na urna com 1 nulo. O resultado da urna deu a vitória a Orestes, mas pelo que foi assinado em ata a eleição teria terminada empatada. Lurdes informou a Rádio Catarinense que esteve reunida com o Ministério Público e que a promotoria recomendou a realização de uma nova eleição.  “Nós já estivemos reunidos  tratando desta questão, mas o Orestes se nega a fazer nova eleição,  que seria o correto, pois não pode se registrar uma eleição com a urna a mais e a ata a menos” explicou ela. A presidente interina revela que o clima é tenso na Vila Cachoeirinha. “Ele (Orestes) bateu, ameaçou o Ademir Lamb, na minha presença e na presença do vereador Éber, que ele ia dar um laço no Ademir”.

  Tudo se encaminha para uma nova eleição, resta saber quando e como ela será realizada em razão do clima tenso criado em razão da polêmica.

 Por Marcelo Santos


Fonte: Rádio Catarinense