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Engenheiro do Deinfra diz que excesso de peso dos veículos é o que prejudica o asfalto em Luzerna

Albuquerque alega falta de balança 
para resolver o problema

No início desta semana, o prefeito de Luzerna, Moisés Diersmann, questionou através dos órgãos de imprensa, a qualidade do asfalto utilizado na revitalização do trecho entre Joaçaba à Luzerna. De acordo com ele, a obra que foi realizada há quatro anos está se esfacelando por completa. “Fica evidenciado nas fotos que fizemos, que a qualidade do material colocado nesta importante obra de ligação entre Luzerna e Joaçaba, é muito baixa. Num comparativo com outras estradas que dão acesso ao nosso município, a diferença é gritante”, acrescentou o prefeito.

Segundo Moisés Diersmann providencias por ele deverão ser cobradas, “porque a população nos questiona sobre esta situação e ninguém responsável responde a altura. Semanalmente carrinhos e mais carrinhos de pedras são retirados e varridos em nosso centro, pois o asfalto se esfacela todos os dias”. O prefeito argumentou que se o inverno for chuvoso, “vamos chegar ao final do ano sem asfalto. Precisamos aproveitar esse momento político, para revitalizarmos esse trecho”.

O engenheiro do Deinfra, Euclides Albuquerque ao falar sobre o assunto, afirma que o trecho Luzerna/Joaçaba não é rodovia estadual, e sim, municipal, ou seja, está sob a responsabilidade das duas administrações. Ele alega um grande número de veículos que passam diariamente por esta estrada, para justificar a situação em que se encontra o asfalto. “Temos um levantamento que aponta mais de 6 mil veículos diários passando neste trecho sem controle de balança. Isso quer dizer que os veículos de grande porte estão transitando com excesso de carga e não se tem como agir, devido a falta da balança”, salientou.

Albuquerque diz que o trecho entre as cidades de Joaçaba e Luzerna é quase 7 km, e na época foi designado a quantia de R$ 2,6 milhões para o serviço. “Nesta estrada o asfalto foi colocado em cima do calçamento e em determinados trechos nem isso tem. Se forem abrir esse asfalto, vai se encontrar de tudo. Sem contar que alguns materiais deveriam ter sido substituídos em não foram na época”, argumentou o engenheiro.

Euclides finalizou frisando que o último trabalho realizado na Joaçaba/Luzerna foi de apenas 8 milímetros, “o que é muito pouco para o fluxo de veículos que passam pelo local todos os dias. Isso era previsível de acontecer devido as condições em que o asfalto foi colocado neste trecho”.

Por Julnei Bruno






Fonte: Rádio Catarinense