Denúncia feita ao órgão levanta a suspeita de que servidor realizou atendimentos embriagado.
O caso da morte de um bebê com 39 semanas de gestação no Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) no mês de junho continua sendo investigado pela Polícia Civil, que abriu inquérito para apurar todas às responsabilidades e apontar se realmente houve a negligência médica. O médico plantonista não se manifestou sobre o ocorrido, apenas a direção do HUST em um comunicado oficial deu sua versão sobre o fato.
Leia também:
Morte de bebê gera polêmica em Joaçaba
O corpo do menino foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), localizado no Instituto Geral de Perícias (IGP) e segundo alegou os familiares da adolescente E.T.O.P de 16 anos, o médico legista estaria alcoolizado. Diante disso, familiares registraram Boletim de Ocorrência na Delegacia Regional de Polícia e denúncia a direção do IGP.
Já o médico legista do IGP, responsável pelo laudo sobre a causa mortis está afastado de suas funções após denúncias. Ele foi acusado de estar trabalhando embriagado pela família da adolescente. Ele chegou a antecipar o resultado da causa da morte do bebê, antes do laudo estar pronto. Conforme o coordenador do IGP, Leandro Paniago Moreira a Corregedoria do órgão deverá estar em Joaçaba para averiguar o caso até o fim desta semana. “O servidor está afastado de suas funções até a corregedoria investigar sua conduta. A análise levará em consideração o levantamento e imagens, notícias, documentos e depoimentos. E deve ocorrer até o fim desta semana”, disse.
Paniago também enviou relatório a corregedoria com base nas informações que recebeu e destaca que se a conduta for comprovada, o médico pode ser exonerado. “A denúncia e as imagens do circuito interno de câmeras do IGP foram enviados a corregedoria e agora aguardamos o posicionamento do órgão, informou.
Relembre o caso
A adolescente de iniciais E.T.O.P de 16 anos, grávida de 39 semanas deu entrada na emergência do (HUST) no dia 12 de junho reclamando de dores e dilatação. Segundo familiares que acompanharam a mãe até o hospital, o parto estava marcado para o dia seguinte, ou seja, sexta-feira, dia 13. Ao receber atendimento no hospital, a jovem foi medicada apenas com soro, uma injeção para dor e ficou em observação até a manhã da sexta, quando recebeu alta do plantonista.
A partir da liberação, a adolescente não teria mais sentido o bebê se mexer, sendo que ela aguardou até o sábado à tarde para retornar ao HUST, quando foi atendida pelo mesmo obstetra. Que pediu novos exames, constatou que a criança estava morta. Neste momento, o médico foi agredido com dois socos pelo tio da criança, sendo que esta agressão originou em um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia de Joaçaba.
Depois de constatada a morte do bebê a adolescente ficou mais de 30 horas aguardando uma cesariana. A família da garota registrou vários boletins de ocorrência na delegacia da cidade e a Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso.
O parto só foi realizado após 30h e com a interferência do Ministério Público, que ainda analisa se vai instaurar algum procedimento para investigar o caso. Segundo a família da jovem, houve erro médico. Pois o bebê, estava com quase três quilos e 49 centímetros e a adolescente estava com nove meses completos de gestação. Realizou todo o pré-natal e estava saudável, diferente da alegação do médico dizendo que a jovem seria diabética. O bebê, recebeu o nome de Kayan.
Fonte: Diário do Vale
O caso da morte de um bebê com 39 semanas de gestação no Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) no mês de junho continua sendo investigado pela Polícia Civil, que abriu inquérito para apurar todas às responsabilidades e apontar se realmente houve a negligência médica. O médico plantonista não se manifestou sobre o ocorrido, apenas a direção do HUST em um comunicado oficial deu sua versão sobre o fato.
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O corpo do menino foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), localizado no Instituto Geral de Perícias (IGP) e segundo alegou os familiares da adolescente E.T.O.P de 16 anos, o médico legista estaria alcoolizado. Diante disso, familiares registraram Boletim de Ocorrência na Delegacia Regional de Polícia e denúncia a direção do IGP.
Já o médico legista do IGP, responsável pelo laudo sobre a causa mortis está afastado de suas funções após denúncias. Ele foi acusado de estar trabalhando embriagado pela família da adolescente. Ele chegou a antecipar o resultado da causa da morte do bebê, antes do laudo estar pronto. Conforme o coordenador do IGP, Leandro Paniago Moreira a Corregedoria do órgão deverá estar em Joaçaba para averiguar o caso até o fim desta semana. “O servidor está afastado de suas funções até a corregedoria investigar sua conduta. A análise levará em consideração o levantamento e imagens, notícias, documentos e depoimentos. E deve ocorrer até o fim desta semana”, disse.
Paniago também enviou relatório a corregedoria com base nas informações que recebeu e destaca que se a conduta for comprovada, o médico pode ser exonerado. “A denúncia e as imagens do circuito interno de câmeras do IGP foram enviados a corregedoria e agora aguardamos o posicionamento do órgão, informou.
Relembre o caso
A adolescente de iniciais E.T.O.P de 16 anos, grávida de 39 semanas deu entrada na emergência do (HUST) no dia 12 de junho reclamando de dores e dilatação. Segundo familiares que acompanharam a mãe até o hospital, o parto estava marcado para o dia seguinte, ou seja, sexta-feira, dia 13. Ao receber atendimento no hospital, a jovem foi medicada apenas com soro, uma injeção para dor e ficou em observação até a manhã da sexta, quando recebeu alta do plantonista.
A partir da liberação, a adolescente não teria mais sentido o bebê se mexer, sendo que ela aguardou até o sábado à tarde para retornar ao HUST, quando foi atendida pelo mesmo obstetra. Que pediu novos exames, constatou que a criança estava morta. Neste momento, o médico foi agredido com dois socos pelo tio da criança, sendo que esta agressão originou em um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia de Joaçaba.
Depois de constatada a morte do bebê a adolescente ficou mais de 30 horas aguardando uma cesariana. A família da garota registrou vários boletins de ocorrência na delegacia da cidade e a Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso.
O parto só foi realizado após 30h e com a interferência do Ministério Público, que ainda analisa se vai instaurar algum procedimento para investigar o caso. Segundo a família da jovem, houve erro médico. Pois o bebê, estava com quase três quilos e 49 centímetros e a adolescente estava com nove meses completos de gestação. Realizou todo o pré-natal e estava saudável, diferente da alegação do médico dizendo que a jovem seria diabética. O bebê, recebeu o nome de Kayan.
Fonte: Diário do Vale