Em busca de medidas para fortalecer a pesquisa e o desenvolvimento da rizicultura em Santa Catarina, o setor produtivo procurou a Secretaria da Agricultura e da Pesca e a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina nesta terça-feira (10). Uma das alternativas levantadas durante a reunião foi fortalecer a parceria do setor público e privado, por meio da criação de um instituto que poderá auxiliar com recursos e meios as atividades de pesquisa que interessem ao setor produtivo do arroz.
O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, explica que com a saída de pesquisadores experientes da Epagri, os produtores, representados pelas cooperativas, Sindicato das Indústrias do Arroz e Associação dos Produtores de Semente de Arroz, manifestaram as suas preocupações com o futuro da pesquisa voltada para rizicultura, principalmente, na Estação Experimental da Epagri de Itajaí.
A criação de um instituto que possibilite ao setor produtivo do arroz gerar recursos e definir quais os temas de pesquisa de interesse da rizicultura foi uma das soluções apresentadas durante a reunião. “Santa Catarina é o segundo maior produtor do Brasil e a inovação tecnológica e o desenvolvimento de variedades mais produtivas e com mais qualidade têm sido fundamental para manter a renda dos produtores e a viabilidade da indústria no estado”, destaca Spies. Segundo o diretor de Pesquisa da Epagri, Luiz Antonio Palladini, os projetos de pesquisa ligados ao arroz têm grande importância para o desenvolvimento da produção no estado, já que, além da produção de sementes, foram lançadas 21 cultivares.
O secretário lembra que já existe um histórico de cooperação entre o setor e a Epagri, por meio do pagamento de royalties das sementes, o que tem trazido bons frutos que podem ser melhorados por meio de contribuições do setor produtivo do arroz para a pesquisa. Para dar sequência às discussões, foi criado um grupo de trabalho que deverá se reunir com as lideranças do setor no dia 24 de junho, com objetivo de avaliar sugestões concretas de estrutura e funcionamento do instituto. “Esse modelo de parceria entre os setores público e privado para pesquisa e desenvolvimento é muito comum em países como Austrália e Nova Zelândia, em que o setor produtivo se organiza para participar ativamente da definição de projetos de pesquisa e de financiamento das atividades”, afirma Spies.
Participaram do encontro os pesquisadores da Epagri de Itajaí, Rubens Marschalek e José Noldin; o advogado da Epagri, Carlos Magno; a representante da Associação Catarinense dos Produtores de Sementes de Arroz (Acapsa), Cristiane Fiedher; o vice-presidente da Brazil Rice, Harry Dorow; o diretor de Cooperativismo e Agronegócio, Paulo Von Dokonal; o secretário executivo do Cederural, Edson Dequadra; os representantes do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), Luiz Guilherme Hillbrecht e Gracieli Prasetzzi.
Fonte: Ana Ceron - Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca
O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, explica que com a saída de pesquisadores experientes da Epagri, os produtores, representados pelas cooperativas, Sindicato das Indústrias do Arroz e Associação dos Produtores de Semente de Arroz, manifestaram as suas preocupações com o futuro da pesquisa voltada para rizicultura, principalmente, na Estação Experimental da Epagri de Itajaí.
A criação de um instituto que possibilite ao setor produtivo do arroz gerar recursos e definir quais os temas de pesquisa de interesse da rizicultura foi uma das soluções apresentadas durante a reunião. “Santa Catarina é o segundo maior produtor do Brasil e a inovação tecnológica e o desenvolvimento de variedades mais produtivas e com mais qualidade têm sido fundamental para manter a renda dos produtores e a viabilidade da indústria no estado”, destaca Spies. Segundo o diretor de Pesquisa da Epagri, Luiz Antonio Palladini, os projetos de pesquisa ligados ao arroz têm grande importância para o desenvolvimento da produção no estado, já que, além da produção de sementes, foram lançadas 21 cultivares.
O secretário lembra que já existe um histórico de cooperação entre o setor e a Epagri, por meio do pagamento de royalties das sementes, o que tem trazido bons frutos que podem ser melhorados por meio de contribuições do setor produtivo do arroz para a pesquisa. Para dar sequência às discussões, foi criado um grupo de trabalho que deverá se reunir com as lideranças do setor no dia 24 de junho, com objetivo de avaliar sugestões concretas de estrutura e funcionamento do instituto. “Esse modelo de parceria entre os setores público e privado para pesquisa e desenvolvimento é muito comum em países como Austrália e Nova Zelândia, em que o setor produtivo se organiza para participar ativamente da definição de projetos de pesquisa e de financiamento das atividades”, afirma Spies.
Participaram do encontro os pesquisadores da Epagri de Itajaí, Rubens Marschalek e José Noldin; o advogado da Epagri, Carlos Magno; a representante da Associação Catarinense dos Produtores de Sementes de Arroz (Acapsa), Cristiane Fiedher; o vice-presidente da Brazil Rice, Harry Dorow; o diretor de Cooperativismo e Agronegócio, Paulo Von Dokonal; o secretário executivo do Cederural, Edson Dequadra; os representantes do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), Luiz Guilherme Hillbrecht e Gracieli Prasetzzi.
Fonte: Ana Ceron - Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca