Hoje em dia Romário só marca gols em peladas, como na que participou na última quinta-feira em Florianópolis. Mas a passagem do Baixinho por Santa Catarina, que incluiu curtir algumas baladas em Jurerê Internacional, também levantou a bola para que o eterno camisa 11, com potência e precisão, criticasse a Copa do Mundo no Brasil.
Romário deixa claro que não é contra o Mundial, que venceu em 1994 nos Estados Unidos e ficou perto de disputar em 1998 e 2002. Ele discordo da forma com que todo o processo foi realizado: licitações, lei geral da Copa e o poder da Fifa dentro do Brasil.
Deputado federal pelo Rio de Janeiro e já cotado para concorrer ao Senado, o próprio Romário se mostrou surpreso com a aprovação do seu mandato, baseado principalmente em causas de minorias, com ênfase na saúde, e no combate à corrupção.
- Nem eu esperava ir tão bem - disse o Baixinho, que quando jogador fazia questão de dizer que era "o cara".
Apesar de subir o tom para criticar a seleção política que organizou a Copa, falando abertamente que Ricardo Teixeira e José Maria Marín são ladrões, quando o assunto volta para dentro de campo, área que ele dominava, a conversa passa a ser mais otimista.
- Depois do resultado na Copa das Confederações, o mundo do futebol passou a ver o Brasil de uma forma diferente. O Brasil voltou a ser respeitado no cenário mundial, a Seleção a ser batida, até porque joga em casa com tudo a favor. Se continuar nesse caminho, o Brasil tem muitas chances de ser campeão.
"Essa Copa é uma vergonha para a nação"
Antes de entrar em campo na partida solidária na Barra da Lagoa, no leste da Ilha de Santa Catarina, o Baixinho conversou com o DC sobre a Copa do Mundo, dentro e fora de campo. Sempre crítico, o deputado não poupou ninguém e ainda espetou o maior artilheiro dos mundiais, Ronaldo.
DC - Que imagem o Brasil passará com a Copa? Romário - Muitos vão continuar achando que o Brasil é o país da festa, do samba, do Carnaval, das belas mulheres. Mas essa Copa é uma vergonha para a nação pelo tanto que estão roubando. Gastar mais de R$ 1 bilhão com estádios em Natal, Cuiabá e Brasília é desnecessário.
DC - Qual a sua opinião sobre Ronaldo, membro do Comitê Organizador Local, ter passado a criticar a Copa? Romário - Nunca mudei de time no intervalo. Ele viu que a organização estava errada e reclamou. Querendo ou não, é mais um que concordou com tudo o que eu falei.
DC - Dependemos de Neymar? Romário - O Brasil depende muito do Neymar. É nos pés do Neymar que nós brasileiros, pelo menos eu, deposito a minha confiança total e a minha esperança.
DC - Vai ao estádio ver a Copa? Romário - Em princípio, não. Não comprei nenhum ingresso, estava muito caro (risos). Mas como qualquer brasileiro a gente vai torcer para o Brasil ter um título positivo nessa Copa do Mundo dentro de campo.
DC - E ainda consegue assistir uma partida inteira? Romário - Vou tentar (risos), se o coração permitir.
DC - Quais seleções podem tirar o título do Brasil? Romário - Alemanha, Argentina, Itália e Espanha são quatro adversários que são difíceis e, no mínimo, podem chegar na final contra o Brasil.
Romário deixa claro que não é contra o Mundial, que venceu em 1994 nos Estados Unidos e ficou perto de disputar em 1998 e 2002. Ele discordo da forma com que todo o processo foi realizado: licitações, lei geral da Copa e o poder da Fifa dentro do Brasil.
Deputado federal pelo Rio de Janeiro e já cotado para concorrer ao Senado, o próprio Romário se mostrou surpreso com a aprovação do seu mandato, baseado principalmente em causas de minorias, com ênfase na saúde, e no combate à corrupção.
- Nem eu esperava ir tão bem - disse o Baixinho, que quando jogador fazia questão de dizer que era "o cara".
Apesar de subir o tom para criticar a seleção política que organizou a Copa, falando abertamente que Ricardo Teixeira e José Maria Marín são ladrões, quando o assunto volta para dentro de campo, área que ele dominava, a conversa passa a ser mais otimista.
- Depois do resultado na Copa das Confederações, o mundo do futebol passou a ver o Brasil de uma forma diferente. O Brasil voltou a ser respeitado no cenário mundial, a Seleção a ser batida, até porque joga em casa com tudo a favor. Se continuar nesse caminho, o Brasil tem muitas chances de ser campeão.
"Essa Copa é uma vergonha para a nação"
Antes de entrar em campo na partida solidária na Barra da Lagoa, no leste da Ilha de Santa Catarina, o Baixinho conversou com o DC sobre a Copa do Mundo, dentro e fora de campo. Sempre crítico, o deputado não poupou ninguém e ainda espetou o maior artilheiro dos mundiais, Ronaldo.
DC - Que imagem o Brasil passará com a Copa? Romário - Muitos vão continuar achando que o Brasil é o país da festa, do samba, do Carnaval, das belas mulheres. Mas essa Copa é uma vergonha para a nação pelo tanto que estão roubando. Gastar mais de R$ 1 bilhão com estádios em Natal, Cuiabá e Brasília é desnecessário.
DC - Qual a sua opinião sobre Ronaldo, membro do Comitê Organizador Local, ter passado a criticar a Copa? Romário - Nunca mudei de time no intervalo. Ele viu que a organização estava errada e reclamou. Querendo ou não, é mais um que concordou com tudo o que eu falei.
DC - Dependemos de Neymar? Romário - O Brasil depende muito do Neymar. É nos pés do Neymar que nós brasileiros, pelo menos eu, deposito a minha confiança total e a minha esperança.
DC - Vai ao estádio ver a Copa? Romário - Em princípio, não. Não comprei nenhum ingresso, estava muito caro (risos). Mas como qualquer brasileiro a gente vai torcer para o Brasil ter um título positivo nessa Copa do Mundo dentro de campo.
DC - E ainda consegue assistir uma partida inteira? Romário - Vou tentar (risos), se o coração permitir.
DC - Quais seleções podem tirar o título do Brasil? Romário - Alemanha, Argentina, Itália e Espanha são quatro adversários que são difíceis e, no mínimo, podem chegar na final contra o Brasil.
Fonte: emvideira.com.br