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Acadêmicos realizam trabalhos no Caps e visitam instituições em São Pedro de Alcântara

Os alunos da 7ª fase do curso de enfermagem da Unoesc Videira, através do componente curricular Saúde Mental, estiveram estagiando durante 40 dias no Centro de Apoio Psicossocial (CAPS) de Videira. Lá eles realizaram atividades com os pacientes e vivenciaram o comportamento dos pacientes com transtornos já estudados na teoria. O CAPS proporciona atendimento diário aos portadores de problemas mentais e dependência química e busca integrar os portadores de sofrimento psíquico ao ambiente familiar, social e cultural.

Os alunos participaram em atividades desenvolvidas como palestras, visitas, consultas e tiveram a oportunidade de acompanhar a equipe multidisciplinar do Centro nas suas atividades com intuito de ampliar seu conhecimento. Participaram ainda da comemoração da Semana Antimanicomial, quando houve exposições de artesanatos confeccionados pelos pacientes e lazer. Os pacientes também visitaram um sitio da região onde tiveram contato com diferentes espécies de vida animal e o contato com a natureza.

Além desse trabalho junto ao CAPS, os acadêmicos da 7ª fase do curso de enfermagem da Unoesc Videira, acompanhados pelas professoras Marlene Andreola Perazzoli e Taisa Tronbetta, estiveram visitando o Instituto Psiquiatria do Estado de Santa Catarina (IPq-SC). Neste instituto tiveram contato com diferentes tipos de transtornos, visitando alas, estruturas e recebendo orientações baseadas no conhecimento cientifico técnico e tácito.

A turma visitou também o hospital Santa Tereza de Dermatologia Sanitária, no município de São Pedro de Alcântara, o qual atende a pacientes com hanseníase, doença crônica, infectocontagiosa, causada por uma bactéria denominada Mycobacterium leprae. A doença afeta a pele e os nervos. Quase todo o corpo pode ser acometido, mas as regiões mais afetadas são as extremidades (braços, mãos, coxas, pernas, pés) e a face.

O HST foi fundado para segregar os portadores de hanseníase e, por isso, antigamente era conhecido como leprosário. Até hoje, a instituição desenvolve um trabalho reconhecido nesta área, embora o tratamento agora, seja ambulatorial e a internação tenha deixado de ser compulsória.

Durante a viagem, explica a professora Marlene Andreola Perazzoli, os alunos visitaram os museus das duas instituições e ficaram maravilhados com o que viram e tiveram a oportunidade de assistir a vídeos contando a história desde a sua fundação até os dias de hoje.

—Foi uma experiência motivadora e com certeza os alunos não esquecerão o que viram, ouviram e presenciaram. Esse momento passou a fazer parte da formação de cada um e o levarão para suas vidas como profissionais— enalteceu a professora Marlene.



Fonte: Unoesc