Produtores de maçã brasileiros receberam uma boa notícia nesta segunda-feira, 5, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) declarou o país livre da Cydia pomonella, também conhecida como traça da maçã. A notícia é importante, principalmente, para Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que são responsáveis por 95% da produção nacional da fruta. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, assinou o decreto durante os eventos de encerramento da colheita da maçã em Vacaria e São Joaquim, que contaram ainda com a presença do secretário da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Airton Spies.
Para o ministro Neri Geller, a erradicação da Cydia pomonella é importante e irá repercutir positivamente na abertura de novos mercados e no aumento do mercado interno. "Por ser uma praga severa, que atinge diversos países, como Uruguai, Estados Unidos e Argentina, esta é uma conquista importante da defesa sanitária vegetal brasileira", afirma.
O secretário da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Airton Spies, salienta que a declaração de inexistência da traça da maçã no Brasil traz três grandes benefícios para o produtor: a redução de custos, o aumento da qualidade por usar menos agrotóxicos e a grande vantagem de abrir novos mercado, principalmente para países que não toleram a Cydia pomonella. "O grande desafio é nos mantermos livres da praga. O Governo do Estado participa desse esforço colocando as estruturas da Epagri e Cidasc à disposição da proteção dos nossos pomares", destaca.
A conquista representa ainda uma economia de R$ 40 milhões por ano para o setor produtivo. Segundo dados do secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul, Cláudio Fioreze, a economia será de aproximadamente R$ 10 milhões com agroquímicos e R$ 30 milhões com perdas na produção devido à traça da maçã.
A Convenção Internacional para a Proteção de Vegetais (CIPV) estabelece que são necessários dois anos sem detectar a praga para que as áreas produtivas sejam decretadas livres da Cydia pomonella. O presidente da Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), Pierre Pérès, ressaltou a importância do apoio dos produtores e da população das cidades que permitiram as ações para a erradicação da doença. Para eliminar a lagarta que se alimenta da polpa da fruta, foram instaladas e monitoradas mais de 10 mil armadilhas e a captura de mais de 20 mil exemplares da praga. No total, cerca de 100 mil plantas hospedeiras foram erradicadas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
Para manter o status sanitário, a ABPM acredita que é fundamental estabelecer critérios fitossanitários rígidos para importação de frutas hospedeiras da traça da maçã. O Ministério deverá proceder à revisão dos requisitos fitossanitários de importação aos países exportadores de produtos considerados hospedeiros da praga e a elaboração de plano de contingência.
O Brasil produz aproximadamente 1,5 milhão de toneladas de maçã, destes 50% são produzidos em Santa Catarina e 45% no Rio Grande do Sul. O setor conta com 3.500 produtores catarinenses e 750 produtores gaúchos que cultivam, principalmente, maçãs do tipo gala e fuji. A produção dos dois estados é destinada quase totalmente ao mercado interno e apenas 10% do que é produzido é exportado para mais de 40 países, principalmente para integrantes da União Europeia.
O evento foi organizado pela Superintendência federal da Agricultura do Rio Grande do Sul (SFA/RS), Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi), Associação Catarinense dos Produtores de Maçã e Pera (AMAP), Associação dos Produtores de Maçã do Paraná (Frutipar) e prefeitura de Vacaria.
Também estiveram presentes nos eventos o prefeito de Vacaria, Elói Poltronieri; o presidente Agamopi, Leandro Bortoluz; o superintendente SFA/RS, Francisco Signor; o presidente Amap, Silvio Proença; o presidente Frutipar, Ivanir Dalanhol; a secretaria de Desenvolvimento Regional de São Joaquim, Solange Pagani; o prefeito de São Joaquim, Humberto Luiz Brighenti; o presidente da Cidasc, Enori Barbieri; o presidente da Epagri, Luiz Hessmann; e outras lideranças.
Fonte: Rádio Videira AM
Para o ministro Neri Geller, a erradicação da Cydia pomonella é importante e irá repercutir positivamente na abertura de novos mercados e no aumento do mercado interno. "Por ser uma praga severa, que atinge diversos países, como Uruguai, Estados Unidos e Argentina, esta é uma conquista importante da defesa sanitária vegetal brasileira", afirma.
O secretário da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Airton Spies, salienta que a declaração de inexistência da traça da maçã no Brasil traz três grandes benefícios para o produtor: a redução de custos, o aumento da qualidade por usar menos agrotóxicos e a grande vantagem de abrir novos mercado, principalmente para países que não toleram a Cydia pomonella. "O grande desafio é nos mantermos livres da praga. O Governo do Estado participa desse esforço colocando as estruturas da Epagri e Cidasc à disposição da proteção dos nossos pomares", destaca.
A conquista representa ainda uma economia de R$ 40 milhões por ano para o setor produtivo. Segundo dados do secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul, Cláudio Fioreze, a economia será de aproximadamente R$ 10 milhões com agroquímicos e R$ 30 milhões com perdas na produção devido à traça da maçã.
A Convenção Internacional para a Proteção de Vegetais (CIPV) estabelece que são necessários dois anos sem detectar a praga para que as áreas produtivas sejam decretadas livres da Cydia pomonella. O presidente da Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), Pierre Pérès, ressaltou a importância do apoio dos produtores e da população das cidades que permitiram as ações para a erradicação da doença. Para eliminar a lagarta que se alimenta da polpa da fruta, foram instaladas e monitoradas mais de 10 mil armadilhas e a captura de mais de 20 mil exemplares da praga. No total, cerca de 100 mil plantas hospedeiras foram erradicadas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
Para manter o status sanitário, a ABPM acredita que é fundamental estabelecer critérios fitossanitários rígidos para importação de frutas hospedeiras da traça da maçã. O Ministério deverá proceder à revisão dos requisitos fitossanitários de importação aos países exportadores de produtos considerados hospedeiros da praga e a elaboração de plano de contingência.
O Brasil produz aproximadamente 1,5 milhão de toneladas de maçã, destes 50% são produzidos em Santa Catarina e 45% no Rio Grande do Sul. O setor conta com 3.500 produtores catarinenses e 750 produtores gaúchos que cultivam, principalmente, maçãs do tipo gala e fuji. A produção dos dois estados é destinada quase totalmente ao mercado interno e apenas 10% do que é produzido é exportado para mais de 40 países, principalmente para integrantes da União Europeia.
O evento foi organizado pela Superintendência federal da Agricultura do Rio Grande do Sul (SFA/RS), Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi), Associação Catarinense dos Produtores de Maçã e Pera (AMAP), Associação dos Produtores de Maçã do Paraná (Frutipar) e prefeitura de Vacaria.
Também estiveram presentes nos eventos o prefeito de Vacaria, Elói Poltronieri; o presidente Agamopi, Leandro Bortoluz; o superintendente SFA/RS, Francisco Signor; o presidente Amap, Silvio Proença; o presidente Frutipar, Ivanir Dalanhol; a secretaria de Desenvolvimento Regional de São Joaquim, Solange Pagani; o prefeito de São Joaquim, Humberto Luiz Brighenti; o presidente da Cidasc, Enori Barbieri; o presidente da Epagri, Luiz Hessmann; e outras lideranças.
Fonte: Rádio Videira AM