Direção se manifestou sobre boatos envolvendo a questão e denúncia de discriminação com pacientes
A direção do Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) reuniu a imprensa na manhã desta quinta-feira, 15, para prestar esclarecimentos sobre pontos importantes de mudanças que estão acontecendo em suas instalações e no atendimento.
Na conversa estiveram presentes o Diretor do Hust, Adgar Bittencourt, Anderson Bezerra da Silva, Gerente Operacional, a Gerente Regional de Saúde Ivanice Pecin e o novo diretor de marketing, Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente do hospital, Caetano Raphael Cardoso.
Entre os assuntos tratados esteve a questão da data para que os novos leitos que serão oferecidos sejam disponibilizados, assim como a nova ala do hospital. Foram 4 anos de obras com financiamentos dos governos do estado e federal, além dos aplicados pela Fundação Universidade do Oeste de Santa Catarina (Funoesc). Com a colocação da nova ala em funcionamento o HUST irá duplicar sua capacidade, serão oferecidos mais 87 leitos, além dos 100 já existentes. Dos atuais 7 mil metros quadrados a estrutura irá para 13 mil metros quadrados. A etapa final da obra física está em andamento, com os últimos retoques e acabamentos e em torno de 30 dias será concluída esta fase.
A próxima fase será dotar a obra para que possa funcionar como hospital. A revitalização inclui uma cozinha nova, para atender 200 leitos, um centro de oncologia, que saltará dos atuais 100 metros quadrados para 900 metros quadrados, um hospital/dia, que terá a capacidade para realizar pequenas cirurgias e absorverá grande parte dos atendimentos da urgência e emergência, um centro de saúde da mulher, incluindo a maternidade com centro de parto humanizado, priorizando os partos naturais, e três andares inteiros para internamentos. A expectativa é que esta nova ala esteja em funcionamento entre 4 e 6 meses, mas devido a burocracia das eleições deste ano, quando os processos envolvendo repasses de recursos são interrompidos, não se descarta que o prazo seja ampliado para no máximo até o final do ano.
Quanto a utilização dos leitos o diretor Adgar Bittencourt informou que indiferente se o paciente possui plano de saúde, ou seja usuário do SUS, não haverá qualquer tipo de discriminação.
“Temos a obrigatoriedade por lei de como hospital referência disponibilizar 60% dos nossos leitos para o SUS. Atualmente estamos além disso e atendemos em torno de 76% somente para pacientes SUS. Existiram até boatos de que esta nova ala seria destinada para pacientes de convênios, mas quero tranquilizar a população e dizer que isso não é verdade”.
A gerente regional de saúde, Ivanice Pecin, informou que os dados de internamentos pelo SUS são comprovados em auditorias realizadas periodicamente. “A cada três meses são realizadas auditorias para comprovar se estes leitos estão sendo ocupados por pacientes do SUS. Mas isso não se restringe a quantidade, mas também a qualidade do atendimento. Auditamos se o paciente saiu do hospital com seu problema resolvido”.
Denúncia sobre entrada de pacientes
Outro assunto tratado na coletiva foi quanto a uma denúncia recebida pela Gerência Regional de Saúde dando conta que o hospital estaria discriminando os pacientes do SUS e de convênios, destinando entradas diferentes para cada um no hospital.
Uma auditoria foi feita nesta semana para apurar o caso. A direção dos HUST informou que todos os pacientes dão entrada pela mesma porta, o que acontece é uma diferenciação na entrada dos visitantes, os de plano de saúde por um local e os do SUS por outro.
Os pacientes internados pelo SUS tem direito a visitas diárias no horário compreendido entre às 16h e às 20h, sendo que duas pessoas por vez podem entrar. Já no caso de pacientes particulares a entrada é liberada no mesmo local onde acontece o acesso para quem busca exames laboratoriais. Os visitantes do SUS, que são a grande maioria, entram por uma recepção onde são feitas orientações quanto a entrada de alimentos, roupas de cama e até medicamentos não receitados.
“Separamos por que tínhamos um problema sério de contaminação no hospital com os visitantes que traziam alimentos para oferecer ao pacientes internados e até remédios que ele tomava em casa, mas que não foram receitados no hospital. O risco de contaminação para o paciente e para os visitantes era muito alto, por isso precisamos disciplinar esta questão. Todos tem acesso, mas dentro das normas”. Informou o diretor Adgar.
A auditoria não constatou que há qualquer discriminação na entrada dos pacientes.
Leitos para a UTI
No encontro a gerente regional de saúde informou ainda que 10 novos leitos de UTI, para pacientes adultos, serão disponibilizados no HUST. Atualmente são 10 leitos, sendo que 8 deles destinados a pacientes SUS, um número baixo de leitos para toda a região atendida pelo hospital.
As obras para a ampliação da capacidade da UTI deverão começar nos próximos dias. Os novos leitos ficarão num andar abaixo da atual estrutura.
Fonte: ederluiz.com
A direção do Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) reuniu a imprensa na manhã desta quinta-feira, 15, para prestar esclarecimentos sobre pontos importantes de mudanças que estão acontecendo em suas instalações e no atendimento.
Na conversa estiveram presentes o Diretor do Hust, Adgar Bittencourt, Anderson Bezerra da Silva, Gerente Operacional, a Gerente Regional de Saúde Ivanice Pecin e o novo diretor de marketing, Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente do hospital, Caetano Raphael Cardoso.
Entre os assuntos tratados esteve a questão da data para que os novos leitos que serão oferecidos sejam disponibilizados, assim como a nova ala do hospital. Foram 4 anos de obras com financiamentos dos governos do estado e federal, além dos aplicados pela Fundação Universidade do Oeste de Santa Catarina (Funoesc). Com a colocação da nova ala em funcionamento o HUST irá duplicar sua capacidade, serão oferecidos mais 87 leitos, além dos 100 já existentes. Dos atuais 7 mil metros quadrados a estrutura irá para 13 mil metros quadrados. A etapa final da obra física está em andamento, com os últimos retoques e acabamentos e em torno de 30 dias será concluída esta fase.
A próxima fase será dotar a obra para que possa funcionar como hospital. A revitalização inclui uma cozinha nova, para atender 200 leitos, um centro de oncologia, que saltará dos atuais 100 metros quadrados para 900 metros quadrados, um hospital/dia, que terá a capacidade para realizar pequenas cirurgias e absorverá grande parte dos atendimentos da urgência e emergência, um centro de saúde da mulher, incluindo a maternidade com centro de parto humanizado, priorizando os partos naturais, e três andares inteiros para internamentos. A expectativa é que esta nova ala esteja em funcionamento entre 4 e 6 meses, mas devido a burocracia das eleições deste ano, quando os processos envolvendo repasses de recursos são interrompidos, não se descarta que o prazo seja ampliado para no máximo até o final do ano.
Quanto a utilização dos leitos o diretor Adgar Bittencourt informou que indiferente se o paciente possui plano de saúde, ou seja usuário do SUS, não haverá qualquer tipo de discriminação.
“Temos a obrigatoriedade por lei de como hospital referência disponibilizar 60% dos nossos leitos para o SUS. Atualmente estamos além disso e atendemos em torno de 76% somente para pacientes SUS. Existiram até boatos de que esta nova ala seria destinada para pacientes de convênios, mas quero tranquilizar a população e dizer que isso não é verdade”.
A gerente regional de saúde, Ivanice Pecin, informou que os dados de internamentos pelo SUS são comprovados em auditorias realizadas periodicamente. “A cada três meses são realizadas auditorias para comprovar se estes leitos estão sendo ocupados por pacientes do SUS. Mas isso não se restringe a quantidade, mas também a qualidade do atendimento. Auditamos se o paciente saiu do hospital com seu problema resolvido”.
Denúncia sobre entrada de pacientes
Outro assunto tratado na coletiva foi quanto a uma denúncia recebida pela Gerência Regional de Saúde dando conta que o hospital estaria discriminando os pacientes do SUS e de convênios, destinando entradas diferentes para cada um no hospital.
Uma auditoria foi feita nesta semana para apurar o caso. A direção dos HUST informou que todos os pacientes dão entrada pela mesma porta, o que acontece é uma diferenciação na entrada dos visitantes, os de plano de saúde por um local e os do SUS por outro.
Os pacientes internados pelo SUS tem direito a visitas diárias no horário compreendido entre às 16h e às 20h, sendo que duas pessoas por vez podem entrar. Já no caso de pacientes particulares a entrada é liberada no mesmo local onde acontece o acesso para quem busca exames laboratoriais. Os visitantes do SUS, que são a grande maioria, entram por uma recepção onde são feitas orientações quanto a entrada de alimentos, roupas de cama e até medicamentos não receitados.
“Separamos por que tínhamos um problema sério de contaminação no hospital com os visitantes que traziam alimentos para oferecer ao pacientes internados e até remédios que ele tomava em casa, mas que não foram receitados no hospital. O risco de contaminação para o paciente e para os visitantes era muito alto, por isso precisamos disciplinar esta questão. Todos tem acesso, mas dentro das normas”. Informou o diretor Adgar.
A auditoria não constatou que há qualquer discriminação na entrada dos pacientes.
Leitos para a UTI
No encontro a gerente regional de saúde informou ainda que 10 novos leitos de UTI, para pacientes adultos, serão disponibilizados no HUST. Atualmente são 10 leitos, sendo que 8 deles destinados a pacientes SUS, um número baixo de leitos para toda a região atendida pelo hospital.
As obras para a ampliação da capacidade da UTI deverão começar nos próximos dias. Os novos leitos ficarão num andar abaixo da atual estrutura.
Fonte: ederluiz.com