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Bebê convive com dois orifícios na barriga em Tangará

Família busca ajuda enquanto criança aguarda por cirurgia na fila do SUS
Quem olha o sorriso do menino, nem imagina os sérios problemas de saúde que ele enfrenta. Alexandre Augusto Sartori Sinionatto tem um ano e um mês, mora com os pais Carlos e Nivilde em Tangará (SC). É uma criança que convive com calostomia desde os sete dias. Ele tem duas aberturas na barriga, para eliminação de gases e fezes. 

Logo depois do nascimento Alexandre foi transferido para o Hospital Infantil Joana de Gusmão porque tinha problemas do coração. Lá ficou internado por quase dois meses e foi diagnosticado que ele tinha o intestino perfurado. O menino foi submetido a primeira cirurgia de calostomia que não deu certo. Um novo procedimento precisou ser feito, por isso ele tem dois orifícios na barriga. 

Para os pais, os dias são de angustia, pois o maior medo é o de contrair uma infecção. Além disso, a vida dessa criança é limitada, pois são necessários inúmeros cuidados. 

Alexandre está na fila de espera do SUS do Hospital Infantil Joana de Gusmão em Florianópolis, desde o ano passado. Só uma cirurgia pode solucionar o problema. 

O procedimento até poderia ter sido feito em Joaçaba, mas o bebê tem também problemas cardíacos, e por isso precisa estar em um hospital onde tenha UTI Neo Natal. 

Todo o mês, a família gasta em torno de mil reais entre fraldas e pomadas. A despesa só não é maior, porque a prefeitura de Tangará presta auxilio. A família sobrevive com apenas dois salários mínimos que são da aposentadoria do pai, mas há dívida com amigos, estabelecimentos comerciais e parentes já passa dos 10 mil reais. 

Enquanto a cirurgia não acontece, a família aceita ajuda de fraldas e a pomada que é usada a cada troca. O telefone para contato é (49) 91576771.

Fonte: Juciele Baldissarelli - Rádio Vitória