A Secretaria de Estado da Saúde já distribuiu em toda Santa Catarina as doses da vacina contra a influenza (gripe) para a campanha deste ano. Começa amanhã e seguirá até o dia 9 de maio a vacinação nos postos de saúde para proteger cerca de 1,8 milhão de pessoas contra três subtipos de vírus da gripe: A/H1N1, A/H3N2 e influenza B. A meta do governo é atingir pelo menos 80% desse público-alvo, ou seja, 1,4 milhão de pessoas.
O Ministério da Saúde encaminhou para Santa Catarina 40% das doses previstas, o que significa 742 mil, na última semana. O restante deve chegar ao Estado na próxima semana. No sábado, dia 26, "Dia D" da campanha, os postos de vacinação de todos os municípios catarinenses ficarão abertos das 8h às 17h, sem fechar para almoço, de forma a facilitar o acesso ao medicamento.
Serão vacinadas pessoas que estiverem dentro dos grupos prioritários: crianças de seis meses a cinco anos, idosos acima de 60 anos, mulheres grávidas e puérperas (que tiveram filho há menos de 45 dias), indígenas aldeados, profissionais da saúde, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Portadores de doenças crônicas - cardíacas, respiratórias, renais, entre outras - receberão a dose apenas mediante solicitação com assinatura de um médico no modelo de receita divulgado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive). Porém, quem tem alergia ao ovo ou já teve reação anafilática e alérgica à vacina não pode ser vacinada.
A determinação dos grupos prioritários a serem vacinados, segundo o Ministério da Saúde, é feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS). São priorizadas as pessoas mais suscetíveis ao agravamento da doença.
Federação Classista quer ampliar grupo de vacinação
A Federação Classista do Estado de Santa Catarina (Fasc) discorda da escolha das pessoas que devem receber a vacina. A entidade enviou ofício para a Secretaria de Estado da Saúde e ao Ministério da Saúde pedindo que pelo menos 80% da população catarinense seja vacinada.
- Estamos desde 2012 tentando conseguir a liberação da vacina a toda a população, principalmente para Santa Catarina, que está no Sul e apresenta maior proliferação do vírus. O número de mortos é grande e a epidemia é preocupante - explica Luis Viana, assessor especial da Federação Classista.
A gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), Vanessa Vieira Silva, concorda que seria importante que toda a população fosse vacinada, no entanto, reforça que é baixo o número de pessoas fora do grupo prioritário a apresentarem sintomas mais graves da doença.
Ela ainda destaca que a capacidade de produção laboratorial da vacina é restrita e que o Brasil é o país que mais recebe doses, por ter um programa de imunização mais bem estruturado.
Fonte: Diário Catarinense
O Ministério da Saúde encaminhou para Santa Catarina 40% das doses previstas, o que significa 742 mil, na última semana. O restante deve chegar ao Estado na próxima semana. No sábado, dia 26, "Dia D" da campanha, os postos de vacinação de todos os municípios catarinenses ficarão abertos das 8h às 17h, sem fechar para almoço, de forma a facilitar o acesso ao medicamento.
Serão vacinadas pessoas que estiverem dentro dos grupos prioritários: crianças de seis meses a cinco anos, idosos acima de 60 anos, mulheres grávidas e puérperas (que tiveram filho há menos de 45 dias), indígenas aldeados, profissionais da saúde, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Portadores de doenças crônicas - cardíacas, respiratórias, renais, entre outras - receberão a dose apenas mediante solicitação com assinatura de um médico no modelo de receita divulgado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive). Porém, quem tem alergia ao ovo ou já teve reação anafilática e alérgica à vacina não pode ser vacinada.
A determinação dos grupos prioritários a serem vacinados, segundo o Ministério da Saúde, é feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS). São priorizadas as pessoas mais suscetíveis ao agravamento da doença.
Federação Classista quer ampliar grupo de vacinação
A Federação Classista do Estado de Santa Catarina (Fasc) discorda da escolha das pessoas que devem receber a vacina. A entidade enviou ofício para a Secretaria de Estado da Saúde e ao Ministério da Saúde pedindo que pelo menos 80% da população catarinense seja vacinada.
- Estamos desde 2012 tentando conseguir a liberação da vacina a toda a população, principalmente para Santa Catarina, que está no Sul e apresenta maior proliferação do vírus. O número de mortos é grande e a epidemia é preocupante - explica Luis Viana, assessor especial da Federação Classista.
A gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), Vanessa Vieira Silva, concorda que seria importante que toda a população fosse vacinada, no entanto, reforça que é baixo o número de pessoas fora do grupo prioritário a apresentarem sintomas mais graves da doença.
Ela ainda destaca que a capacidade de produção laboratorial da vacina é restrita e que o Brasil é o país que mais recebe doses, por ter um programa de imunização mais bem estruturado.
Fonte: Diário Catarinense