Sinpol/SC realiza nesta quinta-feira, a partir das
14h, em Joaçaba, Assembleia Geral. Encontro
servirá para discutir possibilidade de greve
Fonte: Francelise Martini - Ass. de Imprensa Sinpol
14h, em Joaçaba, Assembleia Geral. Encontro
servirá para discutir possibilidade de greve
(Foto: Arquivo Éder Luiz.com) |
Nesta quinta-feira (03/04) o Sindicato dos Policiais Civis de SC – SINPOL/SC realiza em Joaçaba Assembleia Geral Extraordinária, com paralisação do expediente das 8h às 18h. O evento ocorre a partir das 14h, no auditório da Unoesc Joaçaba.
A Assembleia discutirá pautas de interesse da categoria, como por exemplo, a negativa do Governo do Estado em atender a Polícia Civil no sentido de resgatar direitos perdidos com a publicação das Leis 609 e 611. Tais leis retiraram o pagamento do adicional noturno e de permanência, além de triênios, horas extras e o abono para o profissional com pós-graduação.
Também será discutido o processo promocional, que está em atraso e não tem critérios específicos, ou seja, é preciso criar uma lei especifica que regulamenta as promoções para que a Polícia Civil não fique à mercê da Administração Pública para receber o reconhecimento na carreira.
As ações judiciais do sobreaviso, aplicação do Cumpra-se a Lei serão outros pontos da Assembleia, bem como a realização de concurso público e a possibilidade de deflagração de greve geral.
O presidente do Sinpol/SC, Anderson Amorim, explica que a carreira da Polícia Civil está cada vez mais defasada. “Santa Catarina tem mais de 6 milhões de habitantes e conta com aproximadamente 3.460 policiais civis, número que não atende a demanda existente. É preciso de, no mínimo, o dobro de profissionais para atender a população e realizar a investigação dos crimes”, diz Amorim.
O presidente destaca que o número maior de efetivo possibilitará o cumprimento da lei, evitando o desvio de função e também o excesso de carga horária do policial, já que hoje mesmo estando fora do plantão fica de sobreaviso. “O Sinpol defende a valorização da carreira do policial e, além disso, sua integridade física para que tenha qualidade de vida. Por isso, estamos cobrando do Governo um novo projeto de lei que corrija a retirada de direitos já conquistados pela classe e promova a valorização da carreira do policial”, salienta Anderson.
Atendimento
Durante o dia de paralisação será mantido apenas o atendimento aos casos de emergência, que são: homicídio; tentativa de homicídio; suicídio; roubo seguido de morte; sequestro e cárcere privado; estupro; desaparecimento de pessoa; furto/roubo de veículo e recuperação de veículo furtado/roubado.
Fonte: Francelise Martini - Ass. de Imprensa Sinpol