“Psicóloga e médico falam sobre questão. Cirurgia pode ser realizada a partir dos 5 anos de idade, mas iniciativa deve ser da criança e não dos pais”
A chamada “orelha de abano”, defeito estético que atinge aproximadamente 5% das crianças brasileiras e é capaz de causar sérias consequências psicológicas, pode ser resolvida por meio de cirurgia reparatória. De acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica as operações, otoplastias, correspondem a 5% do total de plásticas estéticas no país.
A cirurgia pode elevar a autoestima. Muitas crianças se sentem discriminadas e constrangidas pelo formato das orelhas, além de se sentirem diferentes dos demais colegas. O médico Sérgio De Paoli, da Clínica Depaclin, informa que muitos hospitais públicos já possuem projetos para realizar essa cirurgia de forma gratuita justamente pelo fato das crianças passarem por bullying (formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder).
A psicóloga Adriana Rovani De Paoli explica que “as orelhas são uma das partes mais evidentes do corpo humano, esta na cabeça, ladeando o rosto, que é para onde todos nós olhamos quando falamos com alguém. Apesar de não existir problemas clínicos de audição associados a esta ocorrência, pois a alteração é somente estética quando a orelha cresce com a aparência de "orelha de abano" os distúrbios psicológicos são frequentes e podem traumatizar o aluno a ponto de não querer mais ir para a escola. Os apelidos são muitos “dumbo, topo gigio, orelhão, radar”, entre outros tantos.
O doutor De Paoli destaca que as crianças que atende em virtude desse problema se queixam sim dos apelidos que recebem. Ele explica que a cirurgia pode ser realizada a partir dos 5 anos de idade, porém é fundamental que a criança peça e isso não seja uma questão apenas dos pais “Quando há vontade do paciente, ele coopera com o tratamento e a satisfação com o resultado é maior. Não podemos operar o paciente que esteja com medo, podendo causar mais um trauma”, afirmou ele.
A cirurgia, conforme o médico, é um procedimento relativamente simples. O procedimento cirúrgico tem duração de aproximadamente 2 horas e o período de internação pode variar. A cirurgia é realizada sob efeito de anestesia geral ou local com sedação. O pós-operatório geralmente é indolor e o paciente poderá retornar em 7 dias às suas atividades normais.
Fonte: Aline Andres
A chamada “orelha de abano”, defeito estético que atinge aproximadamente 5% das crianças brasileiras e é capaz de causar sérias consequências psicológicas, pode ser resolvida por meio de cirurgia reparatória. De acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica as operações, otoplastias, correspondem a 5% do total de plásticas estéticas no país.
A cirurgia pode elevar a autoestima. Muitas crianças se sentem discriminadas e constrangidas pelo formato das orelhas, além de se sentirem diferentes dos demais colegas. O médico Sérgio De Paoli, da Clínica Depaclin, informa que muitos hospitais públicos já possuem projetos para realizar essa cirurgia de forma gratuita justamente pelo fato das crianças passarem por bullying (formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder).
A psicóloga Adriana Rovani De Paoli explica que “as orelhas são uma das partes mais evidentes do corpo humano, esta na cabeça, ladeando o rosto, que é para onde todos nós olhamos quando falamos com alguém. Apesar de não existir problemas clínicos de audição associados a esta ocorrência, pois a alteração é somente estética quando a orelha cresce com a aparência de "orelha de abano" os distúrbios psicológicos são frequentes e podem traumatizar o aluno a ponto de não querer mais ir para a escola. Os apelidos são muitos “dumbo, topo gigio, orelhão, radar”, entre outros tantos.
O doutor De Paoli destaca que as crianças que atende em virtude desse problema se queixam sim dos apelidos que recebem. Ele explica que a cirurgia pode ser realizada a partir dos 5 anos de idade, porém é fundamental que a criança peça e isso não seja uma questão apenas dos pais “Quando há vontade do paciente, ele coopera com o tratamento e a satisfação com o resultado é maior. Não podemos operar o paciente que esteja com medo, podendo causar mais um trauma”, afirmou ele.
A cirurgia, conforme o médico, é um procedimento relativamente simples. O procedimento cirúrgico tem duração de aproximadamente 2 horas e o período de internação pode variar. A cirurgia é realizada sob efeito de anestesia geral ou local com sedação. O pós-operatório geralmente é indolor e o paciente poderá retornar em 7 dias às suas atividades normais.
Fonte: Aline Andres