Comunidades terapêuticas das mais variadas regiões catarinenses estão melhorando o acolhimento de usuários de crack e outras drogas graças ao projeto inovação na atenção aos dependentes de substâncias psicoativas no Estado de Santa Catarina, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).
As 66 comunidades que assinaram o Termo de Adesão ao projeto estão recebendo novas pessoas em busca de reabilitação desde março e no mesmo mês seus gestores receberam a primeira capacitação, voltada a aperfeiçoar seus procedimentos administrativos. Uma segunda capacitação, desta vez formulada para melhor qualificar os profissionais de saúde, será oferecida em breve e terá como base o próprio feedback dos centros de acolhimento.
Cada comunidade terapêutica está habilitada a oferecer até 10 vagas para acolhimento voluntário de dependentes químicos, principalmente usuários de crack, sendo o primeiro eixo de atuação do projeto. No total, serão oferecidas 1200 vagas em um ano, sendo 900 para adultos e 300 para adolescentes. O diretor técnico-científico da Fapesc, Sebastião Iberes Lopes Melo, explica que é possível haver mais pessoas acolhidas do que o número de vagas: já que o acolhimento é voluntário e os pacientes podem sair a qualquer momento, a vaga pode ser reocupada por outros. "A concepção de acolhimento ideal é de 12 meses, mas não sabemos ao certo qual o tempo médio de recuperação, pois não há estatísticas sobre isso", diz.
A meta do projeto é gerar tecnologias sociais inovadoras, como a criação de protocolos de acolhimento que fornecerão as informações que faltam sobre o tratamento de dependentes químicos. Além disso, as equipes das Comunidades Terapêuticas farão um inventário das atividades, que dará origem a um banco de dados e um observatório, que representa a segunda frente do projeto, de informática e informação.
A partir da análise desse material e da avaliação das ações nas comunidades, será possível capacitar o corpo técnico nas áreas de psicologia, psicopedagogia, bioquímica e farmacologia, bem como definir uma programação de acordo com as demandas.
A base de dados também possibilitará a realização de estudos acadêmicos nessa área e representa o terceiro eixo de atuação do projeto, que está sendo elaborado de forma intersetorial com a participação do governo estadual e da sociedade civil, e faz parte do Programa Reviver (Rede Estadual de Atenção a Dependentes Químicos).
O projeto também integra as ações do Programa Crack, é Possível Vencer, do governo federal e em Santa Catarina envolve as Secretarias de Estado da Justiça e Cidadania; da Saúde; da Segurança Pública; da Educação; da Assistência Social, Trabalho e Habitação e também integra as ações do Plano Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas.
Fonte: Rádio Tropical FM
As 66 comunidades que assinaram o Termo de Adesão ao projeto estão recebendo novas pessoas em busca de reabilitação desde março e no mesmo mês seus gestores receberam a primeira capacitação, voltada a aperfeiçoar seus procedimentos administrativos. Uma segunda capacitação, desta vez formulada para melhor qualificar os profissionais de saúde, será oferecida em breve e terá como base o próprio feedback dos centros de acolhimento.
Cada comunidade terapêutica está habilitada a oferecer até 10 vagas para acolhimento voluntário de dependentes químicos, principalmente usuários de crack, sendo o primeiro eixo de atuação do projeto. No total, serão oferecidas 1200 vagas em um ano, sendo 900 para adultos e 300 para adolescentes. O diretor técnico-científico da Fapesc, Sebastião Iberes Lopes Melo, explica que é possível haver mais pessoas acolhidas do que o número de vagas: já que o acolhimento é voluntário e os pacientes podem sair a qualquer momento, a vaga pode ser reocupada por outros. "A concepção de acolhimento ideal é de 12 meses, mas não sabemos ao certo qual o tempo médio de recuperação, pois não há estatísticas sobre isso", diz.
A meta do projeto é gerar tecnologias sociais inovadoras, como a criação de protocolos de acolhimento que fornecerão as informações que faltam sobre o tratamento de dependentes químicos. Além disso, as equipes das Comunidades Terapêuticas farão um inventário das atividades, que dará origem a um banco de dados e um observatório, que representa a segunda frente do projeto, de informática e informação.
A partir da análise desse material e da avaliação das ações nas comunidades, será possível capacitar o corpo técnico nas áreas de psicologia, psicopedagogia, bioquímica e farmacologia, bem como definir uma programação de acordo com as demandas.
A base de dados também possibilitará a realização de estudos acadêmicos nessa área e representa o terceiro eixo de atuação do projeto, que está sendo elaborado de forma intersetorial com a participação do governo estadual e da sociedade civil, e faz parte do Programa Reviver (Rede Estadual de Atenção a Dependentes Químicos).
O projeto também integra as ações do Programa Crack, é Possível Vencer, do governo federal e em Santa Catarina envolve as Secretarias de Estado da Justiça e Cidadania; da Saúde; da Segurança Pública; da Educação; da Assistência Social, Trabalho e Habitação e também integra as ações do Plano Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas.
Fonte: Rádio Tropical FM