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O secretário da Casa Civil, Nelson Serpa, ressaltou a legitimidade do movimento dos agricultores e informou que o Governo do Estado está de portas abertas para analisar os pleitos da classe. “A agricultura familiar é o modelo mais significativo da economia agrícola de Santa Catarina e esse movimento precisa se reconhecido e valorizado”, disse Serpa.
Entre as diferentes demandas apresentadas pelos agricultores, o grupo definiu cinco prioridades para análise do Governo do Estado nos próximos 30 dias: criação da política estadual de desenvolvimento das agroindústrias familiares; implementação da lei que estabelece a política de pagamento por serviços ambientais; autogestão da merenda escolar; decreto estadual que isenta agricultores do pagamento do Imposto sobre Comercialização de Produtos e Prestação de Serviços (ICMS); e melhorias na prestação do serviço de energia elétrica.
Durante o encontro, o secretário da Casa Civil informou que uma das reivindicações da pauta dos agricultores, sobre a política habitacional rural, já está atendida pelo Governo do Estado. “O governador Raimundo Colombo autorizou aporte do orçamento estadual para a construção de 2.000 moradias rurais. O processo será feito via Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação”, confirmou Serpa.
Segundo o coordenador da Fetraf-Sul, Alexandre Bergamin, o movimento dos agricultores entende que alguns aspectos precisam progredir, mas reconhece avanços proporcionados pelo governo catarinense. Além da Federação, o encontro reuniu representantes do Movimento dos Sem Terra (MST) e das Mulheres Camponesas do Estado.
Fonte: Maiara Gonçalves - Assessoria de Comunicação