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Governo do Estado recebe agricultores familiares para discutir pauta de reivindicações

O Governo do Estado recebeu, na tarde desta terça-feira, 8, representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul do Brasil (Fetraf-Sul) para discutir a pauta de reivindicações da agricultura familiar catarinense. Agricultores estão reunidos desde o período da manhã em frente ao Centro Administrativo do Governo do Estado em manifestação pelo Dia Nacional de Lutas.

O secretário da Casa Civil, Nelson Serpa, ressaltou a legitimidade do movimento dos agricultores e informou que o Governo do Estado está de portas abertas para analisar os pleitos da classe. “A agricultura familiar é o modelo mais significativo da economia agrícola de Santa Catarina e esse movimento precisa se reconhecido e valorizado”, disse Serpa.

Entre as diferentes demandas apresentadas pelos agricultores, o grupo definiu cinco prioridades para análise do Governo do Estado nos próximos 30 dias: criação da política estadual de desenvolvimento das agroindústrias familiares; implementação da lei que estabelece a política de pagamento por serviços ambientais; autogestão da merenda escolar; decreto estadual que isenta agricultores do pagamento do Imposto sobre Comercialização de Produtos e Prestação de Serviços (ICMS); e melhorias na prestação do serviço de energia elétrica.

Durante o encontro, o secretário da Casa Civil informou que uma das reivindicações da pauta dos agricultores, sobre a política habitacional rural, já está atendida pelo Governo do Estado. “O governador Raimundo Colombo autorizou aporte do orçamento estadual para a construção de 2.000 moradias rurais. O processo será feito via Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação”, confirmou Serpa.

Segundo o coordenador da Fetraf-Sul, Alexandre Bergamin, o movimento dos agricultores entende que alguns aspectos precisam progredir, mas reconhece avanços proporcionados pelo governo catarinense. Além da Federação, o encontro reuniu representantes do Movimento dos Sem Terra (MST) e das Mulheres Camponesas do Estado.

Fonte: Maiara Gonçalves - Assessoria de Comunicação