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Fundo do Poço: Comissão de Ética deve analisar caso de Romildo Titon

Atitude pressiona o deputado peemedebista 
a renunciar à presidência do Legislativo.


Com informações de Diário Catarinense e Notícias do Dia
O parlamento há dois meses administra incertezas e desgastes na indefinição do comando. Passados 62 dias do afastamento da presidência e 137 dias da denúncia do Ministério Público de Santa Catarina sobre a Operação Fundo do Poço, com o nome do deputado Romildo Titon (PMDB) já envolvido no inquérito enviado à Justiça, um membro da Assembleia Legislativa toma a primeira iniciativa para que o assunto seja investigado também pela Casa. Apesar de ainda estar em fase inicial, a ação tem como caminho natural a Comissão de Ética da Casa.

A deputada Angela Albino (PCdoB) encaminhou nesta terça-feira (28) dois pedidos de informação que envolvem o afastamento de Titon da presidência da Assembleia. Ela protocolou no gabinete da presidência do Tribunal de Justiça (TJ-SC) uma solicitação de cópia do acórdão da última decisão que manteve o parlamentar fora da cadeira de presidente. Enviará também um ofício à presidência interina do Legislativo comunicando essa ação.

Com o documento em mãos, em que o relator do caso, o desembargador José Trindade dos Santos, fala em um pedido de destruição de provas por parte do investigado, Ângela vai avaliar se o teor é suficiente para encaminhar o assunto para a Comissão de Ética da Casa, pedindo a abertura de um processo.

Outro que pede mudanças é o deputado Sargento Amauri Soares (PSOL). Ele sugere a renúncia coletiva da Mesa Diretora e eleição do novo comando da Casa.

Apesar de a deputada desconversar, outros parlamentares, nos bastidores, dão como certo o destino do documento: será enviado para a comissão, o que obrigará os nove membros (todos deputados) a se pronunciarem sobre o assunto e afirmarem se houve ou não quebra de decoro parlamentar nos atos do peemedebista. 



O futuro de Titon?

O que pode acontecer nesta semana? As alternatias são: 

1 - Continua afastado até julgamento no Superior Tribunal de Justiça, ainda sem data marcada

2 - Renuncia à presidência e o interino Joares Ponticelli assume oficialmente o cargo

3 - Mesa Diretora acompanha renúncia, todos deixam cargos e nova eleição é agendada

4 - Pede licença por 60 dias e trabalhos continuam sob o comando do presidente interino


5 - Pede licença por 60 dias e mesa diretora renuncia para obrigar uma nova eleição

Fonte:  Diário do Vale