A comissão tem prazo para encerrar os trabalhos
em Santa Catarina até 31 de julho.
Não foi o público que a Comissão Estadual esperava na Audiência Pública realizada no auditório Afonso Dresch, da Unoesc, na tarde da terça-feira (15). Um pedaço da história foi recontada, mesmo manchada de sangue de homens e mulheres que lutaram pela democracia nos 21 anos da Ditadura Militar no Brasil. Anos considerados sombrios pelos historiadores brasileiros.
“Vamos tentar coletar o depoimento de pessoas que de alguma forma sofreram violação dos Direitos Humanos. No estado focam colhidos cerca de 40 depoimentos”, destacou Anselmo da Silva Livramento Machado, advogado e membro da comissão.
Na região há registros de desaparecidos. Segundo a comissão cerca de oito pessoas podem estar desaparecidas só no município de Luzerna. O caso mais curioso e divulgado pela mídia é do Deputado Estadual Paulo Stuart Wright eleito em 1963. Stuart é natural de Herval d’Oeste, e acabou tendo o mandato cassado em maio de 1964. Depois foi capturado em setembro de 1973 e nunca mais foi visto. “Familiares que conheceram pessoas que foram vitimas durante a ditadura podem dar seus depoimentos. Às vezes tem documentos, fotos e informações que podem ajudar a descobrir a verdade”, explicou Livramento.
Militante, professora, historiadora e torturada
Derley Catarina De Luca (67) estudava na Universidade Federal de Santa Catarina durante os anos do Regime Militar, era militante de um movimento de ação popular. “A gente vai se envolvendo. Veio AI 5, fui presa e acabei na clandestinidade. Fiquei seis anos escondida. Acabei presa em São Paulo e torturada”, declarou a professora, membro da comissão.
Entrevista pela equipe do Diário do Vale, Derley preferiu não comentar qual violência ou tortura sofreu quando estava presa. A comissão tem prazo para encerrar os trabalhos em Santa Catarina até 31 de julho.
A Comissão Estadual da Verdade Paulo Stuart Wright (CEV), ainda deve passar em outras cidades do estado. “Vamos para Joinville, Itajaí e Criciúma. É bom destacar que junto ao site da Assembléia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) é possível procurar a comissão para ainda dar algum depoimento”, orientou Anselmo da Silva Livramento Machado, advogado e membro da comissão.
Fotos Giuliano Pedroso/DV
Fonte: Giuliano Pedroso - Diário do Vale
em Santa Catarina até 31 de julho.
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“Vamos tentar coletar o depoimento de pessoas que de alguma forma sofreram violação dos Direitos Humanos. No estado focam colhidos cerca de 40 depoimentos”, destacou Anselmo da Silva Livramento Machado, advogado e membro da comissão.
Na região há registros de desaparecidos. Segundo a comissão cerca de oito pessoas podem estar desaparecidas só no município de Luzerna. O caso mais curioso e divulgado pela mídia é do Deputado Estadual Paulo Stuart Wright eleito em 1963. Stuart é natural de Herval d’Oeste, e acabou tendo o mandato cassado em maio de 1964. Depois foi capturado em setembro de 1973 e nunca mais foi visto. “Familiares que conheceram pessoas que foram vitimas durante a ditadura podem dar seus depoimentos. Às vezes tem documentos, fotos e informações que podem ajudar a descobrir a verdade”, explicou Livramento.
Militante, professora, historiadora e torturada
Derley Catarina De Luca (67) estudava na Universidade Federal de Santa Catarina durante os anos do Regime Militar, era militante de um movimento de ação popular. “A gente vai se envolvendo. Veio AI 5, fui presa e acabei na clandestinidade. Fiquei seis anos escondida. Acabei presa em São Paulo e torturada”, declarou a professora, membro da comissão.
Entrevista pela equipe do Diário do Vale, Derley preferiu não comentar qual violência ou tortura sofreu quando estava presa. A comissão tem prazo para encerrar os trabalhos em Santa Catarina até 31 de julho.
A Comissão Estadual da Verdade Paulo Stuart Wright (CEV), ainda deve passar em outras cidades do estado. “Vamos para Joinville, Itajaí e Criciúma. É bom destacar que junto ao site da Assembléia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) é possível procurar a comissão para ainda dar algum depoimento”, orientou Anselmo da Silva Livramento Machado, advogado e membro da comissão.
Fotos Giuliano Pedroso/DV
Fonte: Giuliano Pedroso - Diário do Vale