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Balança comercial inicia abril com déficit de US$ 470 milhões

A balança comercial brasileira iniciou abril com déficit (importações maiores que exportações) de US$ 470 milhões. O valor, resultado de US$ 4,33 bilhões em importações e US$ 3,86 bilhões em exportações, abrange os quatro primeiros dias úteis do mês. No ano, o déficit acumulado alcançou US$ 6,5 bilhões contra US$ 6 bilhões no final de março. No mês passado, a balança fechou com pequeno superávit, de US$ 112 milhões, pior resultado para o período desde 2001. Os dados relativos a este mês foram divulgados hoje (7) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

A média diária das exportações, que corresponde ao volume financeiro vendido por dia útil, ficou em US$ 965,8 milhões, crescendo 3% na comparação com a primeira semana de abril de 2013 e 4,1% ante março deste ano. Na comparação anual, as vendas de produtos básicos puxaram as exportações maiores, com alta de 9,7% principalmente em função de petróleo bruto, minério de alumínio, milho, carne suína, soja em grão, carnes salgadas e café em grão. Houve também alta de 2,6% na comercialização de semimanufaturados, com destaque para ouro, couros e peles; açúcar bruto e ferro-liga.

As vendas externas de produtos manufaturados, no entanto, não acompanharam o movimento de elevação, recuando 6,4% ante a primeira semana de abril de 2013. O motivo para as receitas menores obtidas com itens industrializados foi a queda no comércio de veículos de carga, automóveis de passageiros, autopeças, motores para veículos e partes, hidrocarbonetos, bombas e compressores e laminados planos.

Do lado das importações, a média diária ficou em US$ 982,7 milhões, 10,2% superior à registrada na primeira semana de abril do ano passado e 17,5% superior à de março de 2014. As aquisições do Brasil no exterior cresceram em relação a 2013 especialmente em razão de combustíveis e lubrificantes (alta de 27,8%), cereais e produtos de moagem (20,1%), aparelhos eletroletrônicos (alta de 18,9%) e instrumentos de ótica e precisão (12,5% maior).

Fonte: Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil Edição: Beto Coura