Em ano eleitoral, mobilização poderia
ser interpretada como política
Fonte: Rádio Catarinense
ser interpretada como política
Em assembleia geral realizada nesta quinta-feira (03) no auditório da Unoesc em Joaçaba, o Sindicato dos Policiais Civis de SC (Sinpol-SC) descartou a possibilidade de
grave neste ano no estado. Segundo o presidente do Sinpol, Anderson Amorim, a decisão foi unânime entre os mais de 200 policiais presentes. O entendimento foi de que, por se tratar de um ano eleitoral, a mobilização através de greve pode ser interpretada com cunho político, o que não é, segundo o presidente, o objetivo do sindicato.
Ele disse que serão adotadas apenas medidas administrativas que garantam a segurança e o bem-estar no ambiente de trabalho dos policiais. Em razão da assembleia o atendimento foi suspenso nas delegacias e demais órgãos das 8h às 18h. A assembleia discutiu ainda a negativa do Governo do Estado em atender a Polícia Civil no sentido de resgatar direitos perdidos com a publicação das Leis 609 e 611. Também foi discutido o processo promocional, que está em atraso e a necessidade de criação de uma lei específica que regulamenta as promoções. Uma nova rodada de negociação será buscada pelo Sinpol.
Não há previsão de nova assembleia até que o governo apresente nova proposta que beneficie a categoria. “Santa Catarina tem mais de 6 milhões de habitantes e conta com aproximadamente 3.460 policiais civis, número que não atende a demanda existente. É preciso de, no mínimo, o dobro de profissionais para atender a população e realizar a investigação dos crimes”, diz Amorim.
O presidente destaca que o número maior de efetivo possibilitará o cumprimento da lei, evitando o desvio de função e também o excesso de carga horária do policial, já que hoje mesmo estando fora do plantão fica de sobreaviso. “Estamos cobrando do Governo um novo projeto de lei que corrija a retirada de direitos já conquistados pela classe e promova a valorização da carreira do policial”, salienta o sindicalista.
Fonte: Rádio Catarinense