Profissionais autônomos da área da construção
civil e representantes das agroindústrias locais participaram do evento.
Na noite de terça-feira, 15, em Chapecó e quarta-feira, 16 de abril, em Herval d´Oeste, o arquiteto Rodrigo Vargas Souza, Promotor Técnico Comercial da Brasilit, empresa do grupo internacional Saint-Gobain, ministrou palestra para equipe de colaboradores da Andrade Materiais de Construção. O convite se estendeu também aos profissionais autônomos da área da construção civil, com presença ainda dos representantes das agroindústrias locais.
O tema da explanação – além das questões técnicas dos produtos da marca, manuseio, instalação e outros – também se referiu as normas de segurança em vigor no Brasil ao que se refere a produtos fabricados a base de amianto. Durante o século XX, o amianto foi intensamente utilizado na indústria nacional e internacional pela sua praticidade, abundância na natureza e baixo custo de exploração. Foi por muito tempo considerado matéria prima essencial devido as suas propriedades físico-químicas, grande resistência mecânica a altas temperaturas, bactérias e ácidos e ainda por ser incombustível durável, flexível, indestrutível, resistente e ótimo isolante.
Chamado de “mineral mágico” foi intensamente usado na construção civil, principalmente na fabricação de pisos vinílicos, telhas, caixas d’água, divisórias, forros falsos, tubulações, vasos de decoração e para plantio e outros artefatos de cimento-amianto. Já no setor automobilístico, intensamente usado na fabricação de juntas, gaxetas e materiais de isolamento e vedação e ainda nos discos de embreagens, entre outros.
Entretanto, no final do século XX a Agência Internacional de Pesquisas – IARC – relacionou o minério à ocorrência de diversas patologias, sendo elas malignas e não malignas e a classificou no Grupo 1 – onde estão listados os produtos ou matérias primas cancerígenas ao ser humano. O problema foi detectado por inúmeros casos de doenças derivados de inalação, não do consumidor final, mas dos funcionários fabricantes dos produtos ou profissionais responsáveis pela sua instalação. Entre as doenças relacionadas ao amianto, estão; Asbestose (doença causada pela deposição de fibras de asbesto nos alvéolos pulmonares, provocando uma reação inflamatória); Câncer de Pulmão; Câncer de Laringe, do Trato Digestivo e do Ovário e Mesotelioma (uma forma rara de tumor maligno, que comumente atinge a pleura, membrana serosa que reveste o pulmão, mas também incidindo sobre o peritônio, pericárdio e a túnica vaginal e bolsa escrotal).
Seguindo exemplos europeus de controle ao uso do amianto, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 1986 editou a "Convenção 162", que trata de um conjunto de regulamentações para o uso do amianto nas áreas de mineração, nas indústrias de processamento e transformação do minério. Em 1991, o Ministério do Trabalho Brasileiro publicou a Portaria nº 1, que, entre inúmeros itens de controle, proíbe o uso de amianto tipo anfibólio em produtos. Em 1995 foi promulgada a Lei número 9055 de 01/06/95 que prevê o uso controlado do amianto.
Vários municípios e estados brasileiros já possuem legislação restritiva ao uso do minério e em quatro deles já há uma proibição formal de sua exploração, utilização e comercialização, como é o caso de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Pernambuco. A comunidade europeia passou a exigir que as agroindústrias brasileiras também se adequassem as normas de segurança, exigindo reformas nos aviários dos produtores rurais, substituindo as antigas telhas de amianto por produtos que utilizassem de novas tecnologias, motivo da explanação da Brasilit na região.
De acordo com Rodrigo Souza, “a Saint-Gobain, uma das maiores empresas do ramo da construção civil no mundo, desde os anos 2000 já está totalmente adequada às medidas de segurança, extinguindo o referido minério da sua linha de produção. Foram testes ao longo de muitos anos na busca de um material que substituísse o amianto à altura quanto a sua durabilidade e qualidade do produto. A tecnologia escolhida foi o fio sintético produzido a base de polipropileno, material derivado do petróleo. Após diversos testes, chegou-se a um produto igualmente qualificado e há mais de uma década com praticidade e segurança reconhecida no mercado”.
Constituindo-se como uma das maiores revendas de produtos para materiais de construção do meio oeste e oeste catarinense e ciente de sua responsabilidade social e segurança no trabalho de seus colaborares, a Andrade Materiais de Construção também substituiu sua linha de produtos trabalhando apenas com marcas que já substituíram o amianto por novas tecnologias.
Conforme o diretor Joceli Andrade “por muitos anos nem o Brasil nem a Europa tinha conhecimento dos problemas causados e não foi fácil ao mercado mundial chegar a esta conclusão. Concluído os exames já há algumas décadas que comprovavam os riscos de intoxicação e agravamento de doenças, mais tarde se tornando lei e ainda com a descoberta das novas tecnologias por parte das grandes indústrias, que mudariam esta situação, a Andrade, é claro, optou por manter-se dentro das normas de segurança prevendo qualidade de vida da equipe de trabalho, de venda e de instalação e já alguns anos retirou de sua linha, produtos fabricados a base de amianto. Hoje o cliente que consome produtos de nossas lojas pode ter a certeza de estar levando para sua obra, produtos livres desta problemática”, afirmou Andrade.
Conforme o consultor Rodrigo Souza “estas palestras que estamos levando para todo o Brasil - no meu caso Santa Catarina, minha área de atuação - são importantes para sanar dúvidas de todos os setores - venda, estocagem e instalação - para que todos os profissionais trabalhem com a certeza de estarem seguros e oferecendo aos clientes, produtos de qualidade comprovada”, finalizou. O uso do amianto já foi proibido em 52 países.
Fonte: Diário do Vale
civil e representantes das agroindústrias locais participaram do evento.
Na noite de terça-feira, 15, em Chapecó e quarta-feira, 16 de abril, em Herval d´Oeste, o arquiteto Rodrigo Vargas Souza, Promotor Técnico Comercial da Brasilit, empresa do grupo internacional Saint-Gobain, ministrou palestra para equipe de colaboradores da Andrade Materiais de Construção. O convite se estendeu também aos profissionais autônomos da área da construção civil, com presença ainda dos representantes das agroindústrias locais.
O tema da explanação – além das questões técnicas dos produtos da marca, manuseio, instalação e outros – também se referiu as normas de segurança em vigor no Brasil ao que se refere a produtos fabricados a base de amianto. Durante o século XX, o amianto foi intensamente utilizado na indústria nacional e internacional pela sua praticidade, abundância na natureza e baixo custo de exploração. Foi por muito tempo considerado matéria prima essencial devido as suas propriedades físico-químicas, grande resistência mecânica a altas temperaturas, bactérias e ácidos e ainda por ser incombustível durável, flexível, indestrutível, resistente e ótimo isolante.
Chamado de “mineral mágico” foi intensamente usado na construção civil, principalmente na fabricação de pisos vinílicos, telhas, caixas d’água, divisórias, forros falsos, tubulações, vasos de decoração e para plantio e outros artefatos de cimento-amianto. Já no setor automobilístico, intensamente usado na fabricação de juntas, gaxetas e materiais de isolamento e vedação e ainda nos discos de embreagens, entre outros.
Entretanto, no final do século XX a Agência Internacional de Pesquisas – IARC – relacionou o minério à ocorrência de diversas patologias, sendo elas malignas e não malignas e a classificou no Grupo 1 – onde estão listados os produtos ou matérias primas cancerígenas ao ser humano. O problema foi detectado por inúmeros casos de doenças derivados de inalação, não do consumidor final, mas dos funcionários fabricantes dos produtos ou profissionais responsáveis pela sua instalação. Entre as doenças relacionadas ao amianto, estão; Asbestose (doença causada pela deposição de fibras de asbesto nos alvéolos pulmonares, provocando uma reação inflamatória); Câncer de Pulmão; Câncer de Laringe, do Trato Digestivo e do Ovário e Mesotelioma (uma forma rara de tumor maligno, que comumente atinge a pleura, membrana serosa que reveste o pulmão, mas também incidindo sobre o peritônio, pericárdio e a túnica vaginal e bolsa escrotal).
Seguindo exemplos europeus de controle ao uso do amianto, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 1986 editou a "Convenção 162", que trata de um conjunto de regulamentações para o uso do amianto nas áreas de mineração, nas indústrias de processamento e transformação do minério. Em 1991, o Ministério do Trabalho Brasileiro publicou a Portaria nº 1, que, entre inúmeros itens de controle, proíbe o uso de amianto tipo anfibólio em produtos. Em 1995 foi promulgada a Lei número 9055 de 01/06/95 que prevê o uso controlado do amianto.
Vários municípios e estados brasileiros já possuem legislação restritiva ao uso do minério e em quatro deles já há uma proibição formal de sua exploração, utilização e comercialização, como é o caso de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Pernambuco. A comunidade europeia passou a exigir que as agroindústrias brasileiras também se adequassem as normas de segurança, exigindo reformas nos aviários dos produtores rurais, substituindo as antigas telhas de amianto por produtos que utilizassem de novas tecnologias, motivo da explanação da Brasilit na região.
De acordo com Rodrigo Souza, “a Saint-Gobain, uma das maiores empresas do ramo da construção civil no mundo, desde os anos 2000 já está totalmente adequada às medidas de segurança, extinguindo o referido minério da sua linha de produção. Foram testes ao longo de muitos anos na busca de um material que substituísse o amianto à altura quanto a sua durabilidade e qualidade do produto. A tecnologia escolhida foi o fio sintético produzido a base de polipropileno, material derivado do petróleo. Após diversos testes, chegou-se a um produto igualmente qualificado e há mais de uma década com praticidade e segurança reconhecida no mercado”.
Constituindo-se como uma das maiores revendas de produtos para materiais de construção do meio oeste e oeste catarinense e ciente de sua responsabilidade social e segurança no trabalho de seus colaborares, a Andrade Materiais de Construção também substituiu sua linha de produtos trabalhando apenas com marcas que já substituíram o amianto por novas tecnologias.
Conforme o diretor Joceli Andrade “por muitos anos nem o Brasil nem a Europa tinha conhecimento dos problemas causados e não foi fácil ao mercado mundial chegar a esta conclusão. Concluído os exames já há algumas décadas que comprovavam os riscos de intoxicação e agravamento de doenças, mais tarde se tornando lei e ainda com a descoberta das novas tecnologias por parte das grandes indústrias, que mudariam esta situação, a Andrade, é claro, optou por manter-se dentro das normas de segurança prevendo qualidade de vida da equipe de trabalho, de venda e de instalação e já alguns anos retirou de sua linha, produtos fabricados a base de amianto. Hoje o cliente que consome produtos de nossas lojas pode ter a certeza de estar levando para sua obra, produtos livres desta problemática”, afirmou Andrade.
Conforme o consultor Rodrigo Souza “estas palestras que estamos levando para todo o Brasil - no meu caso Santa Catarina, minha área de atuação - são importantes para sanar dúvidas de todos os setores - venda, estocagem e instalação - para que todos os profissionais trabalhem com a certeza de estarem seguros e oferecendo aos clientes, produtos de qualidade comprovada”, finalizou. O uso do amianto já foi proibido em 52 países.
Fonte: Diário do Vale