Vítimas são de Pinhão/PR e
estariam se prostituindo forçadamente
Fonte: Rádio Catarinense
estariam se prostituindo forçadamente
A Polícia Militar, através do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) e do Serviço de Inteligência (P2) estourou um cativeiro de mulheres na madrugada desta segunda-feira (24).
O fato ocorreu por volta da 1h40 na travessa Cidade de Jales, bairro Vila Rica em Herval d’ Oeste. De acordo com o cabo Luiz Antônio Trindade, uma menor ligou para o telefone 190 da PM por volta das 20h40 para denunciar que estaria sendo mantida em cárcere privado juntamente com outras duas mulheres. O suspeito de manter as mulheres presas teria pegado o celular da menor e tirado o chip para ela não fazer ligação. Elas ficavam trancafiadas em uma casa e aproveitaram que ele saiu, como teria o hábito todo domingo. A menor conseguiu recuperar o chip e então ligou para a polícia. A vítima disse ainda que não conhece a cidade e que estava em uma rua com o nome São Paulo. Diante dessas informações a PM investigou os fatos e passou a patrulhar lugares suspeitos para tentar localizar o cativeiro. Mais tarde a PM localizou o cativeiro em um porão na travessa Cidade de Jales, ao lado da rua São Paulo. O cativeiro foi estourado e o Conselho Tutelar acionado. A menor e as duas mulheres foram encaminhadas à delegacia de polícia. Elas são de Pinhão/PR. De acordo com a menor, ela estaria se prostituindo forçadamente, após ter sido buscada no Paraná pelo suspeito com a proposta de trabalhar em um restaurante. Caso ela se negasse a fazer programa era obrigada a pagar “multa” de R$ 100, o que as impossibilitava de voltar ao Paraná. O contato da polícia com as vítimas no porão foi feito através de uma pequena janela. Elas disseram ainda que eram constantemente ameaçadas de morte caso contassem para a polícia. A PM descobriu que as mulheres faziam programa no local e também eram levadas para uma boate. O suspeito já foi identificado e a Polícia Civil dará continuidade ao procedimento.
Fonte: Rádio Catarinense