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Estrelatur pode adotar sistema eletrônico para cobrança de passagem

Falta de mão de obra está obrigando empresa 
a utilizar motoristas como cobradores

A empresa de transportes coletivos Estrelatur de Herval d' Oeste está fazendo uma experiência em algumas linhas de ônibus. Devido à falta da mão de obra no mercado no início do ano foi feito um 
levantamento com os funcionários e com o sindicato da categoria de motoristas e cobradores e se chegou a um acordo onde os motoristas também podem atuar como cobradores. Conforme o proprietário da empresa, Ivo Hack Júnior, a falta de funcionários no mercado é aliada à falta de comprometimento de alguns trabalhadores. Segundo ele, está ficando difícil se conseguir cobradores. O empresário explica que foi realizada reunião e firmado acordo coletivo onde os motoristas também  podem executar a função de cobrador, experiência que já acontece em outros municípios. Hack Junior ressalta que a entrada de passageiros ocorre pela porta dianteira para que o motorista possa fazer a cobrança da passagem. Ele comenta que há um ano vem sendo feito um estudo para implantação da bilhetagem eletrônica. Ele cita ainda que há três anos não ocorre reajuste da tarifa e que a maioria dos usuários utiliza vale-transporte em vez de dinheiro em espécie. A mudança não ocorre em todas as linhas. Segundo o empresário somente as linhas com mais fluxo de passageiros ainda contam com cobrador. Quando há passe o motorista faz a cobrança. Hack Junior pontua que pela falta de prática dos motoristas pode haver atraso nas linhas. Porém, ele salienta que a dificuldade de trânsito em Joaçaba e Herval é grande. Ele conta que há situações em que o ônibus demora até 40 minutos para cruzar a ponte entre Herval d' Oeste e Joaçaba, principalmente nos horários próximos ao meio-dia e nas sextas-feiras. Por fim, ele pede para que em qualquer caso de descontentamento o usuário deve anotar o número do ônibus e o horário e informar à empresa. O telefone está inserido no passe. Sobre a superlotação que vem se registrando em algumas linhas, Hack Junior explica que os usuários preferem o primeiro ônibus, que sempre vai lotado, e deixa o segundo que geralmente está com menos passageiros, como vem ocorrendo no bairro Jardim Cidade Alta. Ele pede que os usuários tenham calma para que isso não gere ainda mais desconforto.


Fonte: Rádio Catarinense