Apesar do atraso nas obras do Parque Olímpico de Deodoro, na zona oeste, que ainda não começaram, o Comitê Olímpico Internacional (COI) está satisfeito com o andamento das obras para os Jogos Olímpicos. A Comissão de Coordenação para os Jogos Rio 2016 do COI fez esta semana a sexta visita à cidade, que durou três dias.
A presidenta da comissão, Nawal El Moutawakel, disse que o COI ficou satisfeito com os avanços observados desde a última visita da comissão, em setembro de 2013, e da visita do presidente do COI, Thomas Bach, em fevereiro. No entanto, cobrou que os prazos sejam cumpridos. A comissão lembrou que os prazos de entrega de alguns dos locais para eventos-teste e para os Jogos Olímpicos têm sofrido atrasos e agora “não deixam margem para quaisquer derrapagens”. Porém, o COI diz que o risco de cada projeto e os prazos de trabalho foram esclarecidos e que “o senso de urgência necessário é compartilhado por todos”.
“Nós estamos muito felizes de ver os progressos no Parque Olímpico da Barra e tivemos a primeira oportunidade de visitar Deodoro. A área tem um grande potencial e estatisticamente tem o status certo para ser o Parque Olímpico adicional", disse.
O presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, lembrou que está marcada para a próxima quinta-feira (27) uma reunião “crucial” com a presidenta Dilma Roussef, para definir as responsabilidades de cada nível de governo com os Jogos.
“Essas reuniões são permanentes, não é extraordinária. É uma reunião que tem ocorrido com a Casa Civil, o Ministério do Esporte, a prefeitura, o governo do estado e o Comitê Organizador, e lá são definidas algumas ações que têm que ser feitas por cada um deles que representa a matriz de responsabilidade. Não é uma questão exclusiva de definir os valores de cada uma, e sim de poder acompanhar o desenvolvimento que vem periodicamente dessas ações”.
A comissão disse ter confiança de que os três níveis de governo cumprirão com todas as obrigações acordadas e entregarão os equipamentos esportivos e obras de infraestrutura a tempo, bem como garantirão a segurança para a realização do evento e o uso seguro das águas da Baía de Guanabara, que não será totalmente despoluída até a competição.
Fonte: Akemi Nitahara - Agência Brasil Editor: Carolina Pimentel