Volta ao trabalho pode ser benéfica quando
há satisfação com o ambiente profissional
Fonte: Diane Ziemann - Puel Assessoria de Imprensa
há satisfação com o ambiente profissional
A psicóloga Kristiane Rocha é especializada em neurociência, psicopedagogia e psicologia sistêmica. |
Um tempo dedicado ao descanso, à falta de rotina, ao ócio. Assim são as férias, até acabarem. E quando os 30 dias da merecida paz e sossego terminam, é hora de retomar a vida cotidiana. Uma boa forma de começar é
organizando previamente o retorno, ajeitando o que será necessário para o trabalho aos poucos, mesmo estando em casa. “Eu, por exemplo, revejo a agenda e as fichas dos pacientes”, ilustra a psicóloga especializada em neurociência, psicopedagogia e psicologia sistêmica da Le Santé - Centro Avançado em Oncologia, de Lages, Kristiane Rocha.
Para quem mantém uma boa relação com o trabalho, voltar ao emprego é mais fácil. “Algumas pessoas até sentem saudade do local em que trabalham”, lembra a psicóloga. O oposto ocorre com quem está insatisfeito com o ambiente profissional. “Quando a pessoa não gosta do que faz, sair de férias é um alívio e retornar é árduo”, diz.
O descontentamento pode se tornar uma fonte de estresse capaz de afetar o corpo e desencadear doenças. Para amenizar a situação, uma alternativa é encarar esse período como transitório. “Às vezes a condição da pessoa exige que ela trabalhe, independente de gostar do que faz ou não, e até ela se organizar para poder realizar o que realmente a satisfaz, é válido viver a realidade sob outra perspectiva”, sugere Kristiane.
Sem férias não dá
O período de descanso é necessário para a cabeça e para o corpo, mas a volta é tão necessária quanto o repouso, na opinião da psicóloga. “A rotina é necessária para organizar o dia a dia”, afirma.
Não há como passar a vida toda de férias. Por outro lado, trabalhar ininterruptamente, sem intervalo, também não é recomendado. “Esse período [de férias] é necessário”, segundo a psicóloga Kristiane Rocha.
A questão é que algumas pessoas só percebem o quanto precisam de uns dias longe do trabalho quando decidem finalmente tirar um tempo para relaxar ou quando alguma doença exige que se afastem dos compromissos profissionais.
Fonte: Diane Ziemann - Puel Assessoria de Imprensa