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Ex-vice presidente da Coperio rompe o silêncio e concede entrevista a Rádio Catarinense

Para Geraldo Ferronato, denúncia 
não passou de uma grande farsa

O ex-vice presidente da Coperio de Joaçaba, Geraldo Ferronato, considerado inocente numa ação judicial que investigou crimes de estelionato e apropriação indébita, rompeu o silencio e 
concedeu uma entrevista exclusiva a Rádio Catarinense nesta quarta-feira (26).  A sentença de primeiro grau, que ainda cabe recurso em instâncias superiores, foi publicada na última segunda-feira (24). O juiz considerou que não existiram provas suficientes para a condenação e julgou improcedente a denúncia oferecida pelo Ministério Público.


   Geraldo Ferronato, que atualmente está residindo em Joinville, se considera injustiçado principalmente em razão do comportamento de pessoas que o julgaram e o condenaram através das redes sociais sem mesmo ter conhecimento dos fatos. “Você ser acusado da maneira como fomos, expondo a família, pessoas que jamais conheci e que nunca vi na vida, isso é um grande sofrimento” desabafou Ferronato. Segundo ele os fatos que foram criados, e investigados no decorrer do processo, foram uma grande farsa. Na entrevista Geraldo Ferronato agradeceu ao advogado Alexandre Traiczuk e as testemunhas que foram arroladas no processo e sustentaram depoimentos importantes. “Isso tudo fez crescer ainda mais nossa fé na Justiça e nos amigos” disse o ex-dirigente. Ferronato entende que a acusação foi uma tentativa de responsabilizá-lo pelo que ele considera um insucesso e desmandos na Coperio que culminou com a fusão com a Copérdia.

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Cooperativa vai recorrer da decisão no TJ

O advogado da extinta Coperio, José Frâncio, anunciou na manhã desta quarta-feira (26) que a cooperativa ingressará com recurso no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ) solicitando que seja revista a decisão que consta na sentença. Ele disse que a cooperativa continua entendendo que os réus cometeram inúmeras irregularidades para obtenção de vantagens. O advogado José Frâncio, juiz aposentado, ao avaliar a sentença, explicou que o magistrado local entendeu que as provas que constam no processo não foram suficientes para um decreto condenatório. Segundo ele, diante de uma dúvida sobre a autoria/responsabilidade o juiz optou pela absolvição, pois somente uma prova absoluta leva a condenação de um réu. Diante do inconformismo e frustração, a Cooperativa vai interpor recurso jurídico no TJ na tentativa de convencer os desembargadores, com provas documentais e testemunhais, de que as irregularidades aconteceram. O processo tem quase 3 mil folhas e é de grande complexidade.

Fonte: Rádio Catarinense