O carnavalesco Jorge Zamoner fala sobre os desafios de uma nova escola e de sua experiência de mais de 30 anos de carnaval.
Nossa matéria especial de hoje sobre o carnaval 2014, traz para os leitores um pouco do que será o desfile da Acadêmicos do Grande Vale.
A Acadêmicos, escola criada no ano de 2013, vem para seu segundo ano de desfile acreditando na garra e no potencial dos que dedicam voluntariamente seu tempo para fazer com que a agremiação possa mostrar um grande carnaval.
Como rege o regulamento da Liga Independente das Escolas de Samba de Joaçaba e Herval d’Oeste (LIESJHO), somente após o terceiro ano desfilando, a agremiação passa a pontuar e participar efetivamente da disputa. Durante esse período a escola também não recebe nenhum recurso financeiro por parte da Liesjho.
Para Jorge Zamoner, mesmo tendo participado mais ativamente da Liesjho e entender o processo de somente contribuir financeiramente com a escola após os três anos de estruturação, ele percebe hoje que essa não é uma boa forma de motivação e sim um fator que quase inviabiliza a entrada de outras agremiações no carnaval.
Para Jorge Zamoner, carnavalesco da Acadêmicos, esse é um grande diferencial já que os que contribuem durante o ano para que a escola possa desfilar, fazem com garra e amor. “Viemos durante todo esse tempo trabalhando com muita dedicação. Pode-se perceber a partir do trabalho de muitos colaboradores, que a comunidade realmente possui uma vocação não somente para o carnaval, mas para se mobilizar por um objetivo”, salienta.
Zamoner salienta que o carnaval é um momento em que podem ser colocadas em prática todas as formas de expressão artística, seja o indivíduo um soldador, músico, pintor, desenhista entre outros profissionais. O carnavalesco lembra que no ano passado a escola entrou na avenida cumprindo o mínimo exigido pela liga e que esse ano a Acadêmicos vem mais estruturada, com 16 alas.
O enredo faz uma homenagem a João Paulo Dantas, uma das personalidades que batalharam para que o carnaval de Joaçaba chegasse ao nível que hoje se encontra. Antes de falecer, João Paulo havia desenvolvido o enredo para uma escola de outro município, porém, como o tema não foi usado na ocasião, está sendo aproveitado pela Acadêmicos em forma de homenagem.
O enredo conta a história de um viajante que resolve percorrer o mundo na busca de um local melhor para se viver e acaba descobrindo que o Brasil é o lugar ideal. O contexto será representado além das 16 alas, por seis carros alegóricos e cerca de 600 a 700 componentes.
Outra questão ressaltada por Zamoner, foi a importância da contribuição da escola Aliança, o carnavalesco Zezo, da Unidos do Herval, bem como de outros colaboradores. Ele informa que sem essa ajuda, seria inviável para a escola fazer o carnaval.
“Fui carnavalesco da Vale Samba durante 30 anos e isso me ajuda a superar alguns problemas presentes nesse processo de criação de uma escola. Porém, vamos para a avenida e faremos nosso papel no mesmo nível das demais escolas”, cita Zamoner.
Fonte: ederluiz.com
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| Jorge destaca a vocação da comunidade para o carnaval e o voluntariado. |
A Acadêmicos, escola criada no ano de 2013, vem para seu segundo ano de desfile acreditando na garra e no potencial dos que dedicam voluntariamente seu tempo para fazer com que a agremiação possa mostrar um grande carnaval.
Como rege o regulamento da Liga Independente das Escolas de Samba de Joaçaba e Herval d’Oeste (LIESJHO), somente após o terceiro ano desfilando, a agremiação passa a pontuar e participar efetivamente da disputa. Durante esse período a escola também não recebe nenhum recurso financeiro por parte da Liesjho.
Para Jorge Zamoner, mesmo tendo participado mais ativamente da Liesjho e entender o processo de somente contribuir financeiramente com a escola após os três anos de estruturação, ele percebe hoje que essa não é uma boa forma de motivação e sim um fator que quase inviabiliza a entrada de outras agremiações no carnaval.
Para Jorge Zamoner, carnavalesco da Acadêmicos, esse é um grande diferencial já que os que contribuem durante o ano para que a escola possa desfilar, fazem com garra e amor. “Viemos durante todo esse tempo trabalhando com muita dedicação. Pode-se perceber a partir do trabalho de muitos colaboradores, que a comunidade realmente possui uma vocação não somente para o carnaval, mas para se mobilizar por um objetivo”, salienta.
Zamoner salienta que o carnaval é um momento em que podem ser colocadas em prática todas as formas de expressão artística, seja o indivíduo um soldador, músico, pintor, desenhista entre outros profissionais. O carnavalesco lembra que no ano passado a escola entrou na avenida cumprindo o mínimo exigido pela liga e que esse ano a Acadêmicos vem mais estruturada, com 16 alas.
O enredo faz uma homenagem a João Paulo Dantas, uma das personalidades que batalharam para que o carnaval de Joaçaba chegasse ao nível que hoje se encontra. Antes de falecer, João Paulo havia desenvolvido o enredo para uma escola de outro município, porém, como o tema não foi usado na ocasião, está sendo aproveitado pela Acadêmicos em forma de homenagem.
O enredo conta a história de um viajante que resolve percorrer o mundo na busca de um local melhor para se viver e acaba descobrindo que o Brasil é o lugar ideal. O contexto será representado além das 16 alas, por seis carros alegóricos e cerca de 600 a 700 componentes.
Outra questão ressaltada por Zamoner, foi a importância da contribuição da escola Aliança, o carnavalesco Zezo, da Unidos do Herval, bem como de outros colaboradores. Ele informa que sem essa ajuda, seria inviável para a escola fazer o carnaval.
“Fui carnavalesco da Vale Samba durante 30 anos e isso me ajuda a superar alguns problemas presentes nesse processo de criação de uma escola. Porém, vamos para a avenida e faremos nosso papel no mesmo nível das demais escolas”, cita Zamoner.
Fonte: ederluiz.com