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| Foto: Giuliano Pedroso/JDV |
Natural de Concórdia, no oeste do estado, Oumar Cassol, de 36 anos veio residir em Joaçaba para treinar judô há cerca de 20 anos. Desde então é um apaixonado pelo esporte. Faixa preta em judô treinou e participou de competições representando o município que abriu as portas em uma região que já começava a se destacar no esporte nacional. Os anos passaram, a experiência cresceu, idade aumentou a determinação e entusiasmo o judoca que hoje tem formação em educação física se aprimorou, tanto que em 27 anos Cassol passou de uma promessa no esporte a um dos selecionados em Santa Catarina para se aperfeiçoar ainda mais no judô. Cassol é um dos dois selecionados do estado para fazer parte do curso de formação de técnicos do Comitê Olímpico Brasileiro projetando as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro e 2020 no Japão.
O professor de judô da associação Meio Oeste de Judô e também das escolinhas de Treze Tílias Oumar Cassol, está participando no Rio de Janeiro de um curso de formação de técnicos do Comitê Olímpico Brasileiro projetando as Olimpíadas de 2016 no Rio e 2020 no Japão.
Explicou Cassól, que um dos projetos do comitê Olímpico Brasileiro é de capacitar para as próximas Olimpíadas formar novos técnicos formadores de talentos e do aperfeiçoamento de atletas de alto rendimento.
Esse curso já vem sendo realizado em outras modalidades como atletismo e agora em um segundo momento contempla o judô e outras lutas associadas.
Foram secionados 32 profissionais em todo o país, destes 16 vão focar no desenvolvimento de atletas de 12 aos 14 anos e outros 16 técnicos acima destas idades.
De malas prontas e ansioso para voltar ao Rio de Janeiro, Cassol recebeu a equipe do Jornal Diário do Vale, na sua residência, no bairro Vila Pedrini onde construiu uma família com a formação do esporte. “Minha esposa veio comigo de Concórdia para Joaçaba. O casal pratica judô, são professores de educação física e arrumamos tempo para criar como nos mesmos dizemos o nosso maior troféu, nossa filha. Solidário, Cassol ainda se dedica a solidariedade, auxiliando e promovendo a atividade física para um jovem com Síndrome de Down que frequentemente visita o treinador. O esporte levou o judoca e técnico para o México, Argentina, Uruguai e outros países da America.
Experiência com os ídolos do judô brasileiro
A principal vantagem dessa formação que exige aulas a distância e presencial é a aproximação com os melhores técnicos e judocas do país. Alguns que já conquistaram o tão sonhado ouro olímpico e levaram a bandeira brasileira no ponto mais alto do pódio e quem sabe levar mais um catarinense para as tão sonhadas Olimpíadas. “Se você não sonhar não sonhar com isso você vai acabar sendo um medíocre. Eu carrego comigo e tento passar para meus alunos que a gente tem que sempre pensar no máximo que pode chegar lá. Eu sonho, mas sou muito realista. Para você ter uma ideia nessa capacitação vão participar os atletas atuais da seleção brasileira de judô, Rosicleia Campos, Mario Tsutsui, o técnico da campeã olímpica a Sarah Menezes, o Expedito Falcão que também vai ser meu colega de equipe. Só por estar no meio deles, pra mim já é ótimo. Vou estar sempre buscando me aprimorar. Mas a principal vantagem de tudo isso vai ser o conhecimento que eu vou estar adquirindo junto a essas pessoas e quem vai ganhar com isso vão ser os nossos alunos aqui da região”, comenta Cassol.
Comissão técnica da Seleção Catarinense de Judô
Cassol é faixa preta no judô há 19 anos, que leva em média cerca de 10 para se conquistar o mais alto grau da modalidade. Foram através dos professores Edimar de Oliveira Pinto, o Edinho e Ysao Yamaguti que Cassol e a esposa Fabrícia Zuccy Cassol, de 35 anos chegaram ao município de Joaçaba e Cassol já começou a monitorar alguns atletas. “Ano passado tive a frente de cinco seleções catarinenses cada um com seu campeonato nacional e principalmente a seleção sub 23 já referência nacional. O ano de 2013 foi muito bom. Foram várias conquistas em todas as categorias do sub 13 até o adulto onde tivemos campeões brasileiros e pan-americanos”, explica. “Em média temos três eventos por mês. Hoje sou técnico de Joaçaba, técnico de Treze Tílias onde tenho um projeto que iniciei há nove anos, sou técnico e coordenador técnico da Seleção Catarinense de Judô e tive algumas experiências internacionais”, finalizou Cassol.
Cassol avaliou o ano de 2013 como muito bom.
Destacou que Foram várias conquistas em todas as categorias
do sub 13 até o adulto onde teve campeões brasileiros e pan-americanos.
Em Treze Tílias o professor tem um projeto que iniciou há nove anos, também é técnico e coordenador técnico da Seleção Catarinense de Judô.
Fonte: Giuliano Pedroso - Diário do Vale / Rádio Tropical FM