Decisão leva em conta excesso de casos
de pacientes que deveriam procurar
postos de saúde
de pacientes que deveriam procurar
postos de saúde
A direção do Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) vem gradativamente adotando medidas para desafogar o pronto-socorro sobrecarregado de pacientes que poderiam receber atendimento médico nos postos de saúde dos municípios.
Primeiramente foi implantado o Protocolo de Manchester, que é a seleção de casos preferenciais de atendimento através de cores. Depois veio a limitação de horário de atendimento até a 1 hora da madrugada retomando às 6 horas, sendo que nesse período somente são atendidos casos encaminhados pelo SAMU e Corpo de Bombeiros. Agora, a direção do HUST decidiu atender somente casos de urgência e emergência. A medida passa a valer a partir doa próxima quarta-feira (08). “Nós vamos ficar, exclusivamente, como ponto de atenção das redes de urgência e emergência, os outros casos vão ser naturalmente devolvidos para que as prefeituras tomem conta, que é quem deve fazer a atenção básica”, esclarece. Segundo o diretor do HUST, Adgar Bittencourt, como o município de Joaçaba irá implantar o Pronto Atendimento Ambulatorial em caráter experimental, que funcionará na Unidade Central para atender os pacientes também no horário da noite entre as 17h30 e 23h30, diminuirá consideravelmente a demanda no hospital. “Nós não conseguimos ter as nossas equipes treinadas e preparadas para atender a nossa obrigação que é atender os casos graves e com frequência nós temos dificuldade de prestar o serviço adequado porque estamos fazendo aquilo que não é o nosso serviço, que não é atender os casos mais simples que devem ser atendidos nos postos de saúde, ESF’s e assim por diante”, reitera. Bittencourt comenta que outros municípios já vêm adotando o sistema de pronto atendimento nos postos de saúde com horário ampliado ou de plantão. Em Joaçaba o projeto do Pronto Atendimento Ambulatorial foi aprovado pela Câmara de Vereadores e conta com o apoio do Conselho Municipal de Saúde. O diretor do HUST considera que o hospital vem atendendo casos que não são da competência dele e sim das unidades de saúde dos municípios.
Fonte: Rádio Catarinense