Desde outubro de 2011, 63 mil cirurgias foram realizadas, em toda Santa Catarina, por meio do Mutirão de Cirurgias eletivas. A Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com o Ministério da Saúde, investiu, desde o início do programa, R$ 47,2 milhões para tirar catarinenses da fila de espera para cirurgias de menor gravidade, como catarata, varizes e hérnia.
Na próxima semana, nos dias 4 e 5 de fevereiro, o secretário-adjunto de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, vai a Brasília em busca de recursos para manter a parceria com o governo de Santa Catarina. "Não podemos acabar com o mutirão de cirurgias enquanto houver pessoas na fila", afirma o secretário-adjunto, ao explicar que a implantação do Programa gerou benefício tanto para os catarinenses que saíram das filas de espera quanto para hospitais de pequeno e médio porte que atendem pelo SUS, em todo o Estado. "Muitos hospitais do interior têm taxa de ocupação pequena. E realizar essas cirurgias gerou receita para essas unidades de saúde", explica Casagrande.
Desde setembro de 2011, quando o Ministério da Saúde começou a dar aporte de recursos ao programa, foram feitos 27 mil procedimentos ambulatórias (cirurgias de catarata) e 26 mil cirurgias hospitalares (que precisam de internação), além de cerca de 10 mil cirurgias múltiplas, que são procedimentos cirúrgicos em mais de um órgão no mesmo ato, com uma única anestesia.
Meta foi superada em 2013
Os mutirões de cirurgias eletivas contabilizaram 28.336 procedimentos de janeiro a novembro de 2013, ultrapassando a meta das 20 mil cirurgias estabelecidas pelo Ministério da Saúde para todo o ano. Do total, 14.016 foram cirurgias hospitalares (que precisam de internação) e 8.703 procedimentos ambulatoriais (cirurgias de catarata), com investimento de R$ 21 milhões.
De 2011 a 2013, as cirurgias eletivas foram feitas em hospitais filantrópicos e municipais de todo o Estado que realizam atendimento via SUS. "Este ano vamos fazer cirurgias eletivas também nos hospitais públicos estaduais, aos sábados, domingos e feriados. Isso tudo por conta do novo Plano de Gestão da Saúde, que impõe metas de produtividade para os hospitais públicos e para os profissionais que neles atuam", explica a secretária de Estado da Saúde, Tânia Eberhardt.
Os procedimentos mais procurados são os de catarata e cirurgia geral (vesícula, hérnia e varizes). Além desses, o Projeto de Mutirão de Cirurgias Eletivas realiza procedimentos nas especialidades de otorrinolaringologia (amígdalas e adenóide)e ortopedia. Desde julho de 2012, a Secretaria de Estado da Saúde também incorporou ao mutirão as especialidades de ginecologia e urologia, devido à grande demanda para esses procedimentos.
As pessoas que precisarem realizar as cirurgias eletivas que fazem parte do mutirão devem procuram o posto de saúde mais próximo.
Fonte: Rádio
Videira AM