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Herval d’ Oeste: Irmãos são encontrados vivendo em condições subumanas

Menino de 8 anos e adolescente de 17 anos estavam em meio a lixo, fezes e urina de rato

Uma criança e uma adolescente foram encontrados vivendo em condições subumanas em Herval d’ Oeste. A constatação foi feita pela Polícia Militar, por volta da meia-noite desta quarta-feira (22) quando foi chamada para 
atender uma ocorrência de ameaça em uma residência localizada na rua São Paulo, bairro Vila Rica. No local a PM conversou com uma mulher que informou que os sobrinhos que moram ao lado - no mesmo terreno são três residências - estavam alterados, possivelmente pelo uso de entorpecente, depredando a residência com pedaços de pau e cano de ferro, ameaçando inclusive a mãe e uma idosa. Os suspeitos eram um adolescente de 16 anos e um homem de 19 anos. Ambos fugiram do local. Com autorização, os policiais entraram na residência da dupla onde encontraram vestígios de uso de entorpecente, como papeis com restos de cocaína, cachimbo para uso de crack e cigarro de maconha. Segundo o tenente Thales Cardano Fortes Meneses, o que chamou atenção dos policiais foram as condições da residência em total estado de abandono. A mulher que estava na casa se identificou como a mãe dos agressores, porém, não soube precisar sobre a criação dos filhos. “Ela não soube dizer onde eles andavam, o que faziam da vida, meio que inerte em relação à criação dos próprios filhos”. Conforme o tenente havia alimentos estragados dentro da geladeira, em cima do fogão, muito lixo espalhado, comida estragada no chão, pacotes de alimentos abertos com fezes de rato e odor forte de urina do animal. A surpresa maior foi quando os irmãos, um menino de 8 anos e uma adolescente de 17 anos, filhos da dona da casa que é viúva, foram encontrados deitados em um colchão fino, molhado, praticamente no chão, em condições subumanas de vida. Imediatamente a assistente social do município foi chamada, bem como o Conselho Tutelar, que ficaram responsáveis por tomar as providencias. A PM continuou as rondas nas imediações da casa para tentar encontrar os agressores, mas eles não foram localizados. “Impactou porque nós somos acostumados a adentrar a residência e combater o crime, mas o que chamou atenção foi a precariedade desse lar”, disse o oficial.




Fonte: Rádio Catarinense